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ANEDONIA, um sintoma psíquico que indica falta de prazer na vida
Há mais de um ano não escrevo sobre minhas experiências de vida pessoal. Como me sinto melhor neste momento, arrisco-me a contar-lhe mais um capítulo. Farei um resumo. Agüente firme, que lá vem história!
A partir do segundo semestre do ano de 2012, após viver seis longos anos sob forte tensão emocional e estresse, cheguei ao ponto de exaustão psíquica, mas não a um quadro depressivo grave. Estava muito cansada. Depois de perder a visão do olho esquerdo por causa de um câncer e, posteriormente, acabar perdendo o próprio globo ocular, perder o companheiro por causa de um infarto, submeter-me à histerectomia, ablação cardíaca por arritmia, catarata e por fim, saber do diagnóstico da doença de Alzheimer de minha mãe, era natural sentir-me exaurida, não é mesmo?
Além disso tudo, nesse período, sofri um assalto ao estacionar meu carro, em plena luz do dia. Felizmente, consegui reunir forças e lutei pela vida, pois desejava continuar respirando, apesar dos pesares. Queria ser feliz de novo, de alguma maneira.
Durante essa triste jornada, eu fazia o mínimo necessário para sentir-me viva: acordava pela manhã, tomava banho, vestia-me, arrumava-me. Tomava o café-da-manhã, e, por hábito, lia o jornal mas sem muita atenção. Obstinadamente, cumpria à risca meus compromissos sociais: pagamentos bancários, compras para a casa, consultas e exames médicos, escrevia alguns textos, participava de reuniões de trabalho voluntário, assistia um pouco de TV e vez ou outra escolhia um filme interessante para assistir ou um livro para ler. Nesse período também fiz algumas viagens de descanso, na companhia de minha filha, minha irmã, ou de amigas. Mas, sempre sentia um grande vazio dentro de mim.
Ajudava minha filha, irmãos, amigas, empregada, como também atendia a minha mãe idosa, na medida do possível. Mantinha contato com os amigos. Sempre com pouca energia, sem entusiasmo algum, em silêncio ou falando pouco. A paciência abandonara-me e sentia-me irritada. Até mesmo minha voz forte, enfraqueceu. Não era propriamente uma pessoa infeliz, mas tampouco era feliz. Além dos tratamentos médicos convencionais alopáticos, também fazia tratamento homeopático. Lutava contra a inércia e a desolação. Não me entregava à tristeza.
Nesse período, frequentemente, lembrava-me da bela música composta por Sérgio Ricardo e Glauber Rocha, “Perseguição “. Eu, tal qual o Corisco do bando de Lampião, me recusava a entregar-me. Se quiser ouvi-la, bastará clicar aqui:
http://www.vagalume.com.br/sergio-ricardo/perseguicao-sertao-vai-virar-mar.html
Um certo dia decidi buscar ajuda psicoterapêutica. Era preciso fazer algo pela minha saúde mental. Queria reencontrar a alegria que havia perdido. Sempre fui uma pessoa feliz – quase eufórica! – falante, cantante, otimista, de bom humor e sempre ocupada com afazeres os mais diversos, mesmo após a aposentadoria. Parecia ligada numa tomada 220v. Tinha energia vital sobrando. Entretanto, após tanto sofrimento, passei a viver no “modo avião ” – aquele do celular – ou seja, ligada apenas no “piloto automático “. Porém, como pode perceber, não me tornara uma estátua. Movia-me, embora lentamente. E tinha plena consciência de que há coisas piores no mundo. Mas, era claro que eu não ia bem.
Meu sono diminuíra muito, porém eu não permanecia na cama. Levantava-me cedo – por volta das 7 horas – e vivia meu dia. Um de cada vez. Sem prazer algum. Essa era a questão. Perdera o prazer de ouvir música, conversar, marcar compromissos com amigos, abraçar as pessoas. Sair à noite? Nem pensar! Queria apenas cumprir minhas tarefas e ficar quieta em minha casa, na companhia de minha cadela Nina. E pensar na vida, no meu futuro. Refletir sobre os acontecimentos. Sentia a morte à espreita. Haveria futuro para mim? De que amanhã, afinal? Confesso que sentia – e ainda sinto – muitas saudades de meu companheiro Vicente.
Então, iniciando uma terapia cognitiva-comportamental , a psicóloga ouviu-me atentamente. Depois de algumas sessões de longas conversas, ela disse-me o seguinte: você vive um quadro de anedonia, como sintoma isolado, levada a ele por exaustão. Assegurou-me de que eu sairia daquela situação e que ela me ajudaria nisso. Foram muitas conversas, práticas de relaxamento e exercícios físicos para combater e aprender a controlar o estresse. Dediquei-me a recuperar o prazer de viver. Não há solução mágica. É preciso bastante esforço pessoal. Lembrava-me do mito de Sísifo: eu chegava com a pedra ao cume e ela rolava pela ribanceira abaixo. Começava a subida de novo. Todos os dias.
Após uns dez meses de terapia, eu já conseguia tomar algumas decisões importantes para mim e via uma “luz no fim do túnel”: ninguém sabe se haverá futuro, nem mesmo as pessoas felizes e saudáveis. Portanto, esse não era um problema só meu. Melhor parar de pensar nisso e agir no presente, sonhando com um futuro melhor. Tocar o barco.
Aos poucos, contando com o carinho de familiares e amigos (as), consegui sentir prazer em cuidar das pequenas coisas do cotidiano. Voltei a ouvir música diariamente, cantar e dançar acompanhando o som. Passei a cuidar mais da minha alimentação diária e a beber cerveja ou vinho – com ou sem álcool – com prazer e sem compulsão. Mesmo sozinha. E, com bom humor, vou levando a vida. A solidão não me assusta. Sempre gostei um pouco de estar só. Quando jovem, viajei pelo mundo sozinha, algumas vezes. Leio muito. Livros sempre foram a minha companhia constante.
Já não faço psicoterapia. A ajuda que ela me deu foi importante e considerável, mas preferi seguir sozinha. Ainda há uma grande caminhada pela frente, acho eu. Continuo buscando realizar algum sonho que possa proporcionar-me prazer. Já tentei aprender canto, ser fluente na língua inglesa, fazer Pilates, Ioga etc. Não houve fluxo. Estanquei. Todavia, quando escrevo ou leio, não percebo o tempo passar. Enquanto isso, saboreio a vida. As vezes ela tem gosto de limão, outras vezes de chocolate.
Bem, mas quando eu ouvi, pela primeira vez na vida, a palavra “anedonia” não tinha a menor idéia do que ela significava. A psicóloga explicou-me, evidentemente, o sentido dela, mas ao chegar em casa fui consultar meus dicionários. E, na falta do Oráculo de Delfos, fiz o que milhões de seres humanos fazem hoje em dia, que é consultar o “Dr. Google “. E entendi melhor tudo aquilo. Por isso, atrevo-me a escrever hoje sobre isso. É para compartilhar com você caro (a) leitor (a), o que aprendi nessa caminhada. Vamos lá.
Começando pelo nosso dicionário de língua portuguesa, o Houaiss, a palavra anedonia significa (1) incapacidade de ter prazer ou divertir-se; (2) forma especial de rigidez afetiva em consequência de experiências traumáticas de vida (p.ex., passagem do indivíduo por um campo de concentração).
Prosseguindo, temos o significado de Anedonismo no Dicionário de Psicologia, organizado por Roland Doron e Francoise Parot, ambos da Universidade de Paris, com tradução de Odilon S.Leme, publicado pela Editora Ática, SP: “Assim como a psicologia das emoções se interessou recentemente pelo hedonismo, a psico-patologia parece dedicar um novo interesse ao anedonismo, definido, desde 1913, por T.Ribot, como a perda da capacidade de experimentar o prazer. […]Vários autores puderam encontrar a mesma proporção (cerca de 12 a 15%) de depressões anedônicas no conjunto dos estados depressivos, mas o sintoma isolado, mesmo de forma discreta, é mais frequente. […] Seu caráter exclusivamente subjetivo deve evitar que ele seja confundido com o embotamento afetivo, que implica sinais de observação além da vivência de indiferença afetiva. O Anedonismo pode ser medido por escalas de avaliação. (R.Jouvent).
Caso você queira entender melhor esse sintoma psíquico, recomendo a leitura do livro ” A ANEDONIA – A insensibilidade ao prazer “, escrito por Gwenole Loas, com tradução para o português por Rita Rocha, publicado pela CLIMEPSI EDITORES, Lisboa-Portugal, 2006.
Gostaria de dizer a você que o antônimo de anedonia é hedonismo. E o que significa hedonismo? Essa é uma palavra que se origina de outra palavra grega, “hedonê ” que, por sua vez, significa prazer ou vontade.
O hedonismo, segundo o “Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia, André Lalande, significa “Toda doutrina que tome por princípio único de moral que é necessário procurar o prazer e evitar a dor, considerando nestes fatos apenas a intensidade do seu caráter afetivo, e não as diferenças de qualidade que podem existir entre eles. Especialmente, refere-se a doutrina da Escola de Cirene (Escola hedonística).
Para entender melhor essas colocações de hedonismo, indico-lhe dois livros que li: (1) “A Euforia Perpétua – ensaio sobre o dever de felicidade “, escrito por Pascal Bruckner, com tradução de Rejane Janowitzer, DIFEL-RJ, 2002; (2) “Manual do Hedonista – Dominando a esquecida arte do prazer “, escrito por Michael Flocker, com tradução de Talita M.Rodrigues, Rocco-RJ, 2007.
É isso. Todavia, devo dizer que, o que mais me trouxe compreensão de fato do que era um quadro de anedonia, foram as imagens de um curta metragem – com 6 minutos de duração – denominado, justamente, “Anedonia“. Foi filmado na Academia Internacional de Cinema (SP), Intensivo de Cinema Digital, 2º semestre de 2009, com a participação de Armando León Carvalho, Amélia Jamile Farah, direção de Leonardo Grubman, roteiro Rafael Rodrigues. Um belo trabalho o deles. Para assisti-lo bastará clicar neste link:
Também encontrei algumas músicas ligadas a esse tema. O músico argentino Charly Garcia, p. exemplo,expressa bem a angústia contida com sua música “Anhedonia “. Aqui segue a letra e abaixo o link para ouvi-la, se assim você desejar:
El tiempo vuelve a pasar/ pero no hay primavera en Anhedonia./ El tiempo vuelve a llorar pero no hay primavera en Anhedonia./ Y aunque las luces son suaves/ y el cine está aquí/ no hay nada que hacer de noche no pasa nada/ nada más que el tren./ Un ángel vuela en París y un chico nace casi en Anhedonia/ Está tan lejos de aquí/ porque ella sólo vive en Anhedonia. Ella hizo un pacto de sangre/ a pesar de mí/ No tengo que volver/ sangre en la calle, calle No hay que vivir así./ Porque antes que tu madre/ mucho antes que el dolor./ El amor cambia tu sangre/ Porque la noche es tan suave/ y el tiempo feliz/ no tengo que hacer maletas/ no siento nada.
E, o músico brasileiro Arnaldo Antunes deu sua versão de anedonia, com a canção denominada, adequadamente, “Socorro ” Segue o link para ouvi-la na bela interpretação da cantora Cassia Eller (1962-2001):
A vida continua e permaneço otimista. O copo com líquido pela metade me parece meio cheio. Apenas, percebo que perdi aquela animação toda que um dia eu tive. E, ainda, não consigo sentir prazer em fazer exercícios físicos… Agora eu “voo” baixo e estou “plugada” em 110v, não mais em 220v! Mas, verdade seja dita, nesse tempo eu também envelheci, oras! Já completei 67 anos! Mantenho-me perto das pessoas queridas. Desacelerei meu ritmo diário e reduzi bastante meus compromissos. Sou feliz mesmo assim. Sinto prazer em acordar pela manhã e ter a perspectiva de viver mais um dia. Há sempre o que fazer. Gosto muito de ir ao cinema e vou. Mas confesso que não me sinto pronta para voar mais alto.
Também tenho prazer em escrever neste blog para você, caro leitor (a) . Viver é, de fato, maravilhoso! É isso o que penso e sinto. E respiro. Não importa que os azares venham aos pares. Há dentro de nós uma força vital que, às vezes, precisa apenas ser acionada com determinação. Buscar ajuda é fundamental. Dar asas à imaginação também é. Como dizem os jovens de hoje: aperte o play ! E vai!
Para finalizar, encontrei uma música brasileira bem pertinente a esse assunto e que você poderá ouvir clicando no link logo abaixo: “Aprendendo a jogar “, de Guilherme Arantes, na belíssima voz da saudosa e amada cantora Elis Regina:
E você, é feliz? Sente prazer em viver, ou nunca pensou nisso antes?
Inês do Amaral Büschel, em 03 de maio de 2014.
Oi
Assim como vc eu tambem perdi a visão do olho esquerdo por um melanoma. Foi triste no começo, mas com ajuda de amigos superei e entrei em um estado de euforia. Hoje esta fazendo 2 meses do evento. Estou me sentindo assim, como se fosse um robo, faço tudo meio automatico. Li sua materia, vou tentar sair dessa. A vida é muito bonita e eu vou curtir muito.
Olá, Cledia, prazer em conhecê-la! Desde já desejo a você ótima recuperação e vida longa. Faça isso mesmo, tente sair da letargia. Encontre alguma atividade que lhe traga alegria e prazer. Dançar por exemplo. Quando, há oito anos, recebi alta-médica pós-braquiterapia, a cirurgiã disse-me: vá ser feliz! Tomei isso como uma ordem. Aos poucos, encontrei uma maneira pessoal de levar a vida com alegria. Cledia, escreva-me sempre que quiser, ok? Abraços. inês
É muito bom poder desabafar, estou marcando um psiquiatra, preciso fazer alguma coisa. Tem dias que estou bem que o que me aconteceu não me faz sofrer, porem em outros quando vou tirar a protese para a higiene e olho, me da uma angustai e quando coloco novamente, tenho a impressão que vou enxergar. Tenho um pouco de limitações, principalmente quando estou andando pelas ruas, do meu lado esquerdo fica o ponto cego e se alguem passar ou se tiver um obstaculo eu esbarro. Como lhe disse tem dias que estou bem outros que quero sumir, me sinto bipolar. Eu sei que DEUS me deu mais uma chance, que preciso rever todos os meus conceitos, mas vou aos poucos. Preciso ser forte e muito. Agradeço a voce.
Dancar…é isso mesmo que quero fazer quando estiver mais alegre e disposta a isso. O seu blog é interessante e com muito conteúdo. Bem haja pela vontade que teve de ter vontade. Serei sua seguidora
Um abraco
Maria
Olá, Maria, bom dia. Ter vontade de viver nos leva a ter outras vontades. No meu caso gosto de escrever e ler, no teu de dançar. Espero que em breve possa desfrutar da dança, que faz bem para o corpo e para o espírito humano. Boa sorte. Abraço. inês
Que texto! Me ajudou bastante pois as vezes achava que só eu passava por essa sensação de desânimo ou falta de prazer. A senhora escreve muito bem e de forma tão alegre que achei que tinha 42 haha. Muito obrigada pelo texto, tenho 21 anos e a 6 sofro de depressão e anedonia, agora tenho algumas respostas e sei melhor como posso lidar pra tentar resolver isso.
Olá, Cecilia, bom dia. Muito obrigada digo eu por suas boas palavras! Espero que você consiga manter sob controle a depressão. Busque sempre ajuda de profissionais da área da saúde mental e também de grupos de mútua-ajuda. É difícil para qualquer um de nós enfrentar essa doença sozinho. Ficarei torcendo para que você encontre um caminho bom e com alegrias para viver. Receba um forte abraço.
Olá mana. Sou suspeita pra falar, mas dava pra ver, na época, que as coisas não estavam mesmo boa pro seu lado. Também pudera! Foi bem difícil para nós que apenas estávamos à sua volta, imagine pra você!
Fiquei feliz por você ter “voltado” da terapia mais alegre, e menos eufórica como antigamente…claro, envelhecemos e o vigor, infelizmente, nunca será o mesmo (é uma constatação apenas). Acredito que euforia demais, também faz mal à saúde!
Penso que aprendi direitinho pelo seu texto, pelos poetas e profissionais apontados nos seus links: combate à anedonia!
Apesar de ter nascido em 110 v, sinto alegria e prazer em viver… ou como disse o poeta, vou dando batalha, rs
Gosto muito da música do link abaixo.
http://letras.mus.br/almir-guineto/44053/
abração
É isso aí: “xô” anedonia! Muito boa a lembrança dessa bela música na voz do Guineto! Obrigada. Também vale relembrar Jair Rodrigues – que, infelizmente, faleceu no último dia 8 – cantando “Tristeza”: http://www.vagalume.com.br/jair-rodrigues/tristeza.html E, assim, de canção em canção, espantamos nossos males. bjs inês
Ola querida, li sobre o q escreveu, eu sou assim, me tornei assim… com 39 anos… agora estou com 43… mas perdi toda alegria, toda vontade de viver em sociedade, de ver amigos, de encontrar amigos, de ir a festas… enfim, gosto de ficar na minha casa, sozinha com meu filho de dez anos.. mas eu sei pq me tornei assim, estou 3 anos separada do meu filho mais velho, ele ficou nos USA, e eu tive q voltar… e isso, acabou comigo, a saudade, não sei lhe dar… enfim.. .a menina alegre q eu era, antes de ir p USA, voltei depois de doze anos, diferente demais… gosto dos meus amigos, mas, não quero conviver com ninguem… amos meus pais… mas nem eles me trazem alegria! só penso nos meus filhos q estão separados… só penso no meu filho q está longe… meu casamento? é morno, sem vida, sem prazer…. acho q é mais uma amizade, cumplicidade, sei lá o que… viver sem prazer, sem alegria é muito ruim… e p piorar a situaçao, ainda estou acima do peso, mas estou em tratamento, perdi 4kg no mes passado… mas é um processo lento… ai ainda tem esse fator, não tenho vontade de comprar roupa nenhuma, não tenho vontade de ir em nenhum evento… vivo por viver… pq tenho meu menino de dez anos… e quero e irei voltar p USA, p ficar perto do meu mais velho de 26 anos… o resto.. nada, nem ninguem me traz alegria e nem prazer… é muito difcil… amo estar na Igreja… mas nem isso, consigo ir… tem mais de um ano… é um desanimo de tudo… muito difcil!
Olá, cara Cristina, imagino como está difícil para vc viver, mas pense comigo: os filhos adultos tem a vida deles e a gente precisa aceitar essa separação. Por outro lado, teu outro filho ainda criança que merece ter uma mãe que lhe inspire felicidade. Ele está em formação. Bem, mas vc diz que está em tratamento e isso já é muito bom. Oxalá consiga emagrecer e ficar feliz com um corpo mais magro. Sabe, há alguns anos eu aprendi uma pequena oração laica (não religiosa) e que é recitada por vários grupos de ajuda mútua (AA, Amor Exigente, NA etc). Muitas vezes eu a repito como um mantra e me sinto menos ansiosa. Talvez vc a conheça, chama-se “Oração da Serenidade: Concedei-me Senhor, a Serenidade,necessária para aceitar as coisas que não posso modificar.Coragem,para modificar aquelas que posso e Sabedoria, para distinguir uma das outras.” Arranje uma atividade que lhe traga alegria, tal como cantar, dançar. Ficarei torcendo para vc voltar a ser uma mulher feliz, mesmo estando longe de seu filho mais velho. bjs inês
Eu te entendo. Também sofro isso. O que me deixa mais triste ,acredito que voce tambem e saber que moro num lugar confortavel, posso comer todos os dias, filha saudavel e bem alimentada e ainda assim vivo atolada nessa tristeza profunda.Vou procurar um tratamento pois nao sei se e porcalsa das coisas que ja tive que passar na vida ou foi porque minha mae me tratava diferente na minha infancia e hoje isso acordou . So um psicologico para entender.So estou aqui porque confio em Deus mas e triste esse desanimo.
Bom dia, Rosi. Seja bem vinda a este blog. Reconhecer que há algo errado conosco, aceitar a realidade e buscar ajuda, são passos fundamentais na busca de felicidade cotidiana. Eu me incluo no rol de pessoas que acreditam que a vida deve ser vivida com alegria e prazer, evitando-se a euforia superficial. Para isso temos de cuidar de nossa sanidade mental, tal qual cuidamos de um jardim: com esmero. Percebi que você está nessa busca e tem conhecimento de que há algo errado com você, pois tens o mínimo para ser feliz e, mesmo assim, não consegue alegrar-se. Enfrente esse desânimo e busque ajuda profissional, na área da saúde mental. Ficarei torcendo por você. Receba um forte abraço, inês
olá sei bem oque isso e também estou a passar por essa fase depressão e essa doença perdi o interesse nos prazeres da vida das coisas o sabor De tudo até no amor estou com o meu companheiro mas é como se não tivesse não sinto nada emoção nenhuma mas sei que é esta doença no entanto irei ultrapassar isto estou a caminhar e a lutar para voltar a ser quem eu era força a todos que passaram e passam por isso
Olá, Anabela, boa noite. Obrigada pela visita ao blog. Gostei de ver tua atitude apostando que ultrapassará os maus momentos que estás vivendo, e voltará a ser feliz. Isso mesmo. Seguindo em frente. Neste último sábado, o jornal Folha de SP, trouxe um resumo do caso de uma jovem que conseguiu ultrapassar as dificuldades que a depressão lhe causou. Se desejar ler, dê um clique: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/10/1821053-canadense-luta-contra-o-estigma-da-depressao-e-ajuda-jovens.shtml
Boa sorte, Anabela. Estarei torcendo por você. Receba um forte abraço, inês
Que lindo Inês!!! É isso aí minha amiga, o mundo gira, a vida anda e no fundo, sempre somos mais fortes do que imaginamos. Nem preciso dizer que me emocionei, né? beijos
Olá, querida amiga Anna, você foi uma das amigas que me ajudou – e muito! – na minha difícil manobra para reconquistar a alegria de viver. Minha gratidão será eterna. Mais uma vez, muito obrigada pelo carinho. bjs inês
Olá Inês lindinha, tudo bem, tudo bom
Me parece que é assim nossa natureza humana, alguns mais forte e outros nem tanto. Você é uma fortaleza, pois depois de passar um “Tsunami” e ter que ficar no “olho do furacão” e estar bem!!!!!! É um alento e inspiração para todos nós que estamos juntos nessa “Nau” pela vida. Fazendo uma interpretação moral e não pretença religiosa, o rei mais sabio que já existiu diz que temos limites humanos, esses limites tanto religioso como científico, que não devemos nos “ater” demasiadante, senão “piramos”. E um limite “implacável”, pelo menos até hoje que é a “Vida” A vida passa rápido demais, vamos nos ater com coisas que as vezes passa desapercebido. Por exemplo, o “só por hoje” dos grupos anônimos.
Digo isso pois já “morri” umas três vezes, só restando o corpo pulsante de sangue e um pouco ar, sem alma, sem pensamento sem vida, só restando água e um prato de comida.
Como diz o Luiz Barros, a doença numca é maior que a gente, se não não teria como caber na gente.
” A verdadeira felicidade é ser feliz junto com os outros” Uma definição Budista.
Vou terminando por aqui.
Rogério
Olá, querido amigo Rogério, muito obrigada pelas palavras tão gentis! Como bem disse também nosso compositor Tom Jobim: “é impossível ser feliz sozinho“. Sou testemunha de suas “mortes” e o que posso dizer sobre nós é que talvez tenhamos a mesma “sorte” dos gatos que, como diz a lenda, tem 7 ou 9 vidas! Somos felinos, caro amigo! Receba um forte abraço inês
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-da-lenda-de-que-os-gatos-teriam-sete-vidas
Olá Inês. Por acaso acabei achando seu blog… E foi com muita satisfação que li a menção sobre o curta “Anedonia”. Se o filme te tocou de alguma maneira, acho que posso dizer que nosso trabalho deu frutos! Obrigado pela referência e um grande abraço!
Olá, Leonardo, prazer em conhecê-lo! Teu curta-metragem é ótimo e ajudou-me a compreender o que se passava comigo. Sou eu quem te agradece! Muitos amigos meus também gostaram. Meu blog não tem milhares de seguidores, mas atinge um número razoável de leitores. Assim, acho que consigo divulgar o teu trabalho um pouco mais. Parabéns a você que o dirigiu e a toda equipe. Um forte abraço. inês
Oi Inês…obrigada por dividir suas emoções, sentimentos…sempre me senti assim, mas se intensificou atualmente…não pensava ser exatamente um problema, julgava ser normal, devido aos problemas do cotidiano…frustrações…não tive nenhum problema físico, mas inúmeros emocionais, q às vezes julgo até pior. Vou procurar auxílo, tenho 40 anos e preciso de coragem p continuar. Abraço p vc.
Olá, Flávia, bom dia. Bom saber que te inspirei a buscar ajuda. Faça isso mesmo. Sozinha é sempre mais difícil sairmos do marasmo de nosso cotidiano. A gente vai se acostumando até com coisas ruins. Mesmo que seja uma terapia breve já poderá nos animar. Não é nada normal, vivermos sem prazer algum. Acredito que no campo das artes a gente encontra alegria: música, pintura, literatura, teatro, dança, amor, amizade etc. Haverá de existir um meio adequado para você buscar a felicidade. Ficarei torcendo por você. Um forte abraço da inês
Oi amada! me deparei com o seu blog quase que por acaso, ontem fui a uma de minhas terapias e o meu Psicólogo falou que eu estou com Anedonia, pedi pra ele escrever em um papel essa palavra, que eu iria pesquisar sobre a mesma, foi assim que te encontrei, me identifiquei com voce em muitas coisas, quero me identificar com você também em superação. bj amada!
Olá, Marta, fico contente em saber que o que relatei sobre mim, lhe trouxe a esperança de ultrapassar essa fase difícil de sua vida. A jornada não é nada fácil, mas é possível superá-la. Desde já estou torcendo para que você reencontre a alegria e o prazer de viver. bjs inês
Boa tarde
Sinto-me exausto, perdi a felicidade e alegria de viver, sofro de Sindrome de Burnout, tenho vergonha de procurar ajuda, mas não estou conseguindo mais
Olá, Carlos, boa tarde. Sinto muito por você. Sei que é uma situação difícil, porém sozinho acho que você não conseguirá sair dessa. É preciso ajuda médica-psiquiátrica ou psicoterapêutica.Vença a vergonha, ela não serve para nada nesse caso. Deixe de lado o orgulho e busque ajuda o mais depressa possível. Quem lhe deu o diagnóstico de Síndrome de Burnout não poderá ajudá-lo? Eu procurei ajuda profissional e consegui sair do quadro grave em que me encontrava. É para isso que existe psiquiatra e psicólogo (a), para nos ajudar quando não conseguimos melhorar sozinhos. O sofrimento mental dói tanto quanto a dor física. Vá em busca de ajuda caro amigo. Ficarei torcendo por você, ok? abs inês
Querida Ines, parabens! Vc sobreviveu e luta pela vida! Faz tempos q tenho saudades de mim! Tambem ja vivi plugada a 220 volts! Hoje nem me reconheco….so ha dentro de mim uma paralisia emocional…nem os afazeres do cotidiano tenho interesse! Afastei-me de meus amigos e familia! So Deus mesmo para ter misericordia de mim! Fico feliz por vc, guerreira! Deus lhe abencoe. Abrcs, Fran
Olá, querida Fran, muito obrigada pela leitura do que escrevi e pelas boas palavras! Apesar de sua tristeza vejo que estás buscando uma saída para seu estado de desânimo, por isso me encontrou. Já estou torcendo para que vc volte a ter alegria na vida. A depressão em qualquer nível é sempre preocupante, por isso precisamos buscar ajuda de profissionais da área da saúde mental. Além disso, digo por mim, ler bons livros é fundamental. Desligar a TV também é importante ou, ao menos não assistir lixo tais como os noticiários que fazem do crime um espetáculo, também ajuda. Desenvolver a capacidade de ter humildade e paciência é um exercício constante. Baixar a expectativa com relação às atitudes dos outros e confiar em si mesma. Há um provérbio chinês que gosto muito: “Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda “. Deus te abençoe também, querida. Feliz 2015 é o que te desejo. abs. inês
Eu tbm estou nesta história amigo */
Olá,caro (a) leitor (a), sinto muito por você. Não sei o que se passa em sua vida, mas espero que vc volte a ser feliz. Não despreze a recomendação de procurar ajuda de profissional da área da saúde mental. Muitas vezes poderá ser depressão, outras vezes uma tristeza profunda. O que importa é sair dessa situação e ter prazer em viver. Poder respirar tranquilamente e ter esperanças num amanhã com mais alegria. Conquistar isso dá trabalho, mas valerá a pena. Torço por vc. abs inês
Que incrível depoimento! encontrei seu blog por um acaso ou não. Penso que padeço, também, de anedonia, que combato desesperadamente e sem sucesso. É uma pessoa muito especial Inês, que a vida a proteja.
Obrigada Maria, muito obrigada. Por favor, não desista de combater a anedonia. Mas será preciso ajuda profissional nisso, pois poderá ser depressão. Há de surgir uma maneira para você voltar a sentir prazer em viver. Se eu consegui, por que você não conseguiria? Tente mudar seu olhar sobre a realidade e seus pensamentos. Torcerei por você. Receba um forte abraço. inês
Olá.
Estava meio pra baixo já faz algum tempo e fazendo uma busca no Google cai nesse site. Acredito que não seja esse o meu caso, mas gostei da matéria e fiquei feliz por sua recuperação. Espero sinceramente que as coisas melhorem pra você e pra todos que passam por isso.
Até e obrigado pelo texto excepcional.
Olá, Thiago, muito obrigada pelas suas boas palavras. Fiquei tocada com sua gentileza em escrever-me. Gestos como esse seu, sempre me ajudam a viver melhor o meu dia. Oxalá você afaste a tristeza e seja muito feliz. abs inês
Escreve muito bem. Um abraço sincero e bem forte
Olá, Raul, muitíssimo obrigada. Senti-me abraçada. Tudo que eu precisava hoje cedo era receber um abraço. E o recebi de você que está tão longe e que sequer conheço. Mais uma vez, obrigada. abs inês
Olá Inês ! sigo seu blog a poucos dias, eu pude ler agora neste momento ,algumas etapa de sua vida ! nossa você passou uma barra, mas agora você já superou, fico feliz por você,e como você e uma pessoa de alto conhecimento ,, e cheia de cultura ! tenho uma musica que eu gosto muito por sinal, eu amo esta banda! assim que puder, vá no nosso (oraculo Delfos) rsrsrsrsr e abaixa a musica viva la vida da banda cold paly! tenho certeza que você vai gostar a letra e muito bonita! apesar de você esta ligada no 110v ,ainda e uma pessoa que gosta de novas experiencias , e a vida e vivida para a gente conhecer novas possibilidades. Se caso já tiver ouvido, veja as outras tem muitas bem boas , fica ai meu presente ! mais uma pouco de alegria, para ficar mais melhor ainda o teu dia ! abração neste seu coração!
Olá, caro amigo Anderson, muitíssimo obrigada pela dica musical! Adorei conhecer a banda e ouvir a música. Trouxeste mais um pouco de alegria para meu combalido coração. Dormirei melhor nesta noite. Um forte abraço para você. Deixarei o link para quem quiser ouvi-la: https://www.youtube.com/watch?v=dvgZkm1xWPE
Olá, procurei algo que tivesse haver com o que estou sentindo, tenho 40 anos de idade, e não sinto alegria em nada, não tenho vontade de fazer nada, sempre gostei de academia, sair para dançar, ir ao cinema, sair para comer, me reunir com as amigas, sair e viajar com meu filho…e de três meses pra cá, sinto que estou cada vez mais pra baixo, namoro a um ano mas não sinto a menor vontade de estar junto…
Hoje entrei no site para ver sem tem outras pessoas passando ou já passaram pelo mesmo que eu…achei seu blog e achei muito interessante, é bem parecido com o que estou sentindo ..li também uma matéria sobre Distimia que também tem é bem parecido com esse sentimento de falta de vontade de viver …
Adorei seu blog e parabéns por vencer!!!
Olá, Gorete, bom dia. Muito obrigada pela visita ao blog e pelas palavras gentis. Desde já desejo que você recupere seu prazer em viver. Seja anedonia ou distimia o transtorno pelo qual você esteja passando, vá em busca de ajuda profissional. Não deixe isso para amanhã, amanhã e assim por diante. A vida é curta e o tempo passa rápido. É importante valorizar nosso tempo, pois é dele que nossa vida é feita. Boa sorte. bj inês
Pingback: O Quão Seguro é o Seu Propósito de vida contra as crenças limitantes
Nossa…como me identifiquei em mts pontos q falou…assim me sinto…tenho 27 anos e me sinto desse jeito…É dificil…hj vou ao psicológo..ainda não vi resultado. ..a vida é dura…sou nova mais passei por mtas coisaas que vão somando fatos pesados..espero chegar nesse mesmo lugar onde a sra se encontra…ao ouvir sua história me fez ver que a vida é mto dura pra algumas obrigado.por compartilhar um pouco sua vida….
Olá, Thais, seja bem vinda a este blog. Sinto muito por você, tão jovem, estar sofrendo tanto. Acho que não existe nesta vida alguém que não tenha sofrido. Penso eu que todos nós temos alguma dor física ou psíquica, sejamos crianças, jovens ou adultos. Mas precisamos tratar dessas dores, e voltar a viver em relativa paz. Sabe, Thais, se estiver difícil para você sair do estado de sofrimento, tente fazer meditação ou até mesmo dedicar-se a ajudar alguém. Ou vá aprender a pintar, a cantar, tocar um instrumento. Eu acho a música um bálsamo. É importante que cada um de nós valorize a sua própria vida, sinta prazer em estar vivo e mantenha a esperança. Ficarei torcendo por você. um forte abraço Inês
Oi Inês. Parabéns por expor de forma tão clara uma situação que parece afligir a muitos. Nunca me senti tão desvitalizada como hoje em dia e não consigo identificar com exatidão as causas desse desinteresse pela vida. O que me move, no momento, é a minha filhinha de quatro anos com sua doçura e alegria de viver, mas alegria interior, aquela que vem de nós e não dos outros, essa eu não estou encontrando há algum tempo. Sinto que me tornei uma pessoa indiferente, sou pouco amorosa com meu marido ou mesmo com minha querida mãe, que sempre vem me visitar, pois moro no exterior. Logo, vou começar a fazer ioga e tavez isso ajude a reencontrar o meu eu e a me sentir mais plena e feliz. Um forte abraço e parabéns por não desistir e inspirar quem precisa.
Olá, Larissa. Muito obrigada pelas palavras gentis. Para reconquistar a alegria de viver é preciso primeiro saber porque a perdemos. Pode ser algum transtorno psíquico e daí será preciso buscar ajuda médica-psiquiátrica. Descartada essa possibilidade, acho essencial uma ajuda psicológica. Todavia e sobretudo, temos de nos esforçar para vencer a tristeza e o desânimo. Acho que praticar ioga e fazer meditação é uma ótima ideia. Desde já estou torcendo por você. Nossa vida é curta e precisamos desfrutá-la com algum prazer. um forte abraço
Olá Dona Inês, bom dia!
Por um acaso encontrei seu blog e me identifiquei muito com esse post. Me chamo Diego e tenho 24 anos.
Confesso que ao deparar-me com o seu relato, senti um conforto. Pois, percebi que o que venho sentindo não é algo exclusivamente meu. Sinto-me cansado de viver, se é que algum dia eu “vivi”. Acredito que sobreviver seria a palavra mais adequada.
Sinto um vazio tão grande dentro de mim. E um arrependimento e culpa muito grande sobre os meus ombros. Não que eu tenha feito algo errado, porém esse é o problema: nunca faço nada de excepcional. Tenho a sensação que até hoje a minha vida não valeu a pena. Tenho certeza que a minha existência não faz diferença na vida de ninguém. Sempre fui exímio ouvinte e nunca tenho nada para contar! Os diálogos aos quais participo, na verdade são monólogos. Já que é sempre a outra pessoa que fala, que tem algo de interessante para compartilhar.
Saiba que a senhora é uma fonte de inspiração e força para as pessoas que se encontram em momentos similares.
É admirável o carinho com o qual você trata os seus leitores. À você, deixo um fraterno abraço e votos de que seja cada vez mais feliz!
Olá, Diego, boa noite. Em primeiro lugar, quero te cumprimentar pela bela redação! Parabéns a você! Poderias pensar em tornar-se escritor, que tal? Tô falando sério. Por fim, quero agradecer a sua confiança em contar-me parte de sua vida. Ao menos me sinto contente em saber que pude ser um conforto para você. Então, Diego, percebi que vc não menciona se buscou ajuda profissional. Veja, quando a gente quer construir uma casa, busca um engenheiro/arquiteto. Se tem um problema no pé, busca um ortopedista. E quando a gente não está feliz e sente angústia, temos de buscar ajuda de um profissional médico ou um psicólogo. Foi isso que aprendi na minha vida. Acho que você deve buscar essa ajuda. Lute, insista em gostar de si próprio. No mais, o que posso te dizer é que não desista de buscar algo que te faça feliz: esporte, meditação, teatro, música, literatura, enfim alguma arte. Penso também que deverias encontrar um trabalho social voluntário, tais como alfabetizar adultos, contar histórias para crianças internadas em hospitais etc. Já sei que quando nos dedicamos aos outros, a felicidade se aproxima da gente. Veja, eu descobri que escrever neste blog me deixa feliz. Escrevo o que desejo e se alguém vai gostar nunca sei. Mas percebo que não escrevo em vão. A vida é muito bonita e você precisa aprender a ver isso. Ficarei esperando torcendo por você, Diego. Mãos à obra! Saia em busca da sua felicidade! Eu agradeço muito teus votos de felicidade e teu abraço!um forte abraço pra você também, inês
Inês,
devorei seu relato com muito prazer. Há tempos não lia algo tão profundo e que me falasse tanto. Cheguei até aqui pesquisando o porquê de não sentir prazer em correr. Mas percebi que não sinto prazer em nada. E fui confrontada há menos de uma hora sobre isso. Me perguntaram: O que você gosta de fazer? Correr? Cantar? Praticar algum esporte? – E quem me perguntou respondeu por mim: ” Você não gosta de nada!”
Me senti agredida, ainda que seja verdade. Não se escolhe viver assim. Tenho me sentido vítima sempre, mas não sou justa comigo mesma. Porque não sei se me sinto agredida ou se de fato tenho sido. Por isso passei a manhã de hoje providenciando uma consulta com um psicólogo. Graças a Deus ainda me resta um senso crítico. Pena que não me serve de muito, pois sempre que começo alguma coisa, desisto logo quando passa a exigir muito esforço ou compromisso. Além disso, a ansiedade tem me levado à compulsão alimentar. Fico em casa cuidando do meu filho e é disso que faço as minhas horas diariamente. Cuidar e assistir TV.
Não estou em posição de reclamar sobre nada. Tenho um bebê muito lindo e amado, uma casa confortável. Mas me falta garra, me falta energia, determinação. E não sei como fazer. Me sinto doente, e não tenho quem ajude a me ajudar. Convivo com alguém que já não tem mais paciência com minha letargia. E com isso o amor parece morto.
Sabe,
o amor era quem me movia. O carinho,… ser admirada. Mas não me sinto amada. E parece que isso me tornou puro carvão por dentro.
Um pedido de ajuda é o que me define.
Você é grande! Continue a escrever porque voltarei sempre!
Meu sincero sorriso e abraço!
Olá, Cacá, bom dia. Muito obrigada por tuas boas palavras. Se algo não vai bem em nossas vidas, naturalmente, devemos buscar ajuda de profissionais que estudam o comportamento humano para nos compreender. Sentir alegria por viver é algo precioso. Viver sem prazer no cotidiano nos levará à tristeza, ou mesmo à depressão. Você fez bem em procurar um psicólogo. Desejo boa sorte para você. E que encontre muitos prazeres na vida, que o amor renasça e que seja muito feliz! Receba um forte abraço, inês
Diego, me identifiquei muito com você, sua história. Na verdade, temos a mesma idade e histórias diferentes. Mas carrego esse sentimento sobre minha vida:
Há não ser ter dado a luz ao meu filho, o que de bom eu fiz de mim e para mim até agora?
Você escreve muito bem. Seria muito legal saber como vai indo com seus desafios. Se ainda sente esse vazio.
Boa sorte pra ti!
Olá Inés, me chamo Walmíria e estou aqui para dizer que graças ao seu relato consegui identificar meu problema, pois os sintomas que venho sentindo é bem parecido com os relatos que você explicitou, acredito que agora estou no caminho para resolver essa mesmice a qual me encontro, por fim deixo aqui meu abraço de agradecimento pela ajuda em entender algo que até então para mim era desconhecido, muito obrigada e um forte abraço.
Olá, Walmíria, muito obrigada por teu abraço! Fico feliz também em saber que, de alguma forma, te ajudei em algo. Sabe, a gente necessita de rotina na vida, mas não de mesmice não é verdade? A alegria e o prazer de viver são indispensáveis para que possamos seguir em frente. Desde já torço para que você saia do marasmo, ok? um forte abraço pra você. inês
Bom dia Dona Inês.
Pus o texto “perdi o prazer de viver, o que fazer” no Google e o seu post veio logo no início.
Tenho 42 anos e ha uns 4 venho lidando com situações complexas, que acabaram por minar por completo minha saúde espiritual, emocional e psicológica.
Não aguentando tamanha pressão, e gradativamente aprofundando-me em um poço sem fim, atentei contra a minha própria vida…
Fazem 14 meses, e isso repetiu-se por duas vezes.
Foi então que comecei a fazer tratamento psicoterapêutico e psiquiátrico. O uso constante de psicotrópicos foram mudando meu ser. Engordei, fiquei calvo, e… perdi o prazer de viver.
Passados alguns meses, de depressão crônica, fui diagnosticado como portador afetivo bipolar. Doença incurável, em que mais de 30% vem a óbito por suicídio.
Venho tentando lutar, e, acho eu, como prova disso, vim buscar por palavras de ânimo para voltar a viver. Sim, ressuscitar, porque sinto-me um morto-vivo, onde apenas o corpo biológico esta ativo, mas a alma/espírito já se foram.
Sua forma de lidar com as perdas/sofrimentos, e dos outros internautas, fizeram-me refletir a respeito da minha vida. Entretanto, ainda mantenho-me resolutivo.
O que mais tem deixado-me sem vontade de lutar é a falta de empatia das pessoas. Rotulam um bipolar apenas como alguém que um dia acorda de cara fechada e no outro, sorridente.
Ignoram os meandros da doença, e ainda desdenham, afirmando que basta “força de vontade” e tudo acabará bem. É o que mais ouço!
O ser humano tem disso: quando não entende, julga.
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Meu horizonte é assim, de cor cinza. Também estou no modo avião, mas o meu esta em solo. Tenho enes fobias, e o meu maior prazer… é ficar sozinho. Apesar de esposa e filhos; pais, amigos, trabalho… minha vontade é estar sempre isolado, sem comunicação nenhuma.
E, ao ter contato social, pouco a pouco vou ficando arredio, culminando em sair abruptamente e ir/voltar para o meu sótão. Mesmo a altas temperaturas, meio empoeirado, é onde ainda sinto-me bem. Estranho isso, né!
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Mas diante de tantos casos aqui narrados, vejo que ainda pode haver alguma esperança. Não sei. Falar de esperança é algo surreal pra mim.
Ainda assim, foi um… prazer ler o seu post.
Abraço,
Jose.
Olá, José, bom dia. Fico contente em saber que ler meu texto trouxe-te algum prazer. E também fico contente em saber que você continua lutando para encontrar alívio em seu sofrimento mental. Entendo, perfeitamente, sua agonia. De fato é desanimador ver na nossa sociedade a negação da doença mental. Penso que seja o medo agregado à ignorância que alimente essa negação.Paciência. Pois eu, caro José, sei claramente do sofrimento sobre o qual você está falando: transtorno afetivo bipolar. Essa doença mental é grave. Conheço de perto essa enfermidade, pois tenho familiar que sofre disso. Mas é preciso buscar uma forma de ser feliz. Não sei de onde você é, mas aqui na cidade de São Paulo há duas ONGs que se dedicam aos que padecem desse transtorno: http://www.abrata.org.br e também http://www.fenix.org.br Valerá a pena entrar em contato com alguma delas, se é que você já não as conhece. Isolar-se de tudo e de todos não é o caminho para a felicidade. Os grupos de auto-ajuda entre iguais muitas vezes são bastante eficientes. Acho que também valerá a pena você dar mais valor ao altruísmo e procurar ajudar aos outros. É importante, ao menos eu acho, tirar o seu foco na doença. Cuide-se sempre, claro, mas saia da neurose de que você é um incompreendido, ok? Há algo que na sua vida lhe deu prazer? Busque no seu passado um momento de alegria e tente entender porque e quando perdeu esse prazer na vida. Bem, meu caro José, não sou técnica nessa área, falo apenas com o coração. E é de coração que te digo: viver vale a pena! Esqueça a morte. Ela será mesmo inevitável algum dia para todos nós. Não abrevie sua vida. Desfrute-a. Você mesmo há de encontrar o lugar da paz em vida. Continue lutando e buscando dar um basta saudável ao seu sofrimento. Pense no altruísmo, como já falei. Cuidar dos outros também é uma forma de ser feliz. Acredite nisso. Estarei torcendo por você, ok? Receba um forte abraço. inês
José, você é incrível e todos merecem conhecer pessoas como você, mas como Inês falou , tira o foco dos teus problemas e tenta ajudar o outro. Isso funcionou pra mim.
Gostaria de lhe parabenizar pela escrita, gostei do que disse e como escreveu. O Fato que também compartilho da mesma Anedonia e que isso está ligado a um trauma que se vive na vida, também é fato. Muitos anos focados em metas nos faz autômatos. Não nos preocupamos com a mesma determinação em cultivar nossos prazeres. Focamos em objetivos que no fundo têm a função de gerar prazer, mas depois não geram. Eu penso que a felicidade é como um brinquedo que depois de quebrado não funciona direito. E esse brinquedo só pode ser consertado por você, mas você não sabe, então fica fuçando, arruma aqui, cola ali, mas não consegue colocar as coisas no lugar. O brinquedo continua funcionando, mas de forma intermitente. Essa preocupação é recente e não existe muita pesquisa nessa área. Henri Wallon (1879-1962) foi o primeiro a salientar as emoções como algo importante. Wallon teoriza que o desenvolvimento do psiquismo é gerado a partir das emoções. São as emoções que movem e não a razão. Pensar nisso me faz refletir. Penso que as emoções e prazeres são como plantas. Como ficamos muito tempo sem cuidar desse jardim, as plantas do prazer ficam péssimas, logo estamos mais ou menos felizes. Então decidimos cuidar delas, mas as plantas só germinarão seus frutos no tempo certo e nossa fome não acelera o processo, então ficamos perdidos. Vamos cultivar essas plantas e esperar pelos seus frutos, quem sabe ainda dá tempo de colher algum. Um grande abraço e felicidades para todos nós.
Olá, Wallace, bom dia. Muito obrigada pelas suas boas palavras. Achei muito legal a comparação que fez de nossas emoções e prazeres, com plantas que necessitam de cultivo. É isso mesmo, temos de cuidar de nosso jardim e aguardar o tempo para desfrutar de sua beleza. Para mim, é a emoção que “dirige” a razão. Os transtornos surgem quando não há equilíbrio entre ambas. Desejo muitas felicidades a você também. Um abraço. inês
Inês, boa Tarde! A sua história me trouxe um pouco de alivio e como aquela brisa, quando o dia está muito quente. Eu sempre digo que não tenho a mente muito forte, desde que me entendo por gente, tenho problemas de depressão, de rejeição e lá vai por ai. Só que de uns tempos para cá, perdi a vontade total de viver, vocês usaram um termo muito correto para o que sinto, faço as coisas no automático, faço tudo o que preciso fazer, mas o que mais quero é estar em casa com meus cachorros, sem ninguém, não tenho vontade de estar com pessoas, elas me cansam, a vida me cansa. Não sinto prazer em nada faço meditação, malho, mas nada, nada disso me traz prazer, mas digo como vc, não sou infeliz, mas estou longe de ser feliz.
Olá, Patrícia, bom dia. Muito obrigada por escrever-me, gostei de ler seu desabafo. Sabe, penso que vez ou outra a vida pode ficar sem graça e não sentirmos prazer nela. Mas, acredito eu, que isso não pode ser uma constante em nossa vida. Há algo errado e precisamos buscar o “conserto”. Hoje, por exemplo, já não vivo num quadro de anedonia e tenho prazer em viver. Minha cadela Nina morreu de velhice há 4 meses, e fiquei muito triste. Todavia, já adotei outro cão, o Samba, que é alegre até demais da conta. E assim é a vida. Todo dia é dia de crescer e amadurecer. Ouvir música diariamente é um grande prazer em minha vida, por exemplo. Tal como ler, escrever, conversar com pessoas das quais eu gosto, ir ao cinema. Você deveria aprimorar-se em buscar algo que, no cotidiano da vida, lhe proporcione alegria e emoção. Pense nisso. Não se conforme em viver uma vida insípida. Não desperdice a oportunidade de continuar respirando. Estarei torcendo por você. Um forte abraço. inês
Entrei no google e escrevi a frase “porque me perdi em algum momento da minha vida e não sei retornar”. E de tantos sites, escolhi ler o seu e descobri que tenho a Anedonia.Não me espantei, mas também nunca tinha ouvido falar. Não consigo achar o foco de onde parei de viver, de onde deixei de ser risonha, lutar pelos meus ideais, sair com meus amigos, não sei onde parei e nao consigo retornar. Nem sei pensar, passo os dias um atrás do outro, sem quase pensar, o cerebro fica inerte, quando penso é: porque estou assim, onde parei, preciso fazer alguma coisa e nunca faço. Não quero reclamar com meus amigos, todos tem problemas. Mas não saio e minha casa é meu porto seguro. Estou pronta para ajudar meus amigos, se precisam ai eu vou, faço o que for preciso, mas vivo só. Carencia de filha, carencia de amigos, mas são todos tão ocupados, porque vou incomoda-los. Vejo tv, assisto filmes, faço alguma coisa artesanal para ocupar o tempo, faço uma faxina para a sobrinha ou passo roupa dela, canto na igreja, leio livros, mas estou na inercia. Penso que tenho paz, mas tb penso que nao fiz nada da minha vida, que sou uma covarde, onde eu parei de viver, onde eu deixei de correr atrás, não sei. Tenho tanta vontade de partir para outro plano, tenho este direito não tenho? Pq penso que não faço falta para ninguém. Não posso reclamar não é, tantas pessoas sofridas neste mundo, para que vou reclamar. Todos tão ocupados, para que vou levar problemas para eles. Palavras não me consolam, mas consolo tantas pessoas se de mim precisar. Estou morta por dentro? Eu me perdi e nao sei me encontrar.
Olá, Norma, boa noite. Obrigada por escrever-me. Acho que se você sabe o que é viver com alegria e vibração é porque sentiu isso nalguma época de sua vida. Não sei onde vive, mas se for numa cidade grande tal como São Paulo, a vida fica mesmo sem graça muita vezes, pois todos correm e tem muita pressa. Você fala na vontade de “partir para outro plano“, que eu traduzo pela palavra suicídio. Não acho que ele seja um direito, exceto se a pessoa estiver em estado terminal e sofrendo dores lancinantes. Daí seria a eutanásia. Fora disso não vejo direito algum. E acho estranho pensar nisso. Em nenhum momento de sua fala você se refere a busca por tratamentos do campo “psi” (psicologia, psicanalise, psiquiatria). No entanto, são esses profissionais que poderão te dizer se você tem anedonia, distimia ou depressão. É para isso que estudaram: para ajudar as pessoas. E serão eles que poderão te ajudar, uma vez que você sozinha não está conseguindo se sair bem. Viver com prazer é muito bom, e temos de buscar essa sensação dentro de nós. Haverá algo que lhe trará alegria, podes crer. Não busque consolo, busque tratamento médico psicoterápico. É isto que penso. Ficarei torcendo por você. Que consiga reencontrar a alegria que um dia conheceu. Um forte abraço. inês
Bom dia Inês…vc escreveu isso há tanto tempo e me caiu nas mãos no final de 2015.
Dei nome ao meu viver: anedonia.
Sei o porque…acho que sempre sabemos. Exaustão. De uma série de tsunamis. Seguidos.
Faço terapia há algum tempo, mas nunca falei nada disso a minha terapeuta. Talvez porque tenha descoberto a falta de prazer agora. Na segunda feira( hoje é sexta). Ninguém pode trabalhar em vc aquilo q nem vc sabia que vivia. Tive um insight na segunda. Li seu artigo na quarta. Qdo resolvi procurar no “Dr Google” a palavra “prazer”. E aí apareceu seu link.
Sempre fui ligada no 220…minha mãe costumava dizer q quando eu entrava em casa o sol entrava junto, de tanta energia, vida, brilho!
Tenho 53 anos. Não tenho nem muita vontade de escrever os motivos. São tantos que … Rs.
Obrigada pelo texto. Ele me ajudou a me ver.
Engraçado que quando disse a alguém da minha família o q tinha descoberto, ouvi um grande: Ah! Vc não sabia? Faz um tempão que vc está assim. Eh…acho q só eu mesma não sabia e isso me faz sentir mais cansada ainda…
De qualquer modo eu marquei um psiquiatra hoje. Se vc conseguiu, eu tb posso conseguir, né? Obrigada…de coração. Cris
Olá, Cristina, bom dia. Desde já desejo a você muita sorte, e que reencontre o prazer de viver. Fiquei emocionada com tuas palavras. Sou eu quem te agradece agora. Sempre fico contente em saber que, ter escrito sobre minha experiência pessoal, traz alento para alguns. Eu aprendi isso com outras pessoas e assim vai a vida. Compartilhar dores e alegrias é um ato humano importante. Nos traz prazer, inclusive. Saber que há alguém nos ouvindo com seriedade, é sempre um alívio. Siga em frente, Cristina, pois a vida tem de ser vivida com alegria. Um forte abraço para você. Inês
Tive depressão em 2011 até 2013. Hoje apesar de fazer tratamento ainda, não me identifico como alguém que tenha depressão, não vejo o mundo em preto e branco e nem um lugar hostil, tenho algumas metas e fé na vida. Porém me identifiquei com tudo que vc relatou, não sinto empolgação e nem necessidade de me divertir, conhecer pessoas, mas gosto de viver.
Eu acho que quando alguém passa por uma situação difícil e entra com contato com a dor ( não necessariamente física tem mais a ver com a dor existencial) o que sobra mesmo é o antes e depois, acho que não tem como fugir disso.
Ao longo do tempo fui recuperando a vontade de fazer atividade física, ler, estudar; mas como vc falou anteriormente nada é como era antes e pra falar a verdade independente de qualquer sofrimento a vida nunca é como era antes, tudo muda mesmo.
Faço essas coisas porque hoje em dia eu tenho energia pra isso, mas não porque é divertimento garantido, faço porque sei que é bom pra mim e também pelo motivo de mudar o estado mental da gente que é algo muito bom.
Também tudo é muito relativo as vezes a gente se compara com o antes como se aquilo ali é o certo, se fugir um pouco do padrão que a sociedade dita já ficamos preocupados de não sermos “normais”. Apesar de não ter espaço para paixões seja elas quais forem tem um lado positivo que é ficar longe um pouco das ilusões e uma certa liberdade de não sentir necessidade a mais.
INESBUSCHEL, a maneira como vc escreve, se expressa, não parece com alguém que tem 69 anos e fisicamente falando também. Vejo essa característica em mim também, no meu caso a minha cabeça não acompanha a idade que eu tenho, e nem o físico pra minha sorte.
Olá, Cátia, bom dia. Muito bom saber que vc enfrentou a depressão e conseguiu ultrapassá-la. Parabéns a você, pois isso, certamente, exigiu e exige muito esforço pessoal. Como bem diz você, nós temos a capacidade de mudar nosso estado mental. Precisamos de ajuda, claro, mas é possível. Cada um tem uma forma de ser feliz e não devemos buscar, obsessivamente, sermos “normalpatas” como diz um amigo meu. Fazer o bem sem olhar a quem é um belo lema a seguir. Ter gratidão a tudo e a todos, para mim foi sempre muito importante. Agradeço demais as suas boas palavras e aproveito o momento para te desejar boas festas e um Feliz Ano Novo. Receba um forte abraço e votos de felicidade, inês
Nossa Inês !!!!!!!!!!!!!!!vc é uma guerreira admirável, invejável e tudo o mais que possa dizer de bom a uma pessoa.
Olá, Estela, bom dia. Muitíssimo obrigada por suas boas palavras! Desejo a você muita alegria e paz na vida. bj inês
Tenho 30 anos e me sinto assim nos últimos meses. Minha mãe faleceu de câncer há quase 3 anos, éramos muito companheiras, me faz muita falta. Tenho emprego, namorado, pai e irmãos próximos. Mas tenho questionado o sentido de tudo na vida. Minha paciência diminuiu, não vejo mais graça em muita coisa também. Algumas frustrações me levaram a (sobre)viver meio que no piloto automático.
Olá, cara Marina, boa tarde. Penso que o período de luto pela morte de alguém que amamos, é sempre bastante longo. Mas acho que após 3 anos da morte de sua mãe,já é tempo suficiente para aceitar a perda. Então, talvez sejam essas outras frustrações a que você refere, que estejam obstruindo seu prazer em viver. O que costumo repetir às pessoas que sofrem, é que sozinhos é muito difícil sairmos de certas situações que geram angústia. É preciso procurar ajuda, de preferência de profissionais da área da saúde mental (psicólogo, psicanalista ou psiquiatra). Digo isso porque foi o que fiz e o que me ajudou muito a sair do “piloto automático”. Ao lado disso, também é preciso aceitar as coisas que não podemos modificar e, mais do que tudo, buscarmos algo que nos proporcione alegria e prazer. Sempre acho que a arte é um ótimo antídoto para a tristeza: ler, pintar, cantar, cozinhar, escrever, dançar, ir ao cinema ou ao teatro ou fazer meditação etc etc. Praticar o altruísmo também é muito bom. Quando nos dedicamos a quem precisa mais do que nós, e conseguimos ajudar alguém, sempre nos sentimos melhor. É isso o que posso te dizer neste momento, Marina. Você é muito jovem para não achar graça em viver, em respirar, em rir. A vida não é simples, mas é preciso encontrar formas de viver bem conosco mesmo. Essa busca é de cada um de nós. Ficarei torcendo por você. um forte abraço, inês
Obrigada, querida. Você está certa. Sei que também depende muito do meu esforço para voltar a ter mais alegria na vida. Eu era tão sonhadora, hoje tenho poucos sonhos. Mas também devo dizer que já realizei muitos, e sou grata por isso.
Parabéns pelo seu exemplo de vida e superação! Vc além de vencedora é muito fofa, dona de um sorriso cativante e semblante acolhedor. Obrigada pela atenção e estímulo. Que Deus lhe abençoe cada vez mais. Um abraço!
Olá, tbm nao sinto vontade de nada, mas creio q saiba o motivo, me sinto abandonada, sempre batalhei na vida,mas em funcao dos outros, em prol de da uma vida melhor pra familia e amigos… nunca em funcao de mim mm, sinto-me abandonada e sem animo de buscar novas oportunidades para ser feliz… sei q \deus existe mas nao tenho fé, tenho emprego estavel, sou prof, ganho pouco, nao é tao fácil mas nao seria motivo p me achar tao infeliz, sinto-me fracassada, triste, abandonada ao extremo principalmente pq parei de mimar os amigos e família, minha mae (pessoa q todos se dizem apaixonadas e q dao a vida pelos filhos) nao consegue ser assim cmg, ela prefere agradar os outros, já gastei o q tinha e o q nao tinha c tratamentos, médicos, medicamentos e este sentimento sempre volta, nao aprendi a viver por mim e hj cansada de viver pelos outros me esvaziei e nao consigo encontrar um norte, um motivo, ânimo ou felicidades… nem desabafar consigo pq os poucos amigos acham q tenho q animar, agradecer pelo o q tenho, ir a missa, mas nao tenho prazer em nada disso e a muito tempo… e pior d euns anos p cá vontade de nao mais existir, e só teno 40 anos, nem vivi um grande amor e nem tive filhos… triste
Olá, Izilda, boa noite. Muito triste o que me conta. Por favor, não dê cabo a sua vida. Mude de pensamento. Esforce-se para parar de pensar nisso. Como você conta que já fez tratamentos médicos, tomou medicamentos e a depressão sempre volta, não vou insistir nisso. Queria te contar que minha vida familiar também não foi fácil, mas a literatura me salvou. Leio muito desde a adolescência. Como você é professora, eu gostaria de te recomendar a leitura de uma peça de teatro, que retrata mais ou menos o teu problema familiar. Trata-se de “Tio Vânia“, escrita pelo escritor-médico Anton Tchekhov (1860-1904). Talvez você já conheça. É um texto curto, de fácil leitura, porém denso e profundo. Em qualquer livraria/sebo você encontrará essa peça em portugues. Acho que você irá se identificar com essa história familiar. Veja que o teu problema não é só seu, ele é universal. Procure atividades simples que lhe dê prazer tais como cozinhar, escrever, ir ao cinema, cantar, dançar, pintar, meditar, fazer caminhadas diárias etc. Há de ter algo que te cative. Não fique remoendo o passado. Isso nos paralisa. Bola prá frente. Ficarei torcendo por você. Receba um forte abraço.
Vou procurar
bj
Ótimo! Faça isso. Você irá gostar da leitura e se identificará com o tema. bj
Hj 04.06 te agradeço pelas palavras neste dia, me tocaram como um acalanto, um carinho, já estou melhor, qdo me sinto p baixo releio seu texto, de alguma forma o levo como inspiração, fiz novos amigos alunos e professores e comecei a sair ora ou outra, estou fazendo pós e retomando alguns sonhos, retomei o trabalho e estou se sentindo viva e sentindo prazer nele,tbm voltei a ouvir música q p mim é incrível… pq eu tomava remédio p dormir o tempo td , tds os dias… tive até overdoses destes, era uma forma de morte, tive, amnesias, crises feias, se continuasse assim meu destino seria feio, obrigada pelas suas palavras nao só p mim e obgda pelo carinho q naquele momento q escrevi foi a única coisa q me inspirou, mil vezes obrigada
Bom dia, Izilda. Fico muito feliz em saber que você está enfrentando seus problemas da melhor maneira possível. Há sempre um caminho bom a seguir. Seu agradecimento me sensibiliza porque escrevo para ser lida, e você confiou no que escrevi. Suas palavras me fazem lembrar de uma bela canção popular, composta por Nelson Cavaquinho e Guilherme Brito, cujos primeiros versos dizem assim: “Não é preciso me agradecer/Pelo bem que eu fiz a você/Não sei o meu dia de amanhã/ Também posso precisar/De alguém me ajudar […]. Se desejar ouvir, dê um clique aqui:https://www.youtube.com/watch?v=t0-nqXqosn4
Continuarei torcendo para que você seja bem feliz, e esteja sempre disposta a recomeçar caso seja preciso. Um forte abraço a você Izilda querida! inês
Olá, Ines!
Somente hoje encontrei seu post; antes tarde do que nunca, não é verdade? Tenho 29 anos e há uns 2 venho me questionando o real sentido da minha existência. Não em um plano filosófico, mas algo mais prático, objetivo e individual. Tentando entender o que realmente quero da vida e o que preciso fazer para conseguir.
Nunca achei a resposta.
Justamente por ir me adaptando às situações, às pessoas, às dificuldades; justamente por ser uma pessoa legal, compreensiva e sem frescura, fui deixando a vida me levar. Agora me vejo com quase 30 anos e sem perspectiva de vida.
Não sei o que quero profissionalmente, não tenho um sonho (nem aquele mais utópico), nada. Acordo, faço o que tenho que fazer e quando vejo, já vou dormir novamente. Tenho meu emprego que não me satisfaz e me paga mal, moro com meus pais e isso para mim é uma derrota, pois esperava já estar morando sozinha a essa altura da vida, tenho meus amigos, muitos até, mas poucos verdadeiros.
Terminei um namoro de 3 anos bem problemático há pouco mais de 1 ano. Sei que isso influenciou muito, já que me dediquei bastante ao relacionamento, mas na verdade, o que vejo hoje é que encarava o namoro como uma fuga para esse problema. Tratava a relação como a única coisa que importava e colocava todas as expectativas e frustrações em cima disso. Não tinha como dar certo.
Sempre tive muita vontade de viver, muita energia, muito ânimo, ideias, planos mirabolantes…hoje, o que vier está bom. O esforço que tenho que fazer para trabalhar e conseguir ir para a academia umas 4x por semana já me consomem bastante. Alguns fins de semana consigo sair, me divirto graças ao mundo paralelo que acabo encarnando, fingindo interesse nas pessoas, nas histórias delas…mas nem isso mais está me satisfazendo. Encontrava refúgio em shows, festas…hoje me sinto sozinha no meio da multidão, não tenho muito interesse pelos casos que as pessoas contam, não me desperta a curiosidade de conhecer ninguém e me torno alguém apagada, sem graça e cansada. Da vida. De mim. De todos.
Sei que o que tenho não se trata de depressão, venho pesquisando bastante sobre o assunto e consegui achar no seu blog um explicação mais adequada.
Espero conseguir reverter esse quadro.
Desculpe pela mensagem grande e um pouco desconexa, mas me perdi no desabafo.
Obrigada pelo texto e parabéns pela recuperação!
Bjs!
Olá, Manuela, bom dia. Eu agradeço a você por ter escrito para mim. Sabe, acho bem normal vez ou outra a gente se perguntar: o que estou fazendo aqui? Mas esse angústia tem de ter um final feliz, e a vida prosseguir em paz. Alguns que se questionam acabam encontrando caminhos a seguir, usando a própria criatividade. Acho esta atitude a mais importante. Sem criatividade nossa vida torna-se insípida e sem alegria alguma. Vá em busca de práticas que te façam sentir-se parte da humanidade. Pode ser nas artes, na religião, na política, no amor, na amizade, na educação, na leitura etc etc. Há muitos caminhos à nossa frente, e precisamos escolher pra onde vamos. E não nos deixarmos cair na inanição. Escolha um campo do saber e mergulhe nele. Não fique na superfície do conhecimento. Busque-o na profundidade. Penso que isso nos traz prazer. Quanto a viver com os pais ainda aos 30 anos, nem acho tão ruim assim. Se você se dá bem com eles, toque a sua vida em paz. Ficarei torcendo para que você encontre alegria e prazer verdadeiros à sua frente. Receba um forte abraço, inês.
Que história de vida fantástica, me parece que você está cumprindo uma tarefa cármica e tudo nessa vida, mas você é forte, destemida e vai sair dessa e ainda vai ajudar a muitas pessoas que estão vivendo problemas parecidos.
Muito paz!
Bom dia, Eduardo. Muito obrigada pelas tuas palavras. Eu estou conseguindo, pouco a pouco, vencer a anedonia, felizmente. Escrevi esse post exatamente para servir, talvez, de lenitivo aos que passam por momentos semelhantes. Muita paz para você também. Um abraço, inês
Muita paz nessa jornada na terra, na esperança de dias melhores nessa ou em outra vida.
Para você também, caro Eduardo. Muita paz para todos nós!
Oi Inês, tudo bem? Enfim um post no qual eu me identifiquei e sabia me expressar !Não passei nenhum desses problemas de doença na vida, mas sinto essa falta de prazer na vida, e creio não ser depressão, é falta mesmo de vontade de escutar uma música, de sair com a namorada para um barzinho, falta de vontade conversar com os amigos…….falta de entusiasmo com as coisas prazerosas da vida, você precisou ou tem algum medicamento para a ANEDONIA, ou seria só terapia?
Boa sorte para você e muito obrigado por essa matéria no qual eu acho que descobri qual é minha doença!
Att.: Alex. F.
Olá, Alex, bom dia. Muito obrigada por tuas boas palavras.Tenho uma boa notícia para você: anedonia é um transtorno psíquico e não uma doença propriamente dita! Eu não precisei tomar medicamento algum para sair daquele quadro anedônico. Bastou a psicoterapia. E muito esforço pessoal, claro. Veja, Alex, quando a gente se sente fraco e sem condicionamento físico, costumamos ir até academias para fazer exercícios físicos e melhorar nossa performance, não é mesmo? Então, da mesma forma, quando não sentimos entusiasmo pela vida precisamos buscar meios para nos fortalecer espiritualmente. Sem excluir exercícios físicos que também nos ajudam nessa caminhada. Fazer meditação também ajuda muito. E, sobretudo, focar o pensamento na felicidade de estarmos vivos, respirando. Isto é fundamental. A criatividade e o campo da arte é importante: rir, ler, escrever, amar, cozinhar, estudar, conversar, rezar ou orar, praticar o altruísmo, cultivar amizades, abraçar as pessoas que nos querem bem, ir ao cinema e ao teatro, fazer jardinagem, enfim há muita coisa que nos proporcionará o prazer em viver. Tente. Invente. Seja grato. Ficarei torcendo por você. Receba um forte abraço. inês
Inês, hj que vi que vc tinha me respondido, a sua resposta foi para o spam, desculpa! Mas não é fácil né….a gente vencer esse estado que eu me encontro, tento pensar positivo, as vezes consigo esquecer essa tristeza esse desânimo….mas é um bate e volta…..estou tentando Inês e fiquei muito feliz em compartilhar o que passa comigo com alguém como vc que sabe o que eu vivo!
Abraços
Att.: Alexandre
Estava péssima ao ler sua página, ainda fiquei uns dias, sua mgs (resposta) foi muito importante, senti q existem pessoas q podem se importar conosco e podemos ser importantes p nós mms tbm e p estas pessoas especiais, marquei tds os médicos possíveis, estou me tratando nao só psquiatra mas tds, comecei uma pós e om fé darei novo rumo da vida… hj medicada, quem sabe um dia sem nada… obgda, pela sua bondade e por ser um ser humano de verdade, nao tenho mais palavras p agradecer bj
Bom dia, Izilda. Não é preciso me agradecer. Fiquei emocionada com tua mensagem. E muito contente por saber que você decidiu enfrentar a vida, com esperança de dias melhores. Eles hão de vir, confie. Você está no caminho certo, não desanime, siga em frente e ponha um sorriso no rosto. Escreva-me sempre que desejar, ok? Continuo torcendo por você. Receba um forte abraço. inês
ah, estou tratando depressao e pânico hã oito anos e neste tempo os amigos q eu ajudava sumiram… estou redescobrindo uma nova forma de viver e descobrir meus prazeres…
Izilda, de fato é duríssimo tratar depressão, mas se você lutar contra ela o Sol nascerá. Por acaso você já leu o livro que lhe recomendei, “Tio Vânia” ? Não se esqueça de lê-lo. bj
Minha vida uma droga
Bom dia Luís Carlos. Eu sinto muito que você esteja pensando dessa maneira. Talvez você tenha seus motivos, que desconheço. Todavia, ainda assim penso que deverias inventar uma nova maneira de encarar a vida e transformá-la em algo prazeiroso. Tente, invente uma fórmula pessoal. Neste exato momento não tenho muito a te dizer, porque estou triste. Desculpe-me. É que acabo de descobrir que um novo tumor me ameaça a vida. E eu gosto de viver. Então, vou lhe dedicar uma bela música brasileira, do Gonzaguinha “O que é, O que é “. Espero que você goste de ouvir música: https://www.youtube.com/watch?v=sdAaW9hkFnE
Bastará dar um clique sobre o link para ouví-la. Ficarei torcendo por você. Um forte abraço.
Oi Inês…que triste essa noticia sua……mas com a fé e a vontade de viver que sinto nas suas palavras, tenho certeza que vc irá vencer mais essa fase …….abraço ,Alexandre F.
Olá, Alex, obrigada por suas palavras. Estou reunindo forças para enfrentar a realidade, mais uma vez. Hei de conseguir vencer os obstáculos! abs, inês
Olá. Foi automotivante ler sua história. Penso que a vida realmente não é fácil. Também já fui uma pessoa 220v. Era uma vida muito prazerosa, repleta de sonhos e objetivos. Casei-me com 19 anos grávida e oito meses após perdi minha filha, ela morreu ainda em minha barriga, acho que esse foi um momento que me senti muito desanimada da vida, mas graças à Deus me recuperei, porém, mantive um casamento por 10 anos, relacionamento que nunca quis, mas por questões religiosas aguentei firme. Após enfim a liberdade pude fazer coisas maravilhosas, fiz viagens, iniciei o mestrado e conheci uma pessoa por quem me apaixonei. Passamos 5 anos juntos e nos casamos. Desde então, a minha vida mudou, nesta época tinha dois empregos durante o dia era administradora e a noite professora, acho que cheguei ao limite da exaustão. Comecei a não ter mais vontade de levantar da cama, ter insônias, problemas hormonais, perdi a libido e meu marido com muito ciúmes começou a desconfiar de mim a ponto de seguir-me e vasculhar minhas coisas. Por isso, o casamento acabou e eu fiquei sozinha. Hoje me sinto bem, mas não me sinto feliz parece que já conquistei tudo o que poderia. No entanto, sigo lutando, uns dias ganho e levanto da cama e consigo trabalhar e estudar e outros não me levanto. Mas me pergunto até quando? O psiquiatra passou medicamentos para insônia e antidepressivos, mas em 2 anos nada melhora. Tenho 37 anos e me sinto no fim da vida.
Olá, Nane, seja bem vinda ao blog! Com apenas 37 anos se sente no final da vida? Ora, ora, Nane, você ainda poderá ser muito feliz, acredite nisso! Como você conta que está sob tratamento médico e tomando medicamentos, já é um bom sinal. As coisas demoram mesmo a acontecer. Temos de ter paciência. Muita paciência. E muito esforço pessoal também. Devemos trabalhar para nos sustentar e contribuir com o sustento de toda a família. Mas a vida não pode se resumir em só trabalhar.Tenho aprendido que, quando nada dá muito certo, se nos dedicarmos ao altruísmo – ajudar aos outros, mesmo que sejam desconhecidos – nos ajuda demais. Por acaso, você tem alguma experiência no voluntariado? Participar de grupos, de algum coletivo, sempre nos traz nova visão de mundo. Se isso não te agrada, pense nas artes, qualquer delas. Cantar, por exemplo. Dançar, pintar, escrever, cuidar de um jardim, ir ao cinema e ao teatro. Amar alguém de novo. Penso que buscar o prazer em viver é algo que todos temos de fazer. O que serve para um, talvez não sirva para outro. Então, busque algo que lhe dê alegria mesmo que esse algo para outros possa ser uma bobagem. O importante é cultivar esperanças e amizades. E seguir em frente. Um dia de cada vez. Cuide-se como já vem fazendo. Anime-se. Ame-se. E receba um forte abraço, inês
Querida Inês, obrigada por sua resposta. Mesmo com o sentimento de final de vida, tenho buscado ser uma pessoa melhor, atualmente ajudo uma ONG que auxilia crianças a desenvolverem uma harmonia e amor pelas artes. Gosto de ajudar, mas em decorrencia do trabalho e axaustivo às vezes só tenho vontade de ficar em casa com minhá cachorrinha. Não penso mais em amar novamente. Não tenho cuidado de mim. Mas estou em busca de alívio. Tento criar forças para fazer uma atividade física. Enquanto estou viva tentarei. Agradeço suas belas palavras. Beijo.
Obrigada amor pelo texto. To quase chorando,me ajudou demais .Eu tambem vivi experiências horríveis na vida.E desde 2 anos lido com estes sintoma .Falta de prazer total de fazer as atividades diarias, nem mesmo brincar ou falar com minha filhinha que amo tanto.E uma sensacao horrivel. Agora que sei vou procurar ajuda .Obrigadaaas
Oi Inês!
Primeiramente parabéns pela matéria e principalmente por você ter buscado alternativas para ser feliz!
O seu relato e o vídeo que você colocou demonstra o meu marido perfeitamente. O que eu posso fazer para ajudá-lo?
Forte abraço!
Obrigada.
Boa noite, Svia. Muito obrigada pelas boas palavras! Para ajudar seu marido penso que, primeiro, você deve conversar com ele sobre isso, e saber se ele aceita sua ajuda. Em princípio, a iniciativa pela busca da alegria na vida deve ser da própria pessoa. Mas, claro que se essa pessoa não percebe a rotina de absurdo que vive, alguém que a ame deve tocar no assunto e interceder por ela. Espero que você tenha a oportunidade de tomar essa atitude. Ficarei torcendo por vocês! Forte abraço para vc também. inês
Olá Inês! Gostei muito de conhecer seu blog. Estava pesquisando no google a frase perdi a alegria de viver e cai aqui. Sou divorciada há 23 anos e tenho um filho que atualmente está com 22 anos e há um ano passou a morar com a namorada. Sempre fomos muito unidos e essa fase está sendo muito dificil para mim. Racionalmente sei que ele está bem, que a vida é assim mesmo : os filhos precisam bater asas, mas emocionalmente sinto-me péssima, abandonada, injustiçada. Não sinto vontade de continuar vivendo, tive até ideias de suicidio. Sinto-me muito confusa. Irei procurar o SUS aqui da minha cidade para tentar encontrar uma ajuda psiquiátrica. Obrigada pelo espaço de desabafo, é dificil ficar com todas essas coisas trancadas no peito sem poder falar para ninguém.
Boa noite, Donna. Seja bem vinda a este blog. Isso que você me conta é bem sofrido mas, como você bem diz, faz parte da vida. Os filhos voam quando se tornam adultos. E é bom que assim seja. Para crescerem. Todavia, dói na gente. É natural sentir a solidão que restou. Há que haver outras maneiras de ser feliz. Será preciso fazer algum esforço e sair em busca de alegria. Por favor, afaste-se dessa ideia de suicídio. Acho eu que não valerá a pena. Muito melhor continuar respirando, e tentando ser feliz de novo. Faça isso que diz: procure ajuda médica, porque poderá ser que você esteja sofrendo de algum transtorno psíquico, tal como depressão ou anedonia mesmo. Sózinha será difícil resolver. Escreva-me sempre que quiser. Podendo eu responderei. Receba um forte abraço, da inês
Incrível! Nunca havia ouvido falar nisso, e tentando entender o que esta acontecendo comigo, cheguei aqui, me deparei com comentários que refletem minha vida há um ano, depois que diagnosticada com hernia de disco, após conseguir enfim um emprego há um ano e meio, tive de ser afastada das minhas funções e desde então, perdi o prazer por tudo. Me afastei das pessoas, não saio mais nem pra ir ao mercado, recuso qualquer convite pra festa ou diversão, amigos se afastaram com isso e ninguém entende o que se passa comigo. Sou artista plastica, não consigo mais pintar devido as dores e falta de posição, só me restou muita tristeza, frustração, não consigo reagir para mudar nada. Há mais de um ano que perdi total interesse por tudo! Entro em panico só em pensar em rever meus colegas de trabalho e perceber o olhar de questionamento deles em relação a minha condição. Pior de tudo é que nem minha família se da conta que estou doente psicologicamente, porem eu estou convicta disso porque sempre fui uma pessoa feliz, cheia de sonhos e atitude, e agora estou aqui, vivendo em total ANEDONIA!
Bom dia, Adriana. Seja bem vinda a este blog. Se você se reconhece num quadro de anedonia, por favor, busque com urgência ajuda profissional, seja de médico(a), psicólogo(a) ou psicanalista. Eles saberão te ajudar a encontrar um bom caminho, para você reconquistar a alegria de viver. Isso, claro, exigirá esforço pessoal. Mas, posso te garantir que valerá a pena. Não fique parada. Tente ao menos modificar teus pensamentos. No seu relato acima, você me fez lembrar a artista mexicana Frida Khalo que sofria dores físicas terríveis e, mesmo assim, conseguiu fazer pinturas maravilhosas. Ela conseguiu dar a volta por cima. Acho que te ajudaria um pouco ler mais sobre ela. Ficarei, de longe, torcendo para que você volte a ser uma pessoa feliz. Um forte abraço, inês
Ines que trabalho lindo você tem feito por todos aqui, só tenho que agradecer, me ajudou muito na noite de hoje. Li todos os comentários e vi que você está em tratamento novamente contra o câncer. Gostaria de poder te dar um abraço agora e dizer que você sairá ainda mais forte dessa nova etapa na sua vida. Vai ser mais uma história de força e coragem a ser contada para todos nós. Grata Ines, grata por escrever tão lindamente e por dividir um pouco de sua vida com todos nós. Estarei em oração por você.
Bom dia, Gabriela. Fiquei muito contente ao entrar no blog e encontrar sua mensagem tão afetiva! Muito obrigada pelas doces palavras. Até sinto o teu abraço! De fato farei uma cirurgia, desta vez no fígado, na tarde da próxima quinta-feira, dia 23, por causa de nódulos malignos. Há de dar tudo certo. Desde já agradeço suas orações. Receba um forte abraço, inês
Estarei em oracão dia 23, vai dar tudo certo. Muita gente ainda precisa ouvir e ler o que você diz e escreve. Abraços.
Boa noite, Gabi. Agradeço de coração. Um forte abraço a você.
Boa tarde querida !!
navegando pela net buscando por entender o que se passa comigo cheguei ao seu blog eu me sinto como vc escreveu nao tenho sentimentos nehum sinto que morri e esqueci de cair isso começou depois que me casei a 7 anos eu sempre fui animada , alegre de bem com a vida, hoje prefiro ficar isolada sinto muita irritaçao ate pensei que fosse por causa da menopausa pois ja estou com 44 anos eu to sem vida sem animo nao busquei ajuda ainda pois nao tenho animo nem pra isso arrumo mil desculpas pra nao sair de casa nao me sinto bem fora , sair a noite entao nem pensar sinto canseira em tudo e me sinto vazia e nunca comentei com ninguem isso que sinto eu queria minha alegria de volta obrigada amiga por sua postagem
Bom dia, Mara. Muito obrigada pela visita ao blog! Anime-se e busque ajuda para sair dessa desesperança. A vida merece ser vivida com paz e alegria. Reinvente-se. Descubra algo que lhe dê prazer por estar viva: cantar, pintar, tocar um instrumento, amar de novo, cozinhar, cultivar um jardim, escrever, ler, ir ao cinema ou ao teatro, trabalho voluntário, rezar, meditar enfim, deve existir um modo de voltar a ser feliz. Ficarei torcendo para que você tome uma atitude positiva. Receba um forte abraço, inês
Oi Inês,estou passando por momentos difíceis de constatações negativas da vida, tenho 44 anos após muito sofrimento passei ppr uma histerectomia após tudo passado graças a Deus decidi que estava na hora de voltar a trabalhar fora pois faz 24 anos que estou em casa cuidando de filhos, tive 4,porém eles cresceram e não precisam mais tanto de mim,fiz um curso técnico porém descobri que para o mercado de trabalho estou como que morta,apenas as novinhas comseguiam estágio, o curso acabou consegui meu diploma porém sem ter feito nenhum estágio.
Após formada ainda tentei muitas vezes, entreguei meu curriculum em clínicas, hospitais laboratórios. enfim nada.Perdi a esperança e desisti não tenho mais vontade de nada,me levanto e faço meus afazeres com muito esforço depois passo a maior parte do meu dia frente a tv ou no celular, estou mais de 30 quilos acima do meu peso,tenho pressão alta, artrose e hérnia de disco na coluna lombar que quando ataca eu tenho crises que são incapacitantes e me pergunto devo desistir e esperar a morte ou devo continuar dando murro em ponta de faca,tentando emprego num sistema que me despreza? Aguardo sua resposta pois você me parece uma pessoa muito especial, obrigada!
Boa tarde, Cristina. Primeiro as primeiras coisas: desistir de ser feliz? Jamais! Pense um pouco mais: você é mãe de quatro filhos. Isso não é pouco. Uma das importantes missões do ser humano na vida, é criar seus filhos. Essa é uma tarefa dificílima. Parabéns para você, portanto. Quanto ao mercado de trabalho, você deve ter em mente que está difícil para todo mundo arranjar emprego, sendo jovem ou adulto não tão jovem. É preciso aguardar a economia do país melhorar. Acomodar-se frente à TV que nos emburrece, ou frente ao celular que nos rouba o tempo, não é uma opção muito inteligente. A nossa vida é um bem precioso – eu acho – e temos de nos ocupar com coisas boas. Bem que você poderia dedicar-se mais a cuidar de sua saúde, fazendo caminhadas diárias para emagrecer e, claro, comendo menos. Esperar a morte chegar eu não acho uma atitude razoável para um ser humano. Procure ajuda médica se puder. Sozinha é difícil de sair do marasmo. Aprenda a meditar, leia bons livros, faça um trabalho voluntário, cuide de um jardim, enfim busque algo que possa lhe proporcionar prazer em viver. E, sobretudo, tire esses péssimos pensamentos negativos de sua mente. Mexa-se. Ficarei torcendo por você, Cristina. Desde já te desejo boa sorte. um abraço afetuoso, inês
Obrigada pelo texto, Inês!
Bom dia, Inês!
Bem, encontrei você porque eu estava procurando ajuda no “Dr. Google”. Agora já nem sei se eu quero mesmo ajudada, mas me identifiquei com muitos relatos que li aqui.
Há uns três dias tentei explicar para um amigo minhas razões para não gostar de viver, e… é tão difícil!
Eu abandono qualquer coisa por falta de prazer. Eu abandonei minha pós, não arrumo minha própria casa! Para fingir que me importo, chamo uma faxineira.
Aliás, eu finjo o tempo todo! Tenho dois filhos, pais vivos, duas irmãs, um bom emprego, muitos amigos e todo mundo “me adora”.
Mas eu finjo que me importo com essas coisas. Eu quero mesmo que todos em minha volta sejam felizes, quero tanto que eu não me suicidaria, por exemplo. Quero criar meus filhos. Depois, posso morrer.
Não há nexo no que escrevo, não é? Vou parar por aqui, antes que eu desista de publicar.
Desejo que sua saúde se restabeleça. Desejo mesmo!
Você é o tipo de pessoa que eu já fui e gostei de ser um dia. Que você tenha mais dias de vida sendo feliz e fazendo a diferença na vida das pessoas que lhe encontram.
Um forte abraço,
Nádira
Olá, Nádira, boa tarde. Em primeiro lugar, agradeço a você os votos de saúde e vida feliz. Muito obrigada mesmo! O teu comentário me fez lembrar de uma poesia intitulada “ Autopsicografia ”, do poeta português Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor./ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente./ E os que lêem o que escreve,/ Na dor lida sentem bem,/ Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./ E assim nas calhas de roda/ Gira, a entreter a razão,/ Esse comboio de corda/ Que se chama coração. ” Penso no que escreveste, e reconheço que para muitas pessoas a vida não tem sentido algum. É o niilismo existencial. E muito menos sentem prazer em viver. Acho esquisito, mas compreendo. Nem sempre é doentio sentir isso, porém acho tão maravilhoso estar viva que custo a crer nesse niilismo. Entretanto, como você se importa com os seus familiares e gostaria de vê-los sempre felizes, vejo nisso uma esperança de felicidade. Há mesmo alguma incoerência no seu pensamento/sentimento, e por isso estás em busca de alguma explicação. Como não sou filosofa nem psicóloga, não sei o que te dizer. Desejo apenas que você encontre sentido na tua vida, seja feliz e encontre o prazer em viver antes de desperdiçar muito tempo. Um forte abraço, inês
Percebo que estou num momento de transição, não sei para onde ou o quê, mas sei que quero a companhia dos seus textos e reflexões.
Obrigada pelas palavras, você é realmente especial.
Nádira
Olá, Nádira, bom dia. Desejo sorte a você na sua busca pelo sentido da vida. E fico feliz em saber que você estará em minha companhia. Muito obrigada. Um abraço, inês
Hoje eu cheguei no trabalho, e como há muito tempo, com zero vontade de trabalhar. Com apenas 20 anos, em menos de um ano perdi dois grandes amigos de forma trágica, um ano passado e um esse ano. O trabalho me esgotou, acabou com todas as energias que um dia eu tive. E sinto que há tanta coisa que eu poderia fazer de novo, mas o desânimo me encontra todos os dias. E todos os dias, assim como você, eu me puxo de dentro da cova e tento novamente. Há meses que os dias passam sem ânimo real, sem vontade de viver. Confesso que neste momento gostaria de estar deitada na minha cama e na inércia eterna. Me animo um pouco mais quando estou na faculdade, pois lá sei que faço algo especial, algo pra mim. Não é fácil ser jovem neste mundo contemporâneo. Gostaria de fazer mais, mas hoje, quando entrei na internet e pesquisei “não tenho mais vontade”, entendi que preciso fazer algo por mim, pela sanidade e força de vontade que sempre tive. Obrigada por compartilhar sua história.
Olá, cara Lorena, obrigada pela visita e pela confiança no desabafo. Você tem toda razão quando diz que ser jovem hoje em dia não é tarefa fácil. Posso imaginar. E perder pessoas que amamos dói demais, e o luto se estende. Mas, xô desânimo! Faça algo para sair desse estado de tristeza. Ousarei sugerir a você que faça uma terapia cognitiva-comportamental breve. Ou, então, busque ajuda na acupuntura e na meditação. Cuide bem de você mesma, tal qual fosse uma flor que precisa de sombra e água fresca. E de um pouco de Sol e húmus. Aprenda a cantar ou tocar algum instrumento musical. Sobretudo, dê um grito bem alto para afastar de vez os monstros que vem te assustando. Um forte abraço para você e seja muito feliz. inês
Me sinto assim faz tempo… as vezes tenho impressão que a vida não é pra mim.
Olá, Lisi, bom dia. Pense um pouco comigo. Se você nasceu, adquiriu o direito à vida, portanto a vida é sim para você. Mas, para usufruir de um direito, nós precisamos lutar por ele todos os dias, sem cessar e sem deixar a peteca cair. Acho que você já ouviu algum dia a frase ” O Sol nasceu pra todos“, não ouviu? Então, é isso mesmo. Vá a luta pelo prazer de viver, e conquiste seu lugar ao Sol. Não se entregue ao desânimo. Busque ajuda e rápido. “Corra, Lisi, corra!”. Lute como uma mulher, como fez a nossa campeã brasileira de judô nestes Jogos Olímpicos, a Rafaela Silva. Procure saber mais sobre a vida dela desde criança, na pobreza e em meio à violência urbana. Inspire-se no exemplo que ela acaba de nos dar, e torne-se uma pessoa feliz. Receba um forte abraço, inês
Muito bonito esse depoimento, mas não acho que isso pode ser alcançado por todos. Existem diferentes contextos nos quais as diferentes pessoas estão inseridas, e isso influencia muito. É difícil simplesmente criar forças pra mudar, e também chega em um ponto que já não adianta mais eu acho. Eu estou com 21 anos, mas não sinto isso. Sei que parece pouco, mas pra mim é tempo demais. Ao mesmo tempo também não me sinto com toda essa idade, me sinto velha demais por saber que tenho 21, mas me sinto com bem menos idade do que isso, e por saber que não tenho mais a idade com a qual me sinto, passo a me sentir velha. Também não tenho vontade de nada, já tive muita, e às vezes tento correr atrás de conseguir as coisas que eu queria antes e não tive, mas quando consigo alguma já não é mais a mesma coisa, e não tenho vontade de coisas novas também. Nem das antigas. Acho que o que me esgotou foi ter tido vontade demais e nunca ter realizado nenhuma, e agora já não consigo mais me interessar por nada, não faço nada, não quero nada, e pra mim é sempre como se fosse tarde demais pra tudo.
Olá, Isabela, bom dia. De fato, cada um de nós é um ser único. Portanto, somos semelhantes mas diferentes. E, de fato, não é fácil ser jovem. Penso que nunca tenha sido, mas talvez no mundo de hoje seja ainda mais difícil. Dito isso, observo que em nenhum momento de seu comentário você se refere a ter ido em busca de ajuda profissional ou religiosa, para sair de sua angústia. E, para mim, isso é uma atitude humana indispensável para quando nos sentimos infelizes: buscar ajuda, pois sozinho é sempre muito mais difícil. A abulia – falta de vontade – pode ser de cunho filosófico, mas também pode ser um sintoma de um distúrbio psíquico, que necessite de intervenção médica. Penso que eu consegui sair do estado de anedonia porque, além de ter buscado seriamente ajuda profissional, eu amo viver. A vida para mim sempre teve muito valor. Neste momento, por exemplo, estou lutando bravamente para sobreviver, pois minha vida está ameaçada novamente pelo câncer. A minha escolha é continuar viva e jamais entregar-me ao desânimo. Todavia, reconheço que a escolha é de cada um. Desejo que você escolha despertar de sua letargia e não jogar sua valiosa vida fora. Valerá a pena, te garanto. Receba um forte abraço. inês
Olá, li o seu texto agora. Estou na faculdade, sem aula agora.
Acho que estou assim tbm, sem sentir prazer em absolutamente nada. Apenas sobrevivo aos dias, um dia por vez, acordo faço as coisas até a hora de dormir, e pronto.
Mas, o problema é causado pela fadiga adrenal grave e pela fibromialgia. Eu me sinto super exausta da hora que acordo até conseguir dormir. E, dormir é apenas um refúgio para o inconsciente, para parar de sofer, vez que não consigo descansar, recarregar as baterias, nada disso. Não faço a menor ideia do que venha a ser descansar.
Essas doenças me deixam super exausta, sem energia, em força, irritada,com o corpo todo doendo e pinicando, sem fôlego, tonta, enjoada. Não consigo fazer esforços físicos, até andar poucos metros me exauri mais ainda. Estou no décimo período da faculdade de Direito agora, um tanto de coisas para fazer, monografia para continuar e terminar, audiências para assistir, as da faculdade, com trabalhos e provas chegando, além do estágio obrigatório. E faço tudo isso me arrastando, dia após dia, sofrendo com esses inúmeros sintomas, pq tenho que fazer. E mesmo assim ainda tenho a maior média da minha sala durante o curso todo. Ja disseram que eu ganharei a plaquinha de honra ao mérito pela melhor nota ao longo do curso todo.
Tem um pouco mais de um ano que faço o tratamento voltado para a fadiga adrenal grave e, também a alimentação adequada( com inúmeras restrições), mas nada mudou ainda. O processo é demorado. E por me sentir dessa forma horrível o tempo todo, não sinto prazer algum em nada, em viver desta forma .
Ah, tem 6 anos que estou dessa forma. E eu tenho apenas 24 anos.
Sinto cólicas menstruais horríveis tbm.
Obrigada pelo texto.
Olá, Francini, bom dia. Desde já agradeço a você a confiança em mim. Parabéns, por sua bravura em enfrentar as dores físicas e seguir em frente em seus estudos. Oxalá em breve as coisas melhorem para você. Por acaso você já ouviu falar na artista mexicana chamada Frida Khalo (1907-1954)? Você me fez lembrar-me dela. Talvez devesse tomá-la como uma referência pois, com dores horríveis pelo corpo, ainda assim ela tornou-se uma pintora importante e inspira muita gente até hoje. No mais, o que gostaria de acrescentar é que penso que a arte, seja ela qual for – pintura, a música, a literatura, o cinema e o teatro, a culinária etc – sempre nos servirá como fonte de beleza e prazer na vida. Além do amor, claro! Busque refúgio nalgum campo artístico de sua livre escolha, e procure desfocar-se das reais dores que sentes. Tente, ao menos. A realidade é duríssima, de fato. Porém, negá-la é loucura. Ainda assim, com os pés fincados no chão, também poderemos sonhar acordados. Desejo a você boa sorte nos estudos e fico torcendo para que encontre alegria e prazer em viver. Um forte abraço a você, inês
Bom texto. Boas referências.
Olá, Lane, bom dia. Muitíssimo obrigada pelo teu elogio.abs
Me sinto assim sem prazer em nada. Faço tratamento
Olá, Joana, bom dia. É muito ruim sentir-se assim, não é mesmo? Siga o tratamento, que é indispensável. E busque dentro de você algo que lhe possa trazer alegria. Sempre penso no mundo da arte, da criatividade. Acho que nele estará o caminho da felicidade pessoal. Boa sorte para você. Receba um forte abraço.
Gostei muito de ler sua história. Mas pelo que percebo estou sofrendo de hedonismo.
sem muitas palavras
Abraço
Olá, Cecilia, obrigada. O que nós precisamos, penso eu, é ter prazer na vida sem que ele seja nosso único objetivo. Buscar o equilíbrio é muito importante para nossa felicidade. abs
Gostei muito do seu relato, espero que as coisas melhorem. Tbm sinto essa falta de prazer, embora eu não tenha passado por um terço do que vc passou, acho q no meu caso ainda esta no começo. Obrigado pelas dicas de livros, todos estão anotados. Fique com Deus, desejo tudo de bom.
Olá, Deividy, bom dia. muito obrigada pelas suas palavras tão gentis. Ler sobre o assunto ajudou-me muito também. Faça isso, leia. Fico desejando sorte para você. Um forte abraço
Qua di estou em public sou ima pessoa alegre. Ja me disseram até q de depressao eu nao morreiria,pois estou sempre sorrindo. Mas tem dias q nao tenho vontade de nada. Nao tenho propriamente vontade de me matar, mas nao tenho tambem, vontade de cover.
Olá, Isis, boa noite. Nós, os humanos, temos máscaras que usamos a nosso favor. Mas, quando nos vemos no espelho, sabemos bem se estamos tristes ou contentes. Não é preciso estar feliz todos os dias, todavia se esse desânimo é constante, penso que é importante buscar ajuda médica ou psicoterapia. Poderá ser algo passageiro, mas também poderá tratar-se de um distúrbio psíquico. Somente um profissional poderá nos ajudar nessa hora difícil. Não se acostume a fingir que é feliz. Vá a luta para ser feliz de verdade. Ficarei torcendo por você. um forte abraço.
Olá Inês! Ainda bem que existem pessoas como você, com coragem para transformar uma experiência de vida em bálsamo. Essa ¨condição¨, ainda pouco conhecida, mesmo muitos passarem por isso. Que texto! Obrigado Inês. Abraço
Olá, Bruno, boa noite. Muito obrigada pelas tuas palavras tão gentis! Compartilhar experiências de vida nos faz mais forte. abraços
Olá, querida! Que história! Quanta garra!
Peço que considere, e sugira aos que lhe procuram com os mesmos sintomas, investigar a possibilidade de estar com exaustão da glândula suprarrenal, pois um dos principais sintomas é a falta de energia.
Também estou na mesma caminhada, ainda buscando a cura.
Já andei por várias estradas e vou me sentindo melhorzinha, como você relata, mas logo caio de novo e o mundo parece que vai acabar em desgosto.
Já fui diagnosticada depressiva, bipolar, preguiçosa… rsrsrs
Tomo diariamente três medicações controladas e uma pra prevenir enxaqueca. Sofro com isso, porque tenho 40 anos, duas lindas filhas, um marido maravilhoso, uma família fantástica e uma vida inteira pela frente e isso não me deixa feliz… Não o suficiente…
Fui nesta segunda-feira a um endocrinologista que pensa “fora da caixa” e trabalha com medicina preventiva. Ele me passou uma bateria de exames de sangue que vai investigar várias taxas de substâncias responsáveis pelo funcionamento das minhas glândulas, a fim de identificar quais insuficiências preciso suplementar. Estou muito confiante em seu tratamento.
Infelizmente, os médicos alopatas ainda não estão com uma visão aberta a esse tipo de tratamento, pois aprendem a tratar os sintomas e não as causas das doenças. Você toma anti-depressivo, para de se sentir triste e vai vivendo…
Os pisicólogos, por sua vez, investigam o passado da pessoa para imputar-lhe estímulos como se fossem estilingues, mas as recaídas são certas, porque quem está no comando, nesses casos, é o corpo e não a mente.
Não estou afirmando que é o seu caso nem o de nenhum dos que comentaram, mas temos que considerar todas as possibilidades.
O que penso e quero acreditar é que, quando encontramos o diagnóstico correto e fazemos o tratamento correto, ficamos bem.
Esse site me ajudou a compreender a fadiga adrenal:
http://www.ortomoleculardrhigashi.med.br/not%C3%ADcias/55/fadiga-adrenal-um-problema-muito-frequente-no-mundo-moderno-mas-pouco-diagnosticado
Vou lhe contar quando estiver boa, hem?!
Beijos!!!
Olá, Liliani, boa noite. As razões de nosso desiquilíbrio emocional são tantas, não é mesmo? Nunca havia pensado na influência da glândula supra-renal. Mas, sei que também a disfunção da nossa tireóide pode confundir com estado depressivo. Espero que esse seu novo tratamento lhe traga bom ânimo e você sinta alegria em viver. Minha anedonia durou cerca de 1 ano. Mas passou, felizmente. O que aprendi no meu caminho é que, para sermos felizes precisamos também praticar altruísmo, aprender arte, ouvir música, ler bastante, ir ao teatro ou ao cinema, aprimorar a espiritualidade, fazer meditação, enfim dar asas a nossa imaginação. Mande-nos notícias sempre que quiser. um forte abraço
Devagarzinho a gente vai chegando lá…
O mal estar causado pela doença às vezes nos puxa pra trás, mas é isso mesmo, temos que dar passos na direção certa!
Beijos, querida! Fique com Deus!
Amei amei amei o texto…falou fundo comigo que ando neste campo da Anedonia….
Olá, Lilian, bom dia. Fico contente em saber que te transmiti algo. Desejo que você seja feliz! abraços
Olá,
como vai?
me identifiquei muito com varias partes da postagem,
sinto como se tivesse que apenas esperar o dia passar sem objetivos, na verdade o objetivo é ver aquele dia acabar e começar logo o outro dia.
nao sinto tristeza mas nao sinto alegria alguma, namorada familiares ja percebem isso em min
faculdade estou quase largando busquei ajuda a mais oui menos 1 ano.
pedagoga, psicologa e psiquiatra, neurologia, mas nada até agora.
já fui diagnosticado com Tdah mas os medicamentos nao faziam efeito
foi descartado depressão
sinceramente nao sei mais onde ir,
fiquei interessado no psicoterapêuta pois ainda nao tentei
Olá, Henrique, bom dia. Eu vou indo bem. Já não sofro com anedonia, felizmente. O que posso dizer a você, em primeiro lugar, é que não desista de ser feliz e de conquistar a alegria de viver. A vida é um diamante nosso, que temos de lapidar todos os dias. Já que você diz ter tentado vários tratamentos médicos, perguntou-lhe: já tentou praticar algum esporte? Já aprendeu a fazer ioga e meditação? Digo isso porque acredito que essas atividades muitas vezes nos fazem muito bem e nos acalmam. Tentou aprender música, cantar, fazer teatro, marcenaria, escultura, cozinhar etc? O caminho das artes – qualquer delas – também nos ajudam no equilíbrio cotidiano e nos trazem prazer de viver. Para mim, foi fundamental ter feito alguns meses de psicoterapia cognitivo-comportamental, com uma psicóloga profissional gabaritada. Esse tratamento ajudou-me não só a enxergar outras maneiras de encarar meus problemas pessoais, mas também a fazer exercícios de relaxamento eficazes. Vá em frente Henrique. Viver com alegria e prazer é muito bom.Receba um forte abraço
no caso das atividades, não.
a rotina é puxada faculdade trbalhao tenho tempo somente aos domingos que uo para descansar mas terei essa observação para seguir e tentar adaptar algo aos fins de semana.
depois se for possivel e poder fazer um post de como foi a terapia o que foi realizado seria interessante abraços
Obrigada.
Bom dia, Ro. E eu, também, te agradeço pela leitura de meu texto. Obrigada. Receba um forte abraço
Boa tarde!! Parabéns pela sua história de vida.
Tenho 28 anos e há anos sofro de depressão, Por várias vezes fiz tratamentos que não resolveram nada. Não sinto a mínima vontade de viver, na verdade detesto acordar todo dia. Não cuido de mim, ando de qualquer jeito, odeio me alimentar. Cansei realmente,a grande maioria das pessoas que converso ou leio, passam por isso e superam…no meu caso já dura uns 15 anos.
Minha vida profissional não poderia estar pior, investir mais do que podia em um empresa e o que ganhei foi dividas impagáveis..Aprendi que pobre não deve jamais sonhar. Estou tentando fechar mas não tenho força, vontade de nunca mais voltar lá e não sei o que acontecerá o ano que vem, desempregado e sem a minima vontade de sequer levantar e arrumar qualquer emprego pela obrigação de viver…ainda dizem que viver é uma benção.
Pensamentos de suicídio são constantes, vou aguentando até onde posso. Não quero fazer nada enquanto minha mãe tiver vida, mas depois é claro que me libertarei desse martírio que sou eu.
Gostei muito do seu texto e desculpa se de alguma forma ofendi alguém com o meu texto.
Olá, André, boa noite. Muito obrigada pelas tuas boas palavras. Peço, por favor, que não pense em suicídio. A vida não é fácil mesmo, mas há esperanças. Ainda neste mês de setembro, há uma boa campanha sobre o tema. Acho que valerá a pena ir ao site: http://www.setembroamarelo.org.br/ Quanto à depressão sei, perfeitamente, a gravidade dessa doença pois é uma constante em minha própria família. Mas, há bons tratamentos. Vi pessoas renascerem. Não sei de onde você é mas, aqui em São Paulo, conheço dois locais – hospitais públicos – de excelência para tratamento de depressão grave (1) http://www.ipqhc.org.br/ (2) http://www.santacasasp.org.br/portal/site/unidades/centros-ambulatorios/caism2
Não sei se você os conhece, mas já vi muita gente ficar bem sendo tratadas ali. Parentes meus, inclusive. Se puder peça ajuda ali. Quanto aos seus negócios que não deram certo, pense que a economia anda mal aqui e no mundo todo. Há uma crise do capitalismo rolando no mercado. Os “peixes pequenos”, claro, pagarão os prejuízos. Procure ajuda para encerrar essa sua atividade profissional. Encare esse aborrecimento em nome do amor a sua mãe, ok? André, você pode até achar um absurdo ter gente achando que a vida é uma benção, mas eu te digo uma coisa: estou lutando bravamente, minuto a minuto, para não perder a minha para metástases de um melanoma. Está muito difícil. Mas quero sobreviver porque gosto de viver. Por favor, André não desista de sua vida. Há momento muito ruins, mas passam. Tudo passa nessa vida, até coisas ruins. Percebo que você está em busca de ajuda, por isso encontrou meu blog. Para terminar, ofereço a você uma bela música que sempre me anima. Dê um clique: https://youtu.be/VKzpytpVbfU
Receba um forte abraço, inês
Boa tarde!
Obrigado por suas palavras. Eu moro em Juiz de fora, mg.
Ontem fui ao psiquiatra e me foi receitado Venlift e lorazepam. Já comecei o tratamento e espero que algum benefício ele traga.
Grande Abraço!!
Bom dia, André. Fico contente com sua atitude. Há de dar certo. Vá em frente. Não desista de você. Boa sorte. abs
Oi perdido…
Ajuda….
Sem vontade…
Não consigo nem ler…
Cada dia que passa perco mais…
Olá, Alex, bom dia. Gostaria muito de te ajudar a reerguer-se, porém não tenho essa capacidade. Penso que você deveria, rapidamente, procurar ajuda profissional na área da saúde mental, seja um(a) médico(a)-psiquiatra, Um(a) psicólogo ou um(a) psicanalista. Já que você sequer tem forças para ler, comece a caminhar um pouco todos os dias e a refletir sobre suas ações no passado e no presente. Não desista. Use a imaginação e invente um futuro feliz para você. Desejo-te, desde já, muita sorte nessa caminhada. Receba um forte abraço, inês
Sofro de Tmau desde meus 18 anos. hoje tenho 34, Minha alegria de viver se foi. Nem um emprego consigo para manter o tratamento. Não sei mais o que fazer. É muito triste.
Olá, de Sousa, bom dia. Posso imaginar sua dor. Sofrer de uma doença genética rara e sem cura à vista, é bastante aflitivo. Mas, cada um de nós tem de encontrar uma forma de viver em paz e, se possível, feliz. Há pessoas que conseguem, outras não. Não sei onde você vive, mas por acaso, você conhece o http://www.igeim.org.br/ talvez ali você possa encontrar algum lenitivo ou mesmo um bom tratamento gratuito. Ficarei torcendo por você. Receba um forte abraço, inês
tenho 17 anos e perdi algumas coisas que eu tinha vontade (algumas ainda sinto prazerosas)acho que comecei a sentir isso a uns 3 meses , as vezes penso q não tenho futuro e sempre me deparo pensando no sentido da vida e não consigo achar um pra mim. Gostei muito da sua história e to pensando em procurar um psicólogo pra ver se melhoro
Olá, Sebastião, boa noite. Faça isso mesmo, procure ajuda profissional. Não desista de sonhar com um futuro melhor. Durante nossa vida, é comum passarmos por crises existenciais, principalmente na juventude. Muitas vezes, só com ajuda de outra pessoa é que conseguimos ultrapassá-las. Sabe, eu penso que somos nós que damos o sentido que queremos para nossa vida. Temos de construir esse sentido, sonhando acordado, cultivando a esperança. Desejo boa sorte a você, Sebastião. Receba um forte abraço, inês
Parabéns pela pesquisa e informações que colocou em seu blog. Achei o tema bastante interessante e vou pesquisar a respeito e reagir a isso.
Descobri a mais ou menos 2 anos que a nossa alegria em viver pode desaparecer a qualquer momento depois de situações traumáticas.
Depois de um tempo até chorar, desabafar com você mesmo não causa mais nenhum efeito e tudo fica sem sentido.
Acho que tenho isso, tenho 34 anos, voltei a morar com meus pais, estou fazendo quimioterapia, me sinto abandonada pelo meu companheiro, futuro ex, a distância física impede uma resolução imediata. Já pensei diversas vezes em deixar esse mundo, só não o fiz por que tenho pena do que minha mãe vai passar.
Olá, Gra, boa noite. Obrigada pela visita ao blog e pela confiança. Sabe, as vezes a anedonia é apenas um dos sintomas de uma depressão braba.Então, penso que seja necessário procurar ajuda de um(a) médico(a)-psiquiatra. Somente esse profissional poderá avaliar o seu quadro de saúde mental. Ao que parece, você está atravessando uma fase bem ruim de sua vida, e precisa de ajuda. Peça-a. Procure também o auxílio de um(a) psicoterapeuta. Sozinha você não irá conseguir muita coisa. Refletir é bom, mas pedir ajuda é melhor ainda. As coisas vão melhorar, mas tem momento que a gente não vê luz no final do túnel. Todavia, tal como as coisas pioram, do mesmo modo elas também melhoram. A passagem do tempo nos ajuda. Mas, neste momento, por amor a sua mãe, procure ajuda profissional. Ficarei torcendo por você, e esperando que um dia você retorne ao blog para dizer que está se sentindo muito melhor!!Um forte abraço, inês
Ola, eu me identifiquei com seu texto. Você é de sp? Estou com dificuldade de encontrar uma boa psicoterapeuta para me ajudar… Será que vc podia me dar sua indicação, por favor? Agradeço desde já!
Olá, Fernanda, bom dia. Sim, eu sou de SP. Sempre é muito difícil encontrar psicoterapeutas numa cidade tão grande. A psicóloga que me ajudou muito foi a Dra. Marilda Lipp. Gostaria de te lembrar que, o que foi bom para mim nem sempre o será para um outro. Ela dirige um Instituto de Psicologia e ali há vários profissionais. O link é este: http://www.estresse.com.br/profissionais/dra-marilda-emmanuel-novaes-lipp/
Desde já desejo boa sorte a você. Receba um forte abraço, inês
Olá INESBUSCHEL, sinto-me grato pelo seu gesto de generosidade em compartilhar com seus leitores uma parte delicada da sua vida, mostrando como é possível encontrar forças para levantar e seguir em frente.
Eu confesso que quando comecei a ler seu artigo, senti vergonha da minha fraqueza em lidar com meus problemas, na minha ignorância eu julguei que meus problemas eram minúsculos diante de tudo que você que passou, mais lendo os depoimentos das outras pessoas eu pude compreender que os problemas pessoais são extremamente relativos.
Assim como os demais eu sempre tive a sensação de que eu não sou 100% feliz, acho que ninguém é na verdade, mais eu percebo que não tenho prazer em viver, eu acordo todos os dias repetindo uma rotina chata e sem graça, eu tenho momentos de muita felicidade mais geralmente esses momentos são solitários, como ouvir música e dançar, eu amo ler, luto pra não deixar que a falta de ânimo me afaste dessas atividades prazerosas, mais as vezes me falta força pra aceitar um convite pra sair.
Eu vou sair dessa e vou dar volta por cima, gostaria de sugerir as pessoas que estão passando pela mesma dificuldade, que se aproximem de pessoas que as façam sentir-se bem, eu amo a cia de uma amiga, sempre que posso a convido pra sair, tomar um café ou vir na minha casa, ficamos horas conversando e sorrindo eu esqueço de tudo quando estou ao lado dela, outra coisa que também foi citada aqui é fazer algo útil por alguém, ontem uma senhora me pediu ajuda pra atravessar a rua, eu a ajudei sem hesitar, a sensação de poder ajudar alguém nos transforma em seres humanos melhores, um sorriso interno se abriu dentro de mim logo após ter levado-a em segurança até o outro lado da rua, por ultimo gostaria de sugerir um autor que pode ser de extrema ajuda nesse momento, EMMENT FOX, autor de O Sermão da Montanha, os livros dele são difíceis de encontrar, mais as livrarias hoje em dia costumam fazer pedidos exclusivos para os clientes que solicitam um livro não encontrado na loja, uma boa opção é procurar em Sebos, o preço é bem acessível. Atualmente estou lendo o Livro “Só Vence quem quer” do mesmo autor, eu recomendo é muito bom. Forte abraço querida, você é uma inspiração.
Olá, Alessandro, boa noite. Muito obrigada por suas boas palavras. Sabe, a dor de cada um de nós é sempre especial. Cabe a nós, pessoalmente, enfrentar as situações difíceis que encontramos. A experiência alheia, todavia, poderá nos servir de parâmetro. Como gosto de ler, a literatura também me ajudou muito. Obrigada, pela dica do livro. Não o conhecia. Desejo que você encontre mais prazeres em sua vida, e que se sinta feliz na maior parte dos seus dias. Um abraço, inês
Parabéns pela superação!
Seu escrito partilhado muito me ensinou.
Estou num quadro de adenonia.
Perdi o entusiasmo pela vida.
Olá, Vivianne, bom dia. Muito obrigada pelas palavras tão gentis! Procure ajuda para reencontrar o entusiasmo pela vida. Valerá a pena lutar pelo prazer de viver. Busque também na leitura, na música, na dança, na culinária, no cinema, enfim no campo das artes, porque nele você poderá achar um prazer inesperado. Aplicar-se no altruísmo também contribui para alegrar nossa vida. Desejo muita sorte a você. Receba um forte abraço, inês
Gostei muito desses esclarecimentos, espero que isso possa me ajudar.sinto dor no peito o medico diz que não é problema de coração , mas sinto. Um grande bjo
Olá, Lourdes, boa noite. Se um médico descartou problema cardíaco e você sente dor no peito, claro que isso pode significar angústia. Se puder, busque ajuda psicoterapêutica. Desejo boa sorte a você. Receba um forte abraço, inês
Olá, tenho depressão há 5 anos, já passei por fases onde só chorava e via o mundo cinza, hoje em dia tÕ bem pior, pois abandonei minha vida social, afastei-me da família, trato todos com estupidez, rasquei todas minhas fotos, emagreci demais, e não cuido da minha aparência , meu parceiro e abandonou, daí tudo piorou pois me culpei por tê-lo perdido, ele era tão companheiro e eu não aceitava que precisava mudar e era o que ele mais queria. Em resumo, hj em dia estou me mutilando com laminas pra me maltratar, corto meu cabelo e tomo remédio sem pensar nas consequencias. só penso em suicídio.
Olá, Dany, bom dia. É uma lástima sofrer tanto! Todavia, você não nos diz se faz tratamento com psiquiatra e psicoterapeuta, o que é indispensável no caso que você apresenta. A busca da nossa saúde mental e do equilíbrio necessário para ser feliz e viver bem, é bastante espinhosa e nos dá muito trabalho. Mas é necessário. Por favor, lute para mudar seus trágicos pensamentos, e abandone a ideia de suicídio. Para mim, viver vale a pena. Eu luto para sobreviver a um câncer, por exemplo. Dany, talvez você deva buscar ajuda no CVV. Aqui segue o link http://www.cvv.org.br/ Não desista de você jamais. Desejo-te muita paz e saúde. Receba um forte abraço, inês
Ola li o seu texto e achei muito interessante
Tenho 24 anos e sinto que perdi a vontade de fazer tudo que eu sempre gostei, como jogar jogos online, tocar guitarra ou violão , sinto que não tenho mais prazer nessas atividades.Faço faculdade e trabalho durante o dia, Estou tentando procurar ajuda, obrigado por compartilhar este texto.
Olá, Renan, bom dia. Penso que de tempos em tempos, nós nos cansamos do que fazemos. Daí será preciso buscar novos rumos, que nos proporcione prazeres e alegrias. Começar de novo. Sempre, sem vacilar. Penso que a busca da nossa felicidade pessoal é infinita. Oxalá você consiga uma boa ajuda nessa caminhada. Muito obrigada por suas palavras gentis. Receba um forte abraço, inês
Bom dia, minha cara amiga iluminada!!!
É com grande prazer, que venho comunicá-la que estava pesquisando alguns dias na internet, uma explicação da falta de prazer que venho sentindo em minha vida. E foi justamente no seu trabalho que me deu uma luz sobre meu sentimento.
Tenho 33 anos de idade, e percebo que as coisas que consegui em minha vida, como emprego, patrimônio perderam a graça para mim. Ainda, não tenho uma companheira para está ao meu lado, mas todas namoradas que arrumei o relacionamento duraram pouco, pois elas vão perdendo o interesse por mim e eu acredito que é essa falta crônica de ânimo da minha vida. Quando estou sem ninguém, fico querendo um relacionamento sério; agora quando tenho uma pessoa não consigo dar o devido valor. Além disso, fico com medo de ficar sozinho para o resto de minha vida. Sou estudante de direito. No início do curso e meado, vivia em um grande entusiasmo, estudava com afinco. E agora que estou no termino; estou empurrando o curso com a “barriga”. Agora que era para eu focar a prova da ordem e o meu grande objetivo/motivo de fazer o curso, foi para prestar o concurso para Delegado polícia Civil, estou desanimado e sem prazer. Oh vida, complexa. kkk
Olá, Ricardo, meu amigo, boa tarde. Você fez-me lembrar de um pequeno poema do poeta português Fernando Pessoa, que diz assim: Se estou só, quero não estar,/ Se não estou, quero estar só,/ Enfim, quero sempre estar/ Da maneira que não estou./ Ser feliz é ser aquele./ E aquele não é feliz,/ Porque pensa dentro dele/ E não dentro do que eu quis./ A gente faz o que quer/ Daquilo que não é nada,/ Mas falha se o não fizer,/ Fica perdido na estrada.
Viver é bastante complicado mesmo. Não dá para ser feliz o tempo todo, todos os dias. Por isso, penso que devemos parar vez ou outra, e olharmos para dentro de nós. Fazendo uma autocrítica sincera. E, então, prosseguirmos na caminhada tentando conquistar o prazer de viver, conquistar um novo amor. Na realidade, acho que neste momento você deve focar-se no término do curso de Direito, e preparar-se para o concurso público em seguida. Isso é muito importante, a meu ver. Não desanime, busque ânimo no fundo de sua alma. Faça exercícios físicos, pois nos ajudam muito. Não fique perdido na estrada, como diz o poeta. Desejo muita sorte para você, e um Feliz Ano Novo! Receba um forte abraço, inês
Parabéns pelo texto! Tenho 25 anos e me encontro sem prazer na vida. Vou buscar ajuda.
Bom dia, Aline. Muito obrigada por suas boas palavras! Faça isso, busque ajuda agora, não deixe o tempo passar. A vida é curta e deve ser vivida com bastante prazer e alegria. Desejo muita sorte para você. E Feliz Ano Novo! Receba um forte abraço, inês
Texto muito esclarecedor… É exatamente assim que me sinto, e para completar falta de energia física, devido um tratamento quimioterápico leve que terei que fazer enquanto viver. Estou fazendo psicoterapia há dois anos já. Me envolvo em atividades para ocupar o tempo é tentar proporcionar prazer. Ajuda muito, pois tive quadro depressivo. Agora estou melhor, mas ainda não encontrei novamente o “tesão” de viver. Gratidão pelo texto esclarecedor!
Boa noite, Lilian. Muito obrigada por suas boas palavras. Desejo que você melhore cada dia mais e mais. E que encontre a alegria e o prazer de viver. Que a sua luta seja promissora. Paz e muita saúde é o que te desejo para o Ano Novo! Receba um forte abraço, inês
Oi. Encontrei seu Blog por acaso. Estava pesquisando sobre quando as coisas parecem não dar certo, apareceu a palavra Anedonia. Muito obrigada por seu depoimento e estou numa fase de muito desânimo e sem prazer na vida. Vou buscar ajuda psicológica. E depois buscar a felicidade que foi perdida.
Que Deus te abençoe.
Boa noite, Eloisa. Muito obrigada. Que Deus te abençoe também. Faça isso mesmo, busque ajuda porque é difícil sair do desânimo sozinha. Ficarei torcendo para que você encontre logo a alegria e a felicidade. E um Feliz Ano Novo! Receba meu abraço, inês
Muito bom!
Bom dia, Mayra e muito obrigada. Boas festas e Feliz Ano Novo! abraço da inês
Gostei muito do blog, interessante a matéria sobre anedonia
Olá, Joseane, bom dia. Muito obrigada por suas boas palavras. abs. inês
Boa noite!
Me identifiquei profundamente com sua historia. As vezes sinto-me tão bem,mas na grande maioria,sinto-me incapaz. isso afeta profundamente toda a minha vida. Tenho a impressão de que ao dar um passo para a frente,dez são dados para trás.
Olá, Marcione, boa noite. Quando se tem a impressão de que a nossa vida não vai bem, precisamos buscar ajuda, de preferência profissional. É isso que penso. Se for possível, procure aconselhar-se com um médico-psiquiatra, ou psicologo ou psicanalista. Muitas vezes, uma psico-terapia breve já nos ajuda muito. Não deixe o tempo passar, pois a nossa vida é bem curta. Desejo boa sorte a você neste novo ano de 2017. Receba um forte abraço, inês
Pior é quando a gente sabe que não tem grandes problemas, pelo menos nada parecido com os aqui descritos e, ainda assim, a vida se torna um fardo. Então colocamos a culpa nos hormônios, ou pela falta deles, na menopausa, na crise econômica, social e moral por que o país passa, mãe idosa p cuidar, irmãos que não ajudam muito, falta de perspectivas…. Muitos suportam bem uma vida morna e mais ou menos, eu não. Então vem a deixa: Porque então não a mudo radicalmente? Me sinto cansada e sem ânimo p nada.
Olá, SilD, boa tarde. Pois é, não é preciso ter sido vítima de graves problemas para se viver num quadro de anedonia. Falarei a você o que recomendo a todos: procure ajuda, de preferência profissional. É difícil sairmos de um a situação de infelicidade pessoal sozinhas. Claro, podemos elaborar uma nova maneira de viver, dedicar-se a outras coisas que nos tragam prazeres, praticar exercícios físicos que sempre ajudam etc. Mas uma ajuda profissional, tal qual um/a psicólogo/a sempre nos trará maior clareza aos nossos pensamentos. Desejo boa sorte a você. Um forte abraço, inês
Gente, eu estou em depressão profunda e tenho um histórico desde os 9 anos de idade. Então eu sei do que vocês estão falando, eu estou num quadro de completa apatia, anedonia, inércia e desconexão. É terrível. Mas eu quero me curar e procurando, fuçando buscando, comecei a ver que isso tem saída. Vocês não têm que viver assim, gente. Comecei a buscar o autoconhecimento e práticas de meditação, terapia com catárse e estou melhorando. Eu cheguei a esse conhecimento por meio do site da Ana Maria Saad, que é uma suicida sobrevivente e conseguiu trilhar seu caminho da cura e agora dedica boa parte da sua vida para uma ONG para ajudar a emponderar as pessoas para que elas também possam trilhar o caminho delas. Ela adoeceu pelos piores motivos considerados pela organização mundial da saúde, abuso infantil. Teve uma depressão profunda, fobia social, foi rotulada como borderline, chegou ao ponto de ouvir vozes e ver coisas, ou seja, romper com a realidade. Com 18 anos ela foi procurar ajuda na medicina convencional, psiquiatria e psicanálise tradicional e 5 meses depois tentou o suicídio. Ou seja, a coisa era feia mesmo. Depois por conta própria ela começou a buscar alternativas e foi unindo terapias, meditação, yoga, o auto conhecimento, várias coisas e hoje está curada há 6 anos. Eu tô aqui só para falar para vocês que é um lixo estar assim, eu sei, você quer ser qualquer pessoa, menos você. Mas tem jeito! Dêem uma olhada no site dela, fucem nos vídeos, busquem o caminho de cura de vocês, porque ele existe! Nós não temos que viver assim, merecemos ser felizes. Fica a dica: http://www.anamariasaad.com.br/sobre-ana-maria-saad/
Eu não passei nem por metade do que você passou , meus problemas parecem pequenos quando leio os teus, porém mesmo parecendo pequenos ainda sim me afetam muito,nos ultimos 4 anos tive um tumor BENIGNO no nariz, minha mãe passou por duas cirurgias uma no rim e outra no utero para retirar tumores mas graças a Deus está bem, meus pais entraram em crise porque meu pai só fez besteira a vida toda mas enfim, eu estava tentando levar as coisas…. em dezembro terminei a faculdade, otima nota no tcc, já estou trabalhando na área, mas desde o final de ano um desespero bateu, não durmo direito, meu coração fica acelerado e to 0% empolgada com as coisas, até mesmo com minha formatura que vai ser em março, quando estou de folga do trabalho tudo oq eu quero fazer é dormir, tenho 22 anos eu deveria querer sair né? invento mil desculpas pra não ir, enfim, vou procurar ajuda médica eu acho
Olá, Sabrina, boa tarde. Primeiro, parabéns pela formatura! Sim, acho que pelos problemas que você esteve enfrentando em família, certamente está cansada e sem esperança. Faça o que me escreveu: busque ajuda médica. Conversando com profissional da área psi – seja médico-, psicólogo, psicanalista – quase sempre a gente descobre um caminho a seguir, e tornar-se mais feliz. A vida é muito difícil, mesmo tendo 22 anos. Mas há como mudar o seu quadro de cansaço mental. Acho que fazer exercícios físicos e alimentar-se bem, são primeiros coisas a fazer. Se puder aprender a praticar meditação também é bom. De qualquer modo, não deixe pra lá, procure ajuda médica. Ficarei torcendo para você ter muita sorte na vida! Receba um forte abraço, inês
Estou assim tbm sem alegria, tenho 28 anos, sou casado… Ultimamente minha voz tbm Tem perdido a força, me arrependo de estar morando onde moro hj e não tenho dinheiro pra sair, meu serviço está um tédio não vejo perspectiva nenhuma.
Minha vida está uma monotonia, eu luto pra me incentivar mas não estou conseguindo, peço forças a Deus mas não vejo respostas, pelo face acompanho a felicidade e prosperidade de outras pessoas e acabo fazendo comparações.
Até hj não consegui um emprego na área q estudei, me sinto pressionado pelos familiares para ter um filho mas não consigo me sentir seguro…As vezes qndo batia essa depre, essa neura eu conseguia me levantar mas hj estou muito ansioso e desanimado.
Busco forças todos os dias p levantar, meu corpo todo dói.
Olá, Danilo, bom dia. Está cada vez mais difícil viver em bem estar no mundo moderno. Mas temos de lutar para viver bem, com prazer e alegria. Penso que você deve buscar uma ajuda profissional – um médico-psiquiatra, ou psicólogo ou psicanalista – o que estiver ao seu alcance. Essa atitude acho indispensável. Por outro lado, eu repasso os conselhos que recebi de um desses profissionais: cuidar bem da alimentação cotidiana, fazer exercícios físicos e aprender a praticar meditação. São atitudes que nos ajudam a sentir bem, para enfrentar a dureza do dia a dia. Ficarei torcendo para você ser feliz. Receba um forte abraço, inês
Olá boa noite depois de ter deixado meu emprego que adorava para seguir meu marido para longe de casa minha vida virou infelicidade.
Ele me traiu varias vezes me deixou sem casa morando em hostel minha filha longe de mim na europa eu sem poder trabalhar .
Hoje estou separada dele nao tenho trabalho nao arranjo emprego ja fiz de tudo faxina lanchonete etc…
Estou sem vontade de viver todos dias peço que me açonteça algo de mal uma doença grave qualquer coisa para sair desta vida.
Estou sem dinheiro para comer para pagar as contas, me afastei de amigos intereseiros e familia nao quer me ajudar, minha filha saiu de casa me disse agora vou viver minha vida e fiqueibsem fé sem Deus sem vida.
Nao sinto felicidade nao gosto das pessoas nao tenho interesse por sexo, nao tenho interesse em viver.
Estou viva mas nao sinto nada nao choro nao consigo sorrir.
Nao me sinto bem nao tenho dinheiro para médico e precisava ir .tudo acabou quando decidi deixar meu emprego meu ex nao me da dinheiro para viver e eu estou vegetando sem prazer pela vida esperando morrer
Olá, Ana, bom dia. Em primeiro lugar quero te dizer que não sou profissional da área psi e que por isso não tenho como te ajudar. Depois, pelo seu relato parece-me que você está vivendo em depressão, que é uma doença psíquica e que precisa de tratamento médico. Procure o serviço público de saúde. Conheço pessoas que se recuperam tratando-se no serviço público gratuito. Com relação ao querer morrer, talvez fosse interessante você ir logo conversar com alguém no CVV: http://www.cvv.org.br/ Por fim, não se afunde na condição de vítima. Reaja. respire fundo e tente lutar novamente. Cuide-se bem, mesmo que seja sozinha. Afinal você é uma mulher adulta. Veja se encontra uma forma de agregar-se a algum grupo de pessoas que praticam o altruísmo. Muitas vezes, ajudando aos outros é que nos ajudamos.Penso que é isso que posso te dizer. Espero que você volte a gostar de si mesma e passe a viver uma vida mais feliz. Torcerei por você. Receba um forte abraço. inês
Ana, Graça e paz!Penso que vc fez o que era certo,seguiu seu marido. Ele que saiu fora da aliança que fizeram. Nada errado com sua decisão. Sei que é muito difícil refazer planos,mas é preciso. Força! Por vc mesma,merece isso! Levante sua cabeça,tenho certeza que vai conseguir se reconstruir. Deus é mais! Forte e fraterno abraço .
Olá, Gislene, boa noite. Esse comentário foi enviado a mim, todavia, penso que é endereçado a anapinheiro1960@gmail.com
Muito bom o post, tenho apenas 23 anos mas estou passando por isso, nada me alegra, nada me anima, nao tenho vontade de trabalhar .. é muito ruim, mas como seu post eu identifiquei que tenho também anedonia, e preciso buscar algo que me de prazer. o video do homem acordando todo dia e fazendo as mesmas coisas é exatamente como sou. Vu procurar algo produtivo e que me dê prazer agora, porque no momento só vivo em agonia. Muito obrigado.
Olá, bom dia, Luis Antonio. Muito obrigada pela sua visita e boas palavras. Fico contente em saber que vais tomar uma atitude em busca de ter prazer em viver. Desde já estou torcendo por tua sorte. Sabe, quando assisti àquele curta/vídeo sobre anedonia, também fui tomada por impacto. Muito bom o pessoal que filmou aquelas cenas, não é mesmo? Veja o poder que a arte tem de nos revelar nosso próprio comportamento! Um forte abraço para você, inês
Ines, encontrei seu blog ao acaso e me senti honrada por dividir um pouco da sua história. Tenho 23 anos e considero-na um exemplo! Espero que esteja tudo bem.. um forte abraço querida!
Bom dia, Bruna. Muito obrigada pela visita ao blog e por sua boas palavras. Estou sob novo tratamento médico, mas estou bem, vivendo a vida da melhor maneira possível. Um forte abraço para você também.
Acabei de chegar do carnaval, uma festa que eu sempre gostei com meus amigos e tal e me senti vazio, como se eu tivesse fingindo estar sentindo prazer nisso. Me deu uma angustia tao forte e uma vontad de morrer e eu sou novo ainda, apenas 22 anos e assim :’/
Olá. Carlos, bom dia. Bem, preciso começar te dizendo que não sou profissional da área psi, ok? Vez ou outra, sofro tanto como você. Aliás, ter crise existencial na juventude é bastante comum. Sentir-se desamparado também. Nada anormal até aí. Mas, não é bom que isso se torne um sentimento crônico. Sem vontade de morrer de verdade, ok? Nem pense nisso. Acho bobagem. Muito melhor é refletir sobre a existência e buscar uma razão saudável para viver. Pensar bastante no seu futuro sem deixar de olhar para o seu passado e o de sua família. Respire fundo e vá à luta em busca da felicidade, da alegria. Busque ajuda se sentir necessidade – isso é importante – e comece uma prática nova. Poderá ser aprender música, amar alguém, cozinhar, cultivar um jardim ou horta, fazer exercícios físicos e, sobretudo, dedicar-se ao altruísmo com honestidade. Lembre-se, altruísmo não é o mesmo que caridade. Desejo boa sorte para você, meu amigo. Receba um forte abraço, inês
Eu vim parar aqui no blog quando joguei no Google “não sinto alegria em nada”. Os motivos que te levaram a esse quadro foram realmente justificáveis. Mas por outro lado eu não tive motivos tão graves que me levaram a esse quadro. Eu me identifiquei muito com os sintomas de acordar e fazer tudo automaticamente no modo avião. Não tenho prazer em nas coisas que outrora me alegravam. Não ouço mais as músicas que antes eram minha trilha sonora diária. Não tenho prazer na companhia de outras pessoas. Não vejo mais o por do sol com os mesmos olhos. Meus amigos não me causam mais aquela vontade de ve-los. Não me interessam mais os churrascos de fim de semana. Não tenho mais prazer nos trabalhos voluntários que faço. Meus compromissos religiosos estão sendo feitos de modo proforma. Evito pedir favor às pessoas para que não me incomodem em busca de ajuda. Já fiz terapia e faço tratamento medicamentoso. Tenho 36 e espero um dia acordar com o vigor e desejo que tinha pelas coisas da vida. A minha depressão não me faz ficar debaixo da coberta. Mas, todos os dias quando saio dela, vivo compulsoriamente a minha vida como uma missão enfadonha a qual não posso delegar a ninguém.
Meus parabéns pela sua recuperação em vista de todas as adversidades enfrentadas.
Olá, Carlos Vinicius, bom dia. Luto a cada dia para continuar vivendo, e com alegria. Esse é um exercício diário. Bem, quanto a você compreendi muito bem o que você escreveu. Todavia, penso que você deve buscar uma saída para essa vida insípida e enfadonha que se tornou a sua. De tudo que li e aprendi, nenhum profissional dispensa a prática de exercícios físicos para melhorar o nosso astral: mente sã em corpo são. Essa é uma dica que lhe ouso sugerir. Buscar o prazer na arte, é um outro bom caminho: cantar, tocar algum instrumento, cantar, cultivar um jardim, aprender a meditar, amar alguém de verdade, ler, escrever, ir ao cinema etc. Vou te contar uma coisa que aconteceu comigo. De vez em quando, fico aborrecida com os infindáveis tratamentos médicos a que devo submeter-me, em consequência do melanoma que tive há 12 anos. Pois bem, se não sinto ânimo para escrever um post e publicá-lo (atividade que me dá prazer), saio de casa e vou ao cinema. Não fico ruminando minha tristeza. Assisto bons filme, muitas vezes até tristes como o “Eu, Daniel Blake“.Como gosto de música e também de filmes musicais, ontem, fui assistir ao belo e alegre filme “La la Land“. Gostei muito. Faz um tributo ao jazz e a Hollywood. Sai contente da sala do cinema. E assim sigo, minha vidinha de aposentada. É isso Carlos Vinicius, recuse-se a continuar vivendo no “modo avião“. Vá em busca de movimento na vida. Desejo boa sorte a você. Receba um forte abraço, inês
Muito bom seu texto! Estou exatamente parada,inerte,sem forças,sem vontades. Apenas as lágrimas que teimosas rolam pela minha face,me lembra que estou aqui. Tbm preciso de ajuda. Onde?
Bom dia, Gislene. Quando a gente se sente infeliz demais, é preciso juntar forças e ir à luta. Busque ajuda de profissionais da área psi, se puder, perto de onde vive. Poderá ser no serviço público, numa Ong ou particular se puder pagar. Todos nós precisamos de ajuda, por isso é importante estarmos abertos ao altruísmo – que não é o mesmo que caridade – e estamos sempre prontos a ajudar alguém da melhor forma possível. Não há receita pronta para isso. Aprenda a praticar a meditação, p. ex., porque isso a ajudará a acalmar sua mente. Com a mente mais calma a gente vê melhor os caminhos pela frente. Desejo muita sorte para você. Um abraço.
Uma novidade para mim, não sabia que existia uma palavra para definir o que estou passando. Quero voltar a sentir prazer na vida. Vou ler com atenção tudo que escreveu e os links também . Gratidão 😊
Olá, Daniele, bom dia. Muito obrigada pela visita ao blog. Faça isso, informe-se e vá um busca de alegria na vida. Desejo muita sorte para você nessa caminhada. Um forte abraço, inês
Olá, sei que esse post é de 2014 e talvez você não irá ver meu comentário, mas estava buscando no Google informações sobre esta “apatia pela vida” e seu texto veio ao encontro do que eu buscava. Muito claro, com conteúdo, ótima escrita, você conseguiu dar sentido a alguns questionamentos meus. No meu caso, embora eu não consiga me alegrar nem me motivar com as situações, as experiências negativas ainda têm um peso grande; não conseguem ser indiferentes para mim. É apenas com o positivo que não estou mais conseguindo me alegrar.
Obrigada por suas palavras e por compartilhar sua experiência. Você é uma pessoa de muita força e maturidade!
Olá, Fernanda, bom dia. Muito obrigada pela visita ao blog e por suas boas palavras! Temos de aprender a mudar nosso pensamento. Isso é possível. Agradecer todos os dias pelas coisas boas que nos aconteceram já é um início. Ajudar aos outros sem que seja no sentido da caridade, mas do altruísmo sincero, por compaixão, também nos traz alegria. Pequenos gestos diários você poderá fazer para afastar os pensamentos negativos e valorizar o que é positivo. Às vezes será preciso a ajuda de um psicólogo(a). Se puder, procure por um. Desejo muita sorte para você e que seja muito feliz. Um abraço, inês
Bom dia, Sra. Büschell! Buscando falta de prazer ao tocar, achei anedonia e seu simpático – e bem escrito – blog. Bom que ainda existam pessoas como a Sra. a persistir aos 69, embora muitas pessoas, como eu, desde os 50 vêm desistindo pouco a pouco. A psicanálise anda braba, pois cada vez que dela saio vou torto ao trabalho, fico um ou dois dias elucubrando os temas e retorno ao meu dia a dia lancinante. Tenho, como a Sra. bem nos incutiu lá atrás, passado os dias um por vez, procurando não fazer coisas que me façam mal. Sou músico há 41 anos e estou como professor de artes afastado já há mais de 20 anos com bipolaridade. Tratei-a por uns 10 anos com remédios, mas para meu infortúnio – ou decidida sorte – meu psiquiatra, bom amigo, faleceu e devagar larguei os tarjados. Neste propósito, enfrentei as depressões típicas da falta destes remédios; quando os usava não reagia a nada e me sentia meio robótico. Tão logo os larguei, tive que voltar à terapia, fazer meditações rápidas pelo metrô e evitar os rebotes utilizando a racionalidade. Tenho melhorado de pouco em pouco, porém até tocar ou cantar em coro já não possuem a mesma desmedida dose de prazer que possuiam! Tocar principalmente – e olha que era a única coisa a me dar um bocado de satisfações… Obrigado pelo seu artigo inicial e procurarei ler as inumeráveis pessoas a escrever por aqui para me subsidiar!
Olá, Juan, bom dia. Muito obrigada pela visita ao blog e por suas boas palavras! Sei como é difícil viver sofrendo de transtorno bipolar. Tenho um familiar que sofre com isso. Uma pena que você, um profissional da música, tenha perdido o prazer que a música lhe proporcionava. Será que não seria interessante você buscar outro bom psiquiatra, e tomar algum remédio mais moderno que lhe faça bem? Quem sabe assim possa recuperar o prazer que a música lhe proporcionava. Ficarei torcendo por você. Receba um forte abraço, inês
Tenho certeza que estou com anedonia desde 25 de julho de 2016, quando surtei depois de viver amando intensamente. Na minha opinião, a sociedade ocidental capitalista contemporânea adora vender a sua mercadoria amor, mas trata traições e desilusões com a maior vulgaridade. O tecido social brasileiro está bastante fragmentado.
Bom dia, João Renato. Sim, você está coberto de razão no que me diz. Cuide-se bem para que essa atual desilusão não se expanda em sua vida. Pequenos cuidados são fundamentais, tais como alimentar-se bem, fazer caminhadas e praticar meditação. Se você ainda não leu, leia o livro “Amor Líquido” – Sobre a fragilidade dos laços humanos” , de autoria do sociólogo Zygmunt Bauman, da Editora Zahar,RJ, 2004. Acho que vai gostar. Fico torcendo para que você tenha forças e seja feliz. Um forte abraço, inês
Bom dia , conforme as palavras de um amigo ” é a vida ” cada ser e seu universo, sua visão , seus traumas de vida, seus efeitos do tempo , sua cina , não sei se estou certo ,mas acredito que nada é por acaso , as vezes não entendo o porquê ? Mas somos selecionados para tal , nem que seja apenas para servir de exemplo para outros como eu , tudo passa no seu passo , também tenho vivido dentro de mim problemas mal resolvido , ponho pensamento positivo em propósito , boa sorte.
Bom dia, Emídio. Obrigada pela visita e boa sorte para você também. Aliás, para todos(as) nós. Abraço
Em 25 de julho de 2016, curiosamente dia do trabalhador rural, corri desesperado para uma psiquiatra que me diagnosticou com embotamento afetivo Zargus risperidona. Tomei o remédio durante um certo tempo e parei. Depois fui a outro psiquiatra. Passou-me novos remédios. Segui o receituário durante certo tempo. Não me sinto mais doente. Os psiquiatras fizeram o que podiam. E a minha família, parentes e amigos sempre foram amorosos
Sempre fui tímido. Não sou muito de convívio social.
Bom dia, João Renato. Muito obrigada pela visita e pela confiança em escrever-me. Se os psiquiatras e seus remédios não deram muito certo para você, paciência. Como você se declara tímido, talvez fosse o caso de tentar ir em busca de um bom profissional psicólogo(a). Veja, eu saí de um quadro de anedonia sem tomar remédio, mas com a ajuda de uma psicóloga que me aplicou o método da terapia cognitiva-comportamental. Ajudou-me muito a recompor-me naquela momento. Desde já desejo muita sorte e alegria para você. Um forte abraço, inês
Amei a matéria , preciso muito de ajuda me sinto com todos os sintomas ruins que se sabe me mande um email se puder para conversarmos melhor eu adoraria
alineribeiro32575@gmail.com
Olá, Aline, boa noite. Muito obrigada pela visita ao blog. Enviarei um email para você. abs, inês
Você me ajudou, vou procurar um profissional e falar sobre esse tema da “anedonia” no momento sou a pessoa mais infeliz do mundo, Mas não é o que quero para mim.
Obrigada por tudo. Seja feliz.
Bom dia, Angela. Muito obrigada pela visita. Faça isso mesmo, procure um profissional da área da saúde mental para ajudá-la a sair desse estado de infelicidade. Desejo muita sorte para você. Receba um forte abraço, inês
Obrigada 😚
Ando assim. Acordo todos os dias sem prazer algum na vida 😦
Bom dia, Raquel. Muito obrigada pela visita ao blog.. Há períodos de nossa vida que isso acontece, mas logo passa. Todavia, não deveremos deixar que esse estado se instale de vez em nosso cotidiano. É o que penso. Há que se tomar uma atitude e cuidar da nossa saúde mental. Buscar ser feliz é importante passo na vida. Faça algo. Procure ajuda profissional, ou comece a fazer exercícios físicos e aprenda a fazer meditação. Isso ajuda muito. Interessar-se pelo altruísmo também. Desejo boa sorte a você.Abraços, inês
Bom dia Inês obrigado por realmente tentar ajudar as pessoas com suas declarações na vida. Estou sentindo 99% de que vc escreve. Tenho medo de tudo principalmente de algo que está dentro de mim. Uma fúria que tenho medo de quando ela sair perderei o controle da situação. Desculpe se estou te atrapalhando mas acho que vc foi e é uma guerreira. Obrigado pelo blog.
Olá, Matheus, boa noite. Muito obrigada pela visita ao blog e por suas boas palavras. Desde já fico torcendo para que você enfrente as dificuldades que sentes, e que a alegria passe a fazer parte de tua vida. Procure ajuda clínica, se puder. Receba um forte abraço, inês
Poxa, se presenteie fumando um belo cigarro de maconha de vez em quando. Tenho certeza que não se arrependerá! 🙂
Olá, Camila, bom dia. É uma boa ideia! Levarei em consideração. Refletirei sobre seus benefícios para mim. Um abraço, inês
Prezada Inês, encontrei este artigo por estar procurando definições sobre Anedonia. Estou finalizando artigo – verbete da Conscienciologia AUTOSSUPERAÇÃO DO HEDONISMO, retratando críticas, reflexões, e a opção por uma vida feliz e evolutiva sem necessidade de prazeres externos efêmeros, fúteis e fugazes. Segue a definição do termo:
A AUTOSSUPERAÇÃO DO HEDONISMO é o ato ou efeito da conscin, homem ou mulher, identificar, reconhecer, discernir, admitir, minimizar, e superar a condição de autoengano ilusório e amaurótico do prazer como sentido de vida, a partir de investimentos na ampliação do autodiscernimento, da autocognição, da autocrítica e da holomaturidade pessoal, resultando na reformulação e redirecionamento de valores, intenções, interesses e ações, para o foco da autoevolução e interassistência cosmoéticas, e respectivos paradeveres intermissivos, componentes da proéxis.
Agradeço as pontuações e autoexposição – que deve servir de ajuda a muitas pessoas que passam por situações semelhantes. Espero que tenhas uma existência continuamente evolutiva. Acrescento a dica de leitura que talvez conheças: Em Busca de Sentido, Viktor Frankl.
Abraços fraternos,
Clara Emilie.
Olá, Clara Emile, bom dia. Agradeço a sua visita ao blog e também suas boas palavras. Gostei da definição do termo. O prazer não deve ser o único objetivo da vida de um indivíduo. Penso que sentir prazer em viver é atitude sadia. Cada um pode ir em busca de suas preferências na realização pessoal, mas com alegria. Sim, eu li o importante livro do Viktor E. Frankl. Abraços fraternos para você, inês.
É bom saber que nao estou só , é muito doido isso , um momento parece que nao tem mais nada que te da prazer e nao quer trabalhar , nao quer ver os familiares nem amigos , clientes , nada.
Olá, Sonia, bom dia. Pois é, esse sentimento de desinteresse por tudo é normal vez ou outra aparecer em nossas vidas. O que não podemos é permitir que isso seja um sentimento constante em nossas vidas. Temos de buscar ajuda para trazer a alegria de volta ao nosso cotidiano. E de uma maneira saudável, conversando com amigos ou consultando profissionais da saúde mental. Para algumas pessoas, esses momentos propiciam a busca por álcool ou outras drogas, para amortecer sua dor. Um perigo para a dependência química. Desejo desde já que sua vida melhore e que você seja feliz. Receba um forte abraço, inês.
Olá. Tbem me sinto assim soh q mais um pouco não gosto nem de procurar roupas p sair e quero ficar somente deitada. Minhas forças acho q acabaram.
Olá, Cris, boa noite.Eu já saí desse quadro há tempos. Você deve reagir a essa letargia. Vai perder precioso tempo de vida. Procure ajuda profissional e cuide de sua saúde mental. Descubra o prazer de viver e poder respirar. Não se entregue à abulia. Ficarei torcendo por você. Receba um forte abraço, inês
Ahhh colega.
Foi buscando ajuda no Google que achei seu texto e me identifico exatamente com tudo que vc escreveu.
Meus últimos 7 anos foram cruéis: perdi minha mãe decapitada num acidente, meu pai partiu, perdi 3 gestações, perdi uma trompa, perdi minha cunhada para o câncer, sofri um golpe financeiro em minha empresa, a traição de pessoas antes amadas, e hoje vivo um amargo.
Sinto me em estado de letargia. Não suporto mais relacionar me com estranhos. Quero trabalhar fechada no meu escritório, não quero interagir. Sinto me fraca, vazia, com raiva, irritada.
Procurei ajuda psicológica e fiz a primeira sessão essa semana.
Sempre fui exemplo de alegria, fé, energia, garra e hoje sou fraca, amedrontada, cansada.
Não sei como sair disso.
Quero ser eu de novo.
Quero motivo para viver de novo.
Não aguento mais prantear.
Bom dia, Glauce. Com tantos sofrimentos sérios, é bastante natural sentir um amargor pela vida. Porém, há esperança de uma vida melhor e com alegria. O caminho a seguir você já encontrou: buscou ajuda profissional. Sem pressa, aos poucos, procure algo no campo da arte que lhe possa proporcionar prazer: pode ser arte culinária, bordado, leitura, dança, exercícios físicos, escrita, cinema, teatro, música, filosofia, encontrar um amor, praticar o altruísmo, jardinagem etc, enfim o que quero te dizer é que só a ajuda profissional não bastará. Será preciso também que você se movimente em direção da busca de sua felicidade. Ficarei torcendo por você. Boa sorte. Receba um forte abraço, inês
Olá Glauce, fiquei triste com os acontecimentos na sua vida, carrego em alguns traumas, tristezas, tb me sinto perdida e com medo de tudo. Imagino sua dor depois de tantas perdas e desilusões. Desejo que vc tenha se recuperado um pouco. Busque ajuda por você e pra você. Espero que vc esteja melhor.
Olá Inês.
Não sei se estou a ser parvo ou algo do género, mas com 19 anos sinto-me assim.. Não estou a ser feliz ainda que esteja a tentar.
O meu pai abandonou-me quando eu era novo e eu fiquei só com a minha mãe e a minha irmã. A minha família não se dá bem uns com os outros, a minha irmã saiu de casa ( já tem 23 anos) e eu agora tenho um irmão com 2 anos e meio ( traz muita alegria cá para casa) mas ainda assim eu não me sinto feliz , ainda por cima agora que descobrimos que o menino tem autismo.
Estou cansado de tudo o que tento dar para o torto, tive alguns relacionamentos mas eu acabei sempre por sair machucado. Sinto falta de um pai para me ajudar e ensinar muitas coisas sobre a vida, os colegas de trabalho são todos falsos e só me querem ver mal porque eu sou novo lá.
Arranjei trabalho à pouco tempo mas saio de casa às 8 da manhã e só chego às 9 da noite a casa, não tenho folgas, só tenho o domingo para descansar.
Comecei a trabalhar há pouco tempo e já me sinto em baixo, sempre fui muito viciado no computador ( em jogos), e agora que não tenho tempo para nada, decidi pensar na minha vida e vejo que não tenho objetivos, é como se andasse cá apenas por andar.. Acordo todos os dias com vontade de desaparecer ou de deixar de existir, ando sempre triste mas quando saio com os amigos tento meter sempre um sorriso na cara pois hoje em dia são muito poucos aqueles que podemos chamar de “amigos”, e também não gosto de chatear as pessoas com os meus problemas..
Vi o seu texto e lamento pelo que você passou e ainda bem que conseguiu superar, você parece ser uma pessoa muito simpática.
Enfim, eu não vou pedir para que você responda, apenas me sinto sozinho todo o tempo e quis deixar aqui uma mensagem como se estivesse a falar com uma amiga(as)(os)
Beijinho
Olá, Luis, boa noite. É muito difícil ser jovem, notadamente quando se é abandonado pelo pai ainda na infância. Mas, faz parte da vida. Penso que não há família sem problemas. E temos de aprender a enfrentar nossas dificuldades. Será que você não sofre de depressão? Nunca pensou nisso? Como você não me conta se já esteve consultando algum profissional de saúde mental – psiquiatra/psicologo/psicanalista – eu vou tomar a liberdade de te sugerir que busque essa ajuda. Conversando sobre si com um profissional, talvez você mesmo possa perceber um novo caminho para ser feliz. Fiquei muito contente em saber que confiaste em mim, e abriste teu coração como se eu já fosse tua amiga! Muito me honra sê-lo. Ficarei torcendo para você encontrar um modo de vida que lhe proporcione alegria e felicidade. E que você perceba que viver é um prazer. Receba um forte abraço, inês
É bonita sua historia… Mais sempre me senti uma pessoa triste… e hj tenho 37 anos. Gde abraço.. Parabéns
Olá, Márcia, boa noite. Muito obrigada por sua boas palavras. Sentir-se triste às vezes é normal, mas estar sempre triste penso que não seja. Você já refletiu sobre esse seu sentimento de tristeza? Sabe se há alguma razão para sentir-se assim? Cultivar o altruísmo faz as pessoas sentirem-se mais felizes. Tente. Aprenda a meditar, por exemplo. Claro, se quiser, ok? Receba meu abraço, inês
Obrigada! Agora pelo menos sei o nome do que eu sinto ou não sinto!
Olá, Gabriela, bom dia. Eu te agradeço a visita ao blog e tuas boas palavras. Agora caberá a você tomar atitudes para tornar-se uma pessoa mais feliz. Boa sorte. Abraço, inês
boa tarde! estou em tratamento de depressão e sinto algo parecido com o que você relatou. não tenho encontrado prazer nas coisas, tudo é um fardo, trabalho, casa, relacionamentos, dormir… fico só organizando minhas coisas em casa e mais nada… enfim, estou tomando remédios e fazendo psicoterapia pra ver no que dá, é o que posso fazer por mim, no momento… espero que você esteja bem melhor! abraços. denis – RJ
Olá, Denis, bom dia. Obrigada pela visita ao blog. Sim, há algum tempo consegui sair do quadro de anedonia, felizmente. Olhe, além desse tratamento correto que vocês está fazendo, penso que você deve também fazer exercícios físicos tais como caminhadas, natação, por exemplo. e Cuidar da sua alimentação com esmero. Ficarei torcendo para que você melhore a cada dia e seja muito feliz em breve. Receba um forte abraço, inês
Inês, gostaria de dizer que o seu texto resumiu tudo o que estou sentindo. O cansaço dos afazeres domésticos, marido e filho me deixaram exausta e somando a problemas conjugais me fizeram ontem ter um estalo e me perguntar. O que me dá prazer nesta vida?Me assustei quando enumerei todas as coisas que eu faço e são muitas e a resposta foi: nossa eu não sinto prazer em nada!
Nunca me senti assim e tenho medo de estar caminhando para uma depressão.
Resolvi hoje colocar no pai Google a seguinte pesquisa: sem prazer na vida. E achei esse desabafo belíssimo, lindas palavras que incrivelmente para com a minha realidade ( retirando claro os seus acontecimentos pessoais). E pensei: JESUS TEM UMA MULHER COM ALGUMAS CAMINHADAS A MINHA FRENTE E PASSOU PELA MESMA COISA QUE EU ESTOU PASSANDO.
Nunca deixei nenhum texto na Internet para ninguém em nenhum veículo. Não sou adepta de face, blogs e nada do tipo. Pensei duas vezes antes de clicar no blog e não me arrependi.Parabéns e continue com suas belas palavras de incentivo e transparência.
Olá, Daiana, bom dia. Muito obrigada pela visita ao blog e por suas boas palavras. O nosso cotidiano feminino muitas vezes torna-se enfadonho e o casamento tem lá suas crises. Por isso é preciso sair em busca de algo que nos traga prazer na vida, antes que adoeçamos. Por isso a importância da lazer, do relaxamento, da arte, do trabalho voluntário quando nos sobra tempo, aprender a cantar, ir ao cinema, são tantas coisas a fazer que nem nos custam caro. Encontre uma para você e separe uma horinha para dedicar-se. Fico torcendo para que seus problemas se solucionem e você encontre um meio de ser feliz, abraços. inês
Lendo seu blog em 2017. Às vezes eu acho que seja normal e natural essa “queda” na voltagem da nossa energia, afinal, o tempo nos caleja e nos molda. O jovem tem entusiasmo pois tudo parece novo e desconhecido. Ainda estão limpos das dores da vida e os problemas nos modificam pra sempre.
Amei amei amei seu texto. Um abraço!
Bom dia. Obrigada pela visita ao blog e por suas boas palavras. De fato, quanto mais vivemos menos energia nos resta. É a vida. Toquemos em frente. Visitei teu blog e achei-o lindo. Abraços, inês
tenho 31 anos mas me sinto assim, procurando ajuda achei seu blog,não quero viver muito,pois não há mais novidades ou coisas que eu goste de fazer,pois tudo perdeu a graça e hoje só tenho meu marido que eu amo muito e morro de medo de perde-lo.
Bom dia Ana Paula. Penso que com 31 anos de idade ainda nos resta tanta coisa boa para fazer na vida com bastante prazer. Bastará pesquisar bastante para encontrar. Algo ocorreu dentro de você que a fez perder o interesse por tudo, exceto pelo amor ao seu marido. Busque esse motivo, e procure não deixar que sua felicidade dependa apenas do amor de outra pessoa. Isso não é bom pra você e nem para ele. Fico na torcida de que seja apenas um mau momento que você esteja passando na sua vida. Desejo-lhe muita sorte e alegria em viver. Receba um forte abraço, inês
Oi Inês tudo bem?Sou Ticiana uma admiradora.Parabéns pelos 70.Quanto você ser altruísta com certeza deve ser pois ao invés de se vangloriar com a sua culta e vasta leitura você tá ajudando pessoas como eu e inúmeras outras a se informarem de um tema bem forte e difícil de até assumir para si imagine pra outros.Talvez seja essa a razão para sair dos 220 para 110.para poder ajudar pessoas em questão com sintomas de Anedonia e se dedicar a escrever que com 220 seria improvável. Obrigada por aliviar esse sentimento que me culpava sem saber o que era.
Bom dia, Ticiana. Muito bom receber teu comentário! Fiquei feliz! Muito obrigada por suas doces palavras. Oxalá você ultrapasse os maus momentos, e siga em frente com muito prazer, alegria e sabedoria. Um forte abraço, inês
Também estou desse jeito.
Bom dia Denis. Se você não se sente feliz e está sem alegria de viver, busque dentro de si o que o está deixando infeliz. Estamos vivendo uma crise geral por causa de problemas no sistema capitalista internacional e nacional. Nossa economia vai mal e, sofremos nós, os pequenos, as consequências. Isso também gera depressão. Mas poderá ser outra coisa que o vem incomodando. Faça algo por você. Se puder, busque ajuda de um profissional da área da saúde mental. Ficarei torcendo para que você consiga sair dessa situação. Receba um forte abraço. inês
Olá. Este negócio de perder o prazer pela vida ou coisas prazerosas é verdade sim. Eu parei de escutar músicas, ver filmes, viajar, fazer amigos, paquerar, e trabalho com muita dedicação porque esta foi minha educação como pessoa construida pelos meus pais. E quando a gente não tem prazer na vida mais, temos que ter cuidado com nossa função na sociedade, no trabalho que nos dá teto, comida e alimento. No trabalho escondo todas as minhas emoções e gasto a energia que ainda me resta para me esforçar e honrar o local e o serviço que faço. Bem, eu não sei nem por onde começar à recomeçar a viver de novo. Deixei tudo para trás! E estou realmente bem apatica com os prazeres da vida que não me satisfazem mais. Beijos. Obrigada pelo espaço.
Bom dia, Ana Claudia. Bem, eu penso que você deve, primeiro, tentar descobrir o que foi que lhe causou a apatia. Se não for possível fazer esse “inventário” da sua vida sozinha, procure ajuda de profissional da área de saúde mental. Talvez, haja um processo de depressão que precisa de cuidados médicos. Ficarei torcendo para você encontrar uma boa causa para voltar a sorrir e ser feliz. Sem ter alegria fica difícil viver. Boa sorte. Receba meu abraço, inês
obrigada Inês.
Boa noite,
ainda que esteja tomando remédios antidepressivos, sinto essa anedonia, falta de prazer em viver, a sensação de que estou ligada no “piloto automático”, como se a minha alma tivesse me deixado, tivesse partido para algum lugar e que ela não irá mais voltar. Às vezes, digo ao meu marido que estou a ponto de ir embora, pegar a estrada, sair sem rumo. Estou com dificuldades de lidar com meu trabalho, meus familiares e amigos e faço um enorme esforço para viver um dia de cada vez. Eu sei que isso vai passar, mas está demorando tanto….
Bom dia, Solange. Muito obrigada pela confiança em desabafar. De fato a depressão é uma doença difícil de tratar. Poreám, já que você toma antidepressivos e sabe que devemos viver um dia de cada vez para aplacar a ansiedade, o que posso te dizer é que busque encontrar algo que lhe dê prazer cotidiano, tal como ler, escrever, dançar, cantar, cultivar um jardim , cozinhar com esmero, praticar altruísmo, conversar com amigos ou com psicoterapeuta, evitar se lamentar, ir ao cinema etc. Enfim, este mundo é grande e á coisas belas que desconhecemos. Explore-o e encontre algo que a encante. Ficarei torcendo para que você seja feliz e consiga ser mais alegra. Receba um forte abraço, inês
Oi inês adorei o texto e me identifiquei um pouco
Não sei se isso se aplica muito a minha tese de vivência mas me ajudou a entender um pouco mais a respeito que eu estou passando, aqueles momentos em que te dá canseira só em pensar em atividades do dia a dia,tenho 19 anos e me sinto meio perdido e confuso em determinados aspectos da vida,acho que não só relacionado com desprazer de momentos e vivências é algo a mais, me sinto meio desnorteado escrevendo “risos”, se engana quem acha que tal assunto não é vivenciado por pessoas mais novas, eu gosto de trocar idéias com pessoas de outras idades, adorei e com certeza voltarei mais vezes para acompanhar. Um abraço 😉
Olá, caro leitor, boa noite. Muito obrigada pelas boas palavras. Ser jovem é bastante complicado. No passado e no presente, em geral os jovens encontram muitas dificuldades e tem crises existenciais. Precisam tomar decisões e fazer escolhas que lhes trarão consequências. Desejo que esse momento que você ora vive, passe logo e que encontre alegria e prazer em viver. Receba meu abraço, inês
Pensei que fosse só eu estar desta forma.gosto de tudo mas parece que sempre falta algo ..sim…seria o prazer ..
Passei maus bocados. Afetos que já se foram. Enganos .aí fica o vazio. ..
O Tempo passa a vida vai caminhando sem tempero. .religião ajuda ..espiritismo alcançar kardec
Tenho fé que algo mude minha história
Por que esta chato de mais…
Enquanto isso estou procurando o caminho a seguir.
Um dia a luz brilha. Espero.
Olá, Venuto, boa noite. A vida vez ou outra nos traz sofrimento. Ninguém está livre disso. Precisamos reagir e buscar uma forma de ser feliz de novo. Desejo que encontre a alegria e, de fato, um dia destes uma luz volte a brilhar na sua vida. Receba meu abraço, inês.
Olá, tenho me sentido assim a alguns dias, como se a vida não tivesse mais sabor, tenho apenas dormido, acordado, tomado meus remedios e comido apenas o necessário para sobreviver. Hoje decidi consultar o dr. google e assim pesquisei: PERDI O GOSTO PELA VIDA. A primeira resposta foi seu blog. Nunca tinha ouvido falar nesse transtorno, nem sei se consegui ficar “feliz” por descobrir que não estou sozinho. Felicidade e tristeza não têm feito parte dos meus sentimentos nos ultimos dias, é uma sensação estranha, é como se eu não fosse humano e me comparo apenas a um animal que tem vivido apenas para sobreviver. Pela primeira vez, graças a você, encontro o fio da meada e sei que posso voltar a ser a pessoa cheia de vida que sempre fui. Obrigado
Olá Péricles, bom dia. Desde já estou torcendo para que você saia desse quadro depressivo, e encontre um caminho bom para voltar a sentir o prazer que é viver. Acredito que no campo da arte você encontrá uma boa saída: aprender a cantar, a tocar algum instrumento, aprender a meditar, a cozinhar com esmero, cuidar de um jardim, amar, cultivar as amizades, praticar o altruísmo sem sacrificar-se, ir ao cinema ou teatro, enfim, haverá algo que o inspirará. Te desejo muita sorte. Receba meu abraço, inês.
To sentindo que vivi o suficiente, que conquistei o que almejava e não vejo horizontes nem nada que me anime, sempre amei jogos mas não consigo mais jogar nada, filmes e series me causam tédio, amigos, sempre poucos, não me atraem mais, depois de terminar o ultimo namoro eu até tentei me relacionar, mas me aborreci e novamente o tedio me preencheu, planejei, pintei, plantei e tudo mais em um jardim em casa, na esperança de alguma euforia mas não. Piorou depois de eu ser demitido devido ao meu estado de saude na época, suspeita de câncer, que me fez fazer tirar duas licenças de 15 dias devido a cirurgias de nódulos, claro que minhas vendas caíram, e como um numero improdutudivo eu fui descartado. Obrigado pelo seu artigo, me deu alguma luz, e vou empurrar com a barriga, logo, talvez, eu encontre um emprego em uma area diferente(é o que almejo) ou, se a necessidade apertar na mesma area, afinal, preciso pagar as contas rs… Um beijo e espero conseguir ser feliz de novo 🙂
Bom dia. Ficarei torcendo para você ter , novamente, momentos de alegria e felicidade. Não temos obrigação de ser felizes o tempo todo. Mas , no mesmo diapasão, não precisamos estar tristes ou com tédio o tempo todo. Precisamos buscar o equilíbrio emocional e a maturidade. Um forte abraço, inês
Olá Ines, obrigada por compartilhar.Meu momento autal não está fácil, muita tristeza e me sinto perdida sem saber o que fazer, além dessa apatia que chega mais perto a cada momento. Não sei o que fazer, mas tenho esperança.
Boa noite, Cláudia. Cultive a esperança de dias melhores. Eles virão. Viver é difícil, eu acho. Todavia, temos de buscar a alegria todos os dias. Ser grato(a) e praticar o altruísmo sempre nos ajuda. Um forte abraço, inês
Puxa, Inês, três anos depois de postar o artigo e ele ainda recebe comentários. E o melhor: você os responde!
Obrigado pelo esclarecimento. Espero que eu encontre a saída.
Um abraço,
Lucas Palhão
Boa noite, Lucas. Veja que interessante, quando escrevi esse post, eu o fiz para desabafar e compartilhar o meu conhecimento do assunto. Jamais pensei que seria tão lido e que “ficasse em cartaz” por tanto tempo!! Todos os dias tem dezenas de visualizações! Dá para entender que a depressão e seus sintomas alastraram-se pelo mundo moderno. Agradeço sua visita ao blog e suas boas palavras. Desejo-lhe muita sorte na caminhada. Persista e cultive a esperança de dias melhores. um forte abraço, inês
Nao tive perda mas tenho medo de perder mwu filho q tem multipla deficiencia ele e tudo q tenho. Nao gosto nem sinto prazer na minha vida so vivo pelo meu filho
Olá, Antonia, boa noite. Não sei o que te dizer, pois sua vida deve ser dura. Mas, como você ama seu filho, esse afeto te alimenta e, certamente, a ele também. Tente encontrar uma forma de ser mais alegre, por exemplo, aprendendo alguma arte tal como cantar, bordar, cozinhar, ler, escrever, cultivar um jardim. Enfim, há de existir algo que te traga mais harmonia na vida. Ficando menos triste, talvez seu filho se torne mais feliz. Receba um forte abraço, inês
Sempre me senti triste, vazio, ansioso, com medo de tudo e da vida, os anos foram passando, e agora aos 48 anos, sou solteiro, mas tenho um filho de 7 (nunca fui casado) e ultimamente com alguns fatos que aconteceram este o gatilho da depressão disparou novamente, e recentemente, cercar de 50 dias, com o falecimento de um familiar ficou mais cinza, pois mesmo nas festas, natal e outros eventos me dava um receio de perder alguém e isso se concretizou. Sinto falta de vontade de fazer qualquer coisa, tudo é sem graça, antes gostava de levar meu filho para passear, ensinar a tarefa, levar a escola agora é no automático, me sinto um morto vivo é o jeito que a depressão nos deixa, não sei o que fazer, onde buscar energia, vitalidade, vontade, o que poderia aliviar essa dor q é na alma, é uma das piores dores que o ser humano pode sentir é a depressão. Nada tem graça, trabalhar, estudar, ajudar alguém, conversar com alguém, fazer amizade nova, levar o filho pra alguma atividade, comprar alguma coisa, orar, sair de casa, cuidar da saúde, nada, nada, nada.
Olá, caro leitor, boa tarde. Sei muito bem o que a depressão nos causa, ainda mais com acontecimentos tristes na família ao mesmo tempo. Sei como é difícil ultrapassá-la. Mas não é impossível. Você não fala em pedir ajuda de algum profissional da área da saúde mental. Acho difícil sair desse quadro depressivo sozinho. Quem sabe onde você mora possa haver um grupo de ajuda mútua entre pessoas com esse mesmo problema. Procure saber. Respire fundo e busque ajuda. Se você reconquistar a alegria de viver, seu próprio filho será mais feliz. Desejo a você muita sorte na caminhada. Receba um abraço, inês
Primeiramente, gostaria de parabenizar por este incrível relato.
Sou jovem e hoje me sinto da mesma forma. A um ano atrás realiza diversas atividades e me sentia sempre para cima, motivado e determinado. Desde o inicio desse ano aparentemente parei de sentir as “coisas”, não sinto prazer em fazer mais nada, todos os dias quando me levanto da cama e apenas para realizar as atividades que são “obrigatórias” no meu dia. Hoje eu não consigo me sentir motivado ou determinado. Acreditei que mudando de cidade e iniciando uma nova vida eu estaria feliz, mas pelo incrível que pareça me sinto apenas mais só. Em alguns dias tenho picos de motivação, mas e algo que rapidamente somem. Já estava com vontade e lendo seu relato estarei procurando um profissional da área da saúde mental. Eu quero é preciso me sentir vivo novamente, ainda tenho uma linda vida para frente e preciso estar disposto a viver.
Obrigado.
Bom dia, Gustavo. Obrigada por suas boas palavras! Faça isso, procure ajuda profissional. Quando a gente não tem alegria na vida, penso que há algo a ser “consertado”. Ninguém é obrigado a ser feliz o tempo todo, até porque isso é impossível, penso eu. Mas viver bem e ter momentos de alegria, é necessário para nossa sanidade mental. A psicoterapia nos ajuda a pensar e a encontrar um caminho. Boa sorte para você. Receba meu abraço, inês
É bem ssim q me sinto sm prazer de viver durmo acordo tido igual exeço minhas funções mas alegria faz muito tempo q não sei o q é tenho45 anos a 30 tomo remédio pra proteção.não sou uma peessoa triste triste mas alegre tambem nao sou vou vivendo um dia d cada vez
Bom dia, Noeli. Compreendo sua condição. Mas, posso palpitar? Já tentou praticar o altruísmo de alguma maneira? Já vi muita gente tornar-se feliz, ajudando aos outros sem prejudicar-se, claro. Será que no seu entorno social não há gente que necessite de sua ajuda? Eu também vivo um dia de cada vez, até porque sou ameaçada de morte todo dia por um câncer, o qual combato. Mas, todo dia procuro ser feliz de alguma maneira, seja escrevendo, lendo, falando com amigos, ajudando quem precisa de mim, assistindo cinema em casa ou fora de casa. E vou vivendo. Não sou infeliz e não desejo morrer. Pense em algo que esteja ao seu alcance fazer e que lhe traga ao menos uma pequena alegria diária. Receba um forte abraço, inês
As vezes imagino que seria muito mais fácil logo pra inicio de conversa nunca ter existido…eu só tento sobreviver até o fim do dia..
Olá, Jess, bom dia. Sabe, eu penso que ninguém está obrigado a ser feliz e amar a vida. Todavia, por outro lado, penso que há possibilidades de um indivíduo aceitar sua realidade e procurar nela uma forma sadia de alegrar-se, de viver em harmonia com os outros ou mesmo cuidar de um jardim, por exemplo. Se for uma doença que o oprime, tal como a depressão, será preciso auxílio médico e medicamentos. Procurar ajuda é fundamental. Não deixar o tempo passar sem fazer nada pra si mesmo, não é justo. Desejo que você saia dessa situação atual. Receba um forte abraço, inês
Nossa , obrigada por esse blog. Há muito tempo venho me sentindo assim, faço terapia há anos, mas nunca soube descrever o que sentia. E ao ler suas palavras me identifiquei totalmente. Não é facil mesmo, estou tentando sair dessa situação, mas ler o seu texto me deu esperança.
Bom dia, Natalia. Que bom ouvir que você tem esperanças em ser feliz. Tem de cultivar isso. Além da psicoterapia, você mesma pode buscar no campo da arte, uma forma acessível de alegrar-se. Boa sorte. um forte abraço, inês
A todos….
Sinto-me idêntico ao relato, nem mesmo vontade em detalhar.
Só aguardo um milagre ou o fim.
Olá, Laércio, bom dia. De fato, viver é difícil e, como bem disse o nosso poeta e cantor Chico Buarque de Holanda em sua canção Roda Viva”, ” tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu…”. Aliás, vou te dedicar essa música! https://youtu.be/g1M7cgm6Yqk
Só posso acrescentar, que aguente firme e busque ajuda profissional da área da saúde mental. Essa atitude já ajudou muita gente, como a mim mesma. Muita sorte daqui pra frente, Laécio, é o que te desejo. Receba um forte abraço, inês
Boa tarde. Fui diagnosticada por edpecialista, por várias vezes, ao longo dos anos com anedonia, sempre achando tratar-se apenas de um cansaço. Tomei limbitrol, seis caixas e esporadicamente clonazepam, por indicação médica. Não dei continuidade por medo de viciar nos remédios ou mesmo surtar , como vemos tantos casos trágicos.
Bom, vi no seu blog e anedonia é tudo o que sinto pelos diversos sofrimentos que a vida nos impõe( ou nós mesmos). Tenho 56 anos, me sinto com 10, 15 a mais tanto na aparência, quanto na energia. Amei conhecer sobre o trabalho de sísifo, mitologia grega, por que entendo que é o que fiz a vida toda , em todos os segmentos da vida. Ainda fiquei desempregada, num vínculo empregatício por décadas perdurado, aviltado, quando conhecedora do direito. São meros desabafos.
Enfim, quero parabenizar por ter contribuido para que eu tivesse maior conhecimento sobre esta minha total falta de prazer pela vida, quando cheguei ser alegre um dia. Peço que continue a escrever suas reais
Bom dia Elizabeth. É bem difícil sair do quadro de anedonia. Mas temos, também, de fazer a nossa parte que é continuar buscando ajuda sempre. Se os medicamentos não deram resultado, quem sabe praticar a meditação, ou a jardinagem, ou tentar escrever seus sentimentos não possa ajudar? Perder o emprego só piora as coisas. Porém, não podemos desistir, temos de encontrar uma saída. Aprender algo é sempre um lenitivo e talvez estudar mais, ler todo dia, assistir a filmes, ir ao teatro, possa ajudá-la. Ficarei torcendo para que você reencontre a alegria de viver e consiga um novo trabalho remunerado. Receba um forte abraço, inês
Também experimento essa sensação de desânimo, a diferença é que não tenho uma razão pra isso. A impressão que tenho é que nasci assim, com essa preguiça de viver e sem conseguir me interessar pelas outras pessoas… O estranho é que não me falta nada na vida pra ser feliz, tenho tudo oq preciso e muito mais do que muitas pessoas a minha volta têm. É como se fosse algo patologico e não vejo como mudar a mim mesma..
Às vezes penso que seja o fato de nunca ter namorado, por não conseguir me relacionar fisicamente e emocionalmente com outra pessoa. Ja tentei muitas vezes me forçar a isso, mas não consegui pois é como tentar ir contra minha natureza. Não sei porque sou assim, mas às vezes acho q isso é uma das razões. Isso é só um desabafo, como disse, eu não acho que consiga mudar pois eu me conheço e estou resignada. Obrigada por compartilhar sua história e fazer q algumas pessoas se sintam acolhidas de alguma forma..
Boa noite, Lorena. Muito obrigada por suas palavras tão gentis. Viver é muito difícil mesmo. E ser feliz também não é tarefa fácil. Penso que ser triste seja uma maneira de ser. Há pessoas alegres e pessoas tristes. Nem sempre se trata de depressão ou outro transtorno psíquico. Entretanto, acho que sempre valerá a pena ir em busca de ajuda profissional da área da saúde mental, ao menos para descartar a possibilidade de algum transtorno que possa ser tratado. Desejo que encontre momentos de felicidade. Boa sorte em sua vida. Um forte abraço, inês
Obrigada. Quero seguir o seu conselho e buscar ajuda, mesmo que já esteja desanimada desde agora hahah Bjos. ________________________________
Boa noite, Lorena. Faça isso. E não desanime não. Na vida há momentos de tristeza, mas há também muitos momentos de felicidade. Vá em frente. Receba um forte abraço, inês
Sinto uma dor na alma, nada tem graça uma sensação de algo ruim vai acontecer sempre, recentemente faleceu um primo de cancer, será a vida é p isso? Como ser feliz, ter paz sabendo que estas coisas nos perseguem e sempre acontecem???
Olá, Laura, boa noite. Penso que cada um deve buscar um sentido para sua própria vida. Sim, nossa morte é certa, mas isso não nos impede de ter momentos felizes durante a vida. Eu não frequento nenhuma igreja, todavia gosto sempre de lembrar-me da Oração da Serenidade, uma prece muito comum em grupos de ajuda mútua, tal como o AA: ” Concedei-me, Senhor a Serenidade necessária, para aceitar as coisas que não posso modificar. Coragem para modificar aquelas que posso, e Sabedoria para distinguir umas das outras.” Pense e reflita sobre essas sábias palavras. E, como digo sempre, busque ajuda profissional para enfrentar a ansiedade e talvez, a depressão. Boa sorte para você. Um forte abraço, inês
Olá Inês. Me chamo Mariana e tenho 31 anos. Me surpreendi com o relato sobre a sua vida e da sua capacidade em seguir em frente mesmo diante de tantos obstáculos, o que me faz sentir vergonha de minha situação atual. Sou casada e moro em outro país há 8 anos. Sempre pensei que chegaria “o dia” em que eu descobriria o que é ser feliz, mas até agora percebo que tenho picos de momentos agradáveis, no entanto continuo no “modo avião” sem saber o que fazer. Tenho medo de muitas coisas e às vezes me litmito em passar os meus dias trancada no meu quarto, não tenho interesse por livros, nem em ver notícias , em aprender coisas novas ( na verdade, eu resisto muito a um novo aprendizado pois jogo tudo para o alto na primeira dificuldade). Me sinto, inclusive, envergonhada em contar sobre isso tendo em vista o que você teve que passar e eu não chego nem aos 10% das suas experiências. Antes eu gostava de viajar e agora nem isso me motiva mais, pois penso no dinheiro e no medo de me acontecer algo. Queria muito ter pelo menos 1% de sua força e decisão. Tenho medo de, quando ficar mais velha, ser dessas pessoas que se arrependem por não terem arriscado mais. Muito obrigada por compartilhar sua experiência e te desejo tudo de bom! Um grande abraço.
Boa tarde, Mariana. Antes de mais nada, muito obrigada digo eu por sua gentileza em escrever-me. Nada de desânimo ou vergonha. A felicidade para mim se compõe de momentos felizes que temos na vida. Mas temos de nos esforçar para conquistar esses momentos de alegria. Olhe, tem um provérbio chinês – eu gosto muito de provérbios – que diz: ” Não se pode impedir os pássaros da melancolia de voar, mas é possível impedir que eles façam ninho em nossa cabeça. “ Então, é a esse esforço pessoal de cada um de nós a que me refiro. Você já pensou em procurar ajuda para sair do “modo avião“? Muitas vezes não conseguimos sair dele sozinhos. Um bom profissional da área da saúde mental poderia te ajudar a saber se é ansiedade, se é depressão ou mesmo … anedonia. Respire fundo e vá em busca do prazer e da alegria em viver. Ficarei torcendo para você conseguir. Receba um forte abraço, inês
Puxa, muito interessante sua visão sobre a vida. Me identifiquei em muito com seu texto…
Boa tarde, Amadeu. Muito obrigada por tuas palavras gentis. abs
Eu me sinto desse jeito. Vivendo apenas por viver sem sentir o menor prazer nas pequenas ou grandes coisas da vida. Levanto por levantar e repito tudo sempta mesmo sabendo que a cada dia estou perdendo um novo dia.
Bom dia, Josilene. Compreendo o que você fala, mas não vais tentar sair dessa situação? Se sabe que está perdendo um novo dia, reaja e procure ajuda. Não desperdice seu tempo de vida. Se você se der ao trabalho de procurar algo que lhe traga prazer em viver, certamente encontrará. Espero que você se ajude. Receba um forte abraço, inês
Prazer, meu nome é Francine é tenho 24 anos. Sempre fui depressiva, desde criança. Minha mãe me contava que eu era diferente, triste e distante de outras crianças. Tenho pensamentos tristes que vão e voltam. Me formei há um ano e até agora não consegui sequer um.emprego. Moro em uma cidade pequena, sem chances de crescimento e por mais que eu tente me esforçar a ficar feliz, eu não consigo. Meus pais me ajudam ainda e isso me deixa pior. Por mais que eles ajudem, sinto que não dão o apoio emocional que gostaria, qualquer coisa que eu diga já é motivo de grandes discussões e isso me faz não ter com quem contar. Não tenho condições de pagar psicólogo, nem de fazer viagens para outro país. Não tenho namorado e meus amigos eu não consigo comentar sobre isso…não sei se conseguiriam me entender ou se julgariam…
Eu estou a beira do abismo, triste, infeliz…as vezes tenho idéias de suicídio e não tenho mais vontade de viver.
Tem dias que estou bem, mas são poucos e raros esses dias…
Talvez eu esteja mto parada, não sei…
Eu não sei o que fazer…
Para onde seguir…
Sinto que vou enlouquecer
Boa noite, Francine. Muito obrigada pela visita ao blog e pela sua confiança em relatar-nos a sua dor. Penso que você não deve ficar parada, tem de se mexer, caminhar, fazer exercícios físicos, buscar alguma arte para extravasar seus sentimentos. Lembre-se de que, infelizmente, não é só você que não tem emprego neste momento. Nosso país atravessa tempos duros. Sei que não é fácil contar com a ajuda de um profissional da área de saúde mental, porém não há nada no serviço de saúde público aí onde vives? Você já procurou saber? Tente afastar-se dessa ideia de suicídio. Se for o caso, busque ajuda no http://www.cvv.org.br . Esse momento sombrio de sua vida vai passar. Mas, dependerá de seu esforço pessoal e de sua coragem para enfrentar esses seus pensamentos negativos. A depressão é uma doença e requer tratamento. Talvez até mesmo tomar algum medicamento. Por favor, vá em busca de algum auxílio aí mesmo em sua cidade, ou pela internet. Ficarei torcendo para que você consiga sair dessa situação. E que tenha momentos melhores neste Natal, e que em 2018 a sorte e a alegria te acompanhem. Receba um forte abraço, inês
Bem tenho 40 e tenho algumas crises que nem eu mesmo me entendo
Sei que preciso de ajuda mas ja me tratei varias vezez de depreciaçã e cada crize que me da vejo mais forte .
sintomas
falta de vontade de viver
choro por motivos torpes
sentimento de perca de alguem muito amado
afastamento de pessoas que me amam como minha família. ..irmão mãe
irritação constante principalmente com filhos e exposo…
oque amo fazer canso rapido levando a desistência sempre .
canseira fisica fisica dores musculares
Cansaços pensamento de morte pensamentos doenças graves falta de memoria concentraçã não consigo me expressar. .em determinados lugares bloqueio ao ser endagada.etc.preciso de ajuda
.
Bom dia, Rosangela. Desejo desde já que você tenha um bom ano de 2018. Pelo que sei, todos esses sintomas que nos conta é revelador de um quadro depressivo mesmo. Como você diz que já se tratou dessa doença mental, gostaria de saber se continua com o tratamento médico. Porque se for de fato depressão, o tratamento não poderá ser suspenso. A pessoa tem de se tratar a vida toda, tomando medicamentos. E, claro, ao lado dos medicamentos será sempre preciso que faça exercícios físicos, e busque fazer algo na vida que possa lhe trazer calma e prazer, tais como: cultivar horta ou jardim, dançar, cantar, aprender meditação, pintura, criar o hábito da leitura, ir ao cinema ou seja, o que estiver ao seu alcance. Como você tem filhos crie o hábito e acostume-se a ler para eles. Ficarei de longe torcendo para você conseguir ser mais feliz. Receba um forte abraço, inês
Mas que Excelente texto!!! Lindo nome (Inês), parecido sonoramente com o da minha mãe (Ignez). Excelente escrita. Profunda. Sincera. Leal a si e ao mundo. Está de parabéns varias vezes. Continue em frente guerreira!!! Bênçãos em sua vida!!!!!
Olá, Magna, bom dia. Muito obrigada por suas palavras tão gentis! E te agradeço a força que me envia. E receba meu forte abraço, inês
Amém Ines!! Que Deus amplie cada vez mais essa sua sabedoria e vontade de continuar… mais um dia… mais um passo. Sem desistir. Expondo ao mundo essa beleza em forma de palavras. Admiração é pouco pra quem olha de fora esse seu mundo! De mil para um milhão… dez milhões… infinitamente, PARABÉNS!!! Bjssss
Olá Inês, digitei sobre Anedonia no Dr. Google e tive o prazer (haha quem diria) de encontrar seu blog. Você escreve muito bem, muito obrigada por todo material desse post! Eu acho que em alguns dias vivo nesse quadro de anedonia só que eu nunca encarei como algo ruim, apenas como uma fase que eu deveria entender e aprender o que pudesse e então seguir o fluxo da vida. Tenho 24 anos e muitos sonhos, vontade de fazer o melhor com as coisas ao meu redor, mas as vezes esse sentimento de apatia me toma de uma forma que eu acabo acreditando que não faz sentido continuar, espero conseguir me lembrar nesses momentos que a vida vai além do que eu sinto (ou não).
Deixo aqui novamente meu obrigada e o mais sincero afeto pela sua escrita.
Boa tarde, Natália. Ah! gostei de saber que sentiu prazer ao ler o que escrevo! Até sorri. Muito obrigada pelo teu afeto. Desejo que você realize tuas aspirações e, por outro lado, vença a anedonia, apatia ou abulia que, vez ou outra, te atrapalha a vida. Viver vale muito. É o que penso. Receba um forte abraço, inês
Bem, depois de ler o que vc relatou, eu me indentifiquei com tudo que você diz, eu não sinto vontade de fazer nada.
Acabei com um relacionamento de 24 anos, não sinto vontade nem de levantar da cama, faço tudo no automático, faço as coisas por obrigação. Obg por escrever isso tudo me ajudou muito 😉
Olá, Sonia, boa noite. Desculpe-me demorar para responder. Fiz uma cirurgia, mas agora estou bem. Espero que você encontre um novo caminho na vida e seja feliz. Não é fácil encontrar a alegria de viver, mas vale a pena buscar. Muito obrigada por suas palavras. Um forte abraço, inês
Olá Inês, sou a Savana, tenho 34a e acho que perdi o prazer de viver. Não sei há quanto tempo estou assim, mas já fazem alguns anos. Depois que perdi meu emprego em 2015 a situação piorou muito. Não consigo sequer fazer o básico do dia a dia, levantar cedo, almoçar, fazer alguma coisa. Não tenho vontade alguma e por isso acabo enrolando na cama um tempão. Às vezes fico me perguntando qual o primeiro passo. Daí levanto, me sinto perdida, e volto para a cama. Eu era uma pessoa feliz, embora não tivesse condições de fazer muitas das coisas que tinha vontade, eu ainda tinha a vontade. E ela era grande. Hoje não tenho mais. Parece que passei minha vida esperando a possibilidade de meus desejos se realizarem, e agora não acho que algum deles se realizará. Já fiz tratamento para depressão e bipolaridade, sem resultados, e no final o médico retirou o diagnóstico de bipolaridade. Eu era uma pessoa que se alegrava com pouca coisa. O simples fato de estar com minha família era suficiente para me animar, me fazer falar alto, e rir. Hoje evito estar com eles por causa dos problemas emocionais seríssimos que eles tem. O estranho é que sempre tiveram esses mesmos problemas mas agora eu não consigo mais conviver e aceitar isso. Meus pais sempre brigaram muito, desde minha infância. Muita agressão verbal por parte dos dois, mas especialmente minha mãe, e as vezes física, por parte do meu pai. Hoje minha mãe é limitada fisicamente, mas sua língua ainda é afiada. E meu pai, extremamente depressivo às vezes bebê, e as vezes bate nela. Mesmo com sua limitação. Então eu me afasto. Tenho marido, nossa vida é tranquila. Não temos muito dinheiro, mas é o suficiente para viver. Eu perdi a confiança em mim mesma depois que perdi meu trabalho. E parece que eu perdi as esperanças também. Eu era bem sucedida até, em meu trabalho. Destaquei-me por buscar o que a empresa precisava e isto foi justamente o que me atrapalhou. Como qualquer pessoa, eu esperava algum reconhecimento por ter ido além. Mas ao contrário recebi minha demissão. Foi muito injusto, de verdade. Eu procuro algo que seja na minha área, física, e estou dando aula duas noites por semana, mas ainda me sinto completamente inútil e sem perspectivas. Parece que eu envelheci rápido demais. Achei seu artigo quando pesquisei “não tenho vontade de fazer nada” no Google, e agradeço muito por ter compartilhado algo tão íntimo assim. Não sabia que existia um nome para esse sentimento. Vou pesquisar mais a fundo sobre Anedonia. Para ver se acho a ponta solta, um recomeço. Espero que você fique bem depois de tudo isso. E o que posso fazer em retribuição a sua ajuda é lembrá-la que haverá uma ressurreição, assim como está escrito na Bíblia, em João, capítulo 5, versículos 28 e 29. Jesus deixou um modelo a esse respeito, quando ressuscitou Lázaro e outras pessoas, e deu uma prova do poder de Deus. O que ele fez em uma pequena escala há 2 mil anos atrás, ocorrerá novamente em breve. Além disso, assim como aqueles foram ressuscitados aqui na Terra, a vista de todos, assim também será no futuro. Por isso, saiba que você reencontrará seu esposo em um futuro breve aqui mesmo na Terra. Se quiser saber mais sobre a ressurreição e a vida na Terra, e no céu, aconselho que faça um estudo da Bíblia com as Testemunhas de Jeová, sem compromisso nenhum. Nós gostamos de ajudar as pessoas, e sabemos que vivemos em “tempos críticos, difíceis de suportar”. Muito obrigada por sua ajuda hoje. Espero ter retribuído um pouquinho! Grande abraço e continue escrevendo! Você escreve muito bem!
Bom dia, Savana. Viver não é nada fácil mesmo. Mas temos de enfrentar a realidade e buscarmos uma boa maneira de encontrar paz interior. Esse seu quadro de anedonia deve estar ligado à depressão que, pelo que me escreve, é uma doença familiar. Penso que você não deve abandonar o tratamento de depressão, pois sei que há remédios ótimos para ajudar. E fazer psicoterapia também, se puder, será melhor. Perder o trabalho é um momento difícil. Sempre foi, mas neste momento está bem pior porque está difícil encontrar outro. Quem sabe dando aulas você volte a animar-se. Estou torcendo para isso! Muito obrigada por suas palavras tão gentis. Um forte abraço, inês
Olá Inês. …li seu artigo e te agradeço pois me ajudou muito…passo por situações traumáticas a três anos e agora, que tudo parece “quieto”, sinto exatamente o que vc colocou: falta de alegria na vida…vou ler os livros que vc indicou e tentar sair do fundo do poço em que me encontro…eu quero voltar a ter a alegria contagiante que sempre tive…o prazer de estar viva….obrigada pela ajuda e fique com Deus 🙂
Boa noite, Silvia. Muito obrigada por suas boas palavras. Vá em busca da alegria, hás de reencontrá-la. Gosto de citar um provérbio chinês que diz assim:” Não se pode impedir os pássaros da melancolia de voar, mas é possível impedir que eles façam ninho em nossa cabeça “. Ficarei torcendo por você. Fique com Deus também! um forte abraço, inês
Oi, Inês! Tudo bem? Queria dizer que gostei muito do teu texto. Fiquei simultaneamente comovido e contente ao saber que você conseguiu encontrar formas de administrar melhorar o sofrimento e seguir em frente mesmo depois de todas as turbulências pelas quais você teve que passar. O fato de você não ter desistido é um incentivo valioso às pessoas que passam ou ainda passarão por desafios semelhantes. Parabéns pelo esforço, e muito obrigado por compartilhar com todos o teu depoimento. Por razões inconscientes, acabei me lembrando de um discurdo de paraninfo proferido por um de meus autores favoritos, David Foster Wallace. Apesar de autor infelizmente não ter conseguido reverter seu quadro depressivo (por conta do qual ele acabou tirando a própria vida), o discurso em questão ajudou e seguirá ajudando muita gente a compreender melhor o que é estar vivo e de que forma eventualmente podemos tornar essa experiência mais fértil e menos dolorosa. Caso você – e quem mais interessar possa – tenha oportunidade de assistir, eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=ticsIl5O8TA
Forte abraço!
🙂
Olá, Renato, boa noite. Sim, está tudo bem comigo. E espero que com você também tudo esteja bem. Não conhecia esse autor e nem esse belo – e um pouco triste – discurso dele. Assisti ao vídeo que você recomendou. Gostei muito. Lamentável saber que suicidou-se. Paciência. Cada um sabe de si. De fato, o difícil para as pessoas adultas é estar consciente do mundo em que vive e da vida das outras pessoas. Fazer escolhas e tomar decisões na vida cotidiana são momentos importantes para cada um de nós. Penso que é melhor enfrentar a realidade por mais dura que seja. E buscar alegria e prazer em respirar, viver, amar, passear, cuidar dos outros, cantar, comer bem etc etc. Tem horas que dá desânimo. É preciso aprender a cultivar a esperança, uma flor frágil. Muito obrigada por suas palavras gentis. Valeu. Receba um forte abraço, inês
Bom dia amiga!
Me encontrei em seus textos e me envergonho um pouco e que eu sou saudável.
O que me aconteceu e que depois que minha mãe morreu de câncer tinha vontade de deixar de viver tbm, so trabalhava e graças a Deus tinha um trabalho que me ocupava todo tempo.Depois que tive filho p erdir meu emprego e não me achava mais fazendo nada fo que gostava, morava em um lugar que eu não gostava e não conseguia mais achar um emprego, e o pior e que eu cada vez mais me entregou a energia não tenho mais vontade de lutar por nada.nem fazer nada por mim nem por ninguém. Me sinto egoísta e incapaz de viver e de fazer alguém da minha família feliz. Queria ter sua força de fazer um trabalho voluntário mas eu não consigo.
Boa noite, Moura. A vida não é justa. Temos de reagir frente os acontecimentos ruins. Você não é egoísta não. Talvez esteja vivendo um momento depressivo importante. Busque ajuda, porque sozinhas acho bastante difícil sairmos do “buraco” em que nos encontramos vez ou outra na vida. Cada um de nós é um. Cada um de nós tem seus próprios sentimentos e emoções. Não se compare com os outros. Por favor, busque ajuda médica e psicoterápica, se é que já não o fez. Insista num tratamento para sua depressão. Há bons caminhos para atravessar esse momento aflitivo. Fico, de longe, torcendo por você. Te desejo boa sorte. Receba um forte abraço, inês
Ultimamente não tenho mais prazer em muita coisa… quando durmo, tenho sonhos bons e confortantes, ao ponto de quando acordar bater um desanimo terrível da realidade e desejar não acordar mais. E Tenho uma normal, sem traumas… simplesmente tudo perdeu a graça.Só acordo por que sou Obrigado.
Olá Ramos, bom dia. Acho que terás de sair em busca da alegria perdida. O nosso cotidiano às vezes nos massacra. Deve haver algo de que você goste, da música, pintura, de escultura, de dançar. Precisamos ter uma atividade lúdica ou então praticar o altruísmo, ajudar a quem precisa. Ou vá fazer caminhadas diárias. Espero que você encontre um caminho certo para você ser feliz. Torcerei por você. um abraço, inês
Bah… tenho 35 anos e já faz 1 que me sinto indiferente a tudo!
Já fui em psicólogo que ajudou um pouco mas penso que é muito caro manter esse tipo de tratamento, tenho quadros de depressão e perdi completamente o prazer nas coisas que mais amava fazer, por conta me distanciei das pessoas e ultimamente nem ouvir a voz dos que amo suporto mais…
Coisas tristes acontecem a mina volta é não consigo expressar sentimentos! Nunca imaginei que eu como cristã sofreria tal situação, mas entendi algo: somos todos humanos e imperfeitos, Deus cuida sim w sempre cuidará de nós mas precisamos levantar do chão e seguir em frente lutando por tudo que foi conquistado, não podemos destruir o que já plantamos. Queria voltar a ser quem eu era, sinto falta daquela pessoa.
Desde criança sofri com algumas coisas e há 2 anos tive uma decepção muito grnade, o stress se instalou simplesmente cheguei ao meu limite: desabei no cansaço mental e dele não consigo sair.
Olá. Isabel, bom dia. Como você está careca de saber, esses quadros de depressão acontecem na vida de qualquer um de nós. De fato, manter um tratamento psicoterápico nos custa muito caro e aí não bolso que aguente. Talvez fosse o caso de procurar um psiquiatra e tomar algum medicamento. Se não tentou tente. Fora isso, seria bom se você tivesse forças para dedicar-se a uma arte, nem que seja a culinária. Cultive um jardim, um vaso de flores. Ouça música. Evite pensamentos passados. Tome chá de camomila todos os dias, num determinado horário, como se fosse um ritual seu. Crie uma rotina. Se não der certo, crie de novo e de novo. Uma hora dará certo e você se acalmará. Não desista de cuidar-se. Ficarei torcendo de longe,ok? Um forte abraço, inês
Nossa!
Quanta semelhanca no que relatastes.
Por alguns momento me vi em ti.
SÓ FALTA AGORA EU PROCURAR A AJUDA MAIS ADEQUADA.
Obeigado pelo relato
Olá. Victor, bom dia. Muito obrigada pelas palavras. Faça isso, procure ajuda. Estarei torcendo por ti. Boa sorte. Um abraço, inês
Gostei muito do seu texto, de suas experiências. Tentar novamente e novamente até o fim! Acho que é isso.
Obrigada!
Bom dia, Ana Paula. É isso. Nunca desistir. às vezes não dá certo, mas outras vezes dará. abraço, inês
Oi Inês,
Tem algo escorrendo na minha face, são lágrimas. É isto é ótimo porque estou plenamente triste neste momento e pelo menos é uma emoção!
Agradeço por você ter compartilhado seu sentimento e ter exemplificado tão bem para q eu pudesse entender q estou anedótica.
E vc, como está neste momento?
Ainda não sei o q fazer mas já não vou desmarcar o psiquiatra q está marcado a 3 meses!
Olá, Márcia. É sempre bom sentir emoções, sejam elas alegres ou tristes. Sabe, neste momento eu não estou bem mas por outros motivos de saúde. Agora estou me recuperando. Muito obrigada por tuas boa palavras. Desejo-lhe muita sorte e que encontre um bom profissional que compreenda teu sofrimento. Sempre em frente. Um forte abraço, inês
Adorei a matéria !! Nunca tinha lido sobre o tema é achei extremamente pertinente!!Um belo exemplo de vida e superação !! Parabéns !!👏🏻👏🏻👏🏻
Boa tarde, Isa. Muito obrigada por tuas boas palavras! Um forte abraço, inês
Olá, Isa. Muito obrigada por tuas belas palavras. Sempre nos fazem bem. Um forte abraço a você, inês
Texto perfeito, vc escreve muito bem dá gosto de ler, faz varias referencias a outros livros e a mitologia grega. Lendo o seu texto vejo que não sou só eu que passo por isso, venho a pensar que o segredo da vida é só viver, continuar respirando, lutando e fazendo ao maximo pra conseguir ficar bem, passamos por altos e baixos mas ainda estamos aqui, tento nao esmorecer. Te desejo felicidades, um grande abraço.
Boa tarde, Alan, muito obrigada por tuas palavras. Também e desejo sorte e muitas felicidades. Um forte abraço.
Olá Inês!!! Tenho 31 anos, não sinto prazer em nada, sou ansiosa, vivo triste, sempre fui uma pessoa introspectiva, mas disfarcei por anos com sorrisos, cantos e outras atividades, mas hoje cheguei ao meu limite , sofri violência sexual quando criança, passei por outras situações na vida. Onde moro muito difícil encontrar ajuda psicológica, muito caro ir a outra cidade. Devo procurar ajuda psiquiátrica?
Olá, Deborah. Se eu fosse você não exitaria em buscar ajuda com um médico(a) psiquiatra. Espero que você encontre um bom profissional que compreenda teu sofrimento. Desejo-lhe muita sorte nessa caminhada. Não desista. Um forte abraço, inês
Oi amiga
Oi, Andrea.
Descobri por acaso esse blog, me sinto assim, eu tinha um sorriso 24 horas. todos falavam da minha alegria mesmo na tristeza.
passei por muitas dores emocionais, incluindo tratamento da minha mãe de quase 3 anos e seu falecimento. em seguida meu filho de 16 anos foi preso inocentimente e por não consegui tirá-lo nem provar sua inocencia estou me sentindo um lixo, fracassada fazem 6 meses nisso. Por saber da sua inocencia me culpo cada segundo da vida. Eu sou casada, trabalho tenho mais um filho de 8 anos. ja fiz de tudo um pouco na vida, tenho muitas profissões. Estou cansada… nao estou conseguindo lidar com isso. Já fui ao psicólogo mais vai e volta essa sensação de vida sem sentido. não consigo sentir vontade de viver… cansei de tentar…todos vêem minha situação… choro incessantemente…acho que vou ficar louca. nem sei… alguem me ajuda…
Olá, Jo, boa tarde. Desculpe-me a demora em responder, mas estive muito doente. Por acaso você já procurou um médico psiquiatra para ajudá-la? Me parece que todo esse sofrimento te levou à depressão. Muitas vezes só a psicoterapia não é suficiente. Procure um médico. Desejo sorte para você e que reencontre a alegria de viver. Um forte abraço, inês
Olá Inês tudo bem?
Meu nome é Jéssica e não passei por nem metade dos seus problemas e perdas, e tenho os mesmos sintomas, é muito ruim conviver com isso…, Sua matéria foi muito esclarecedora e completa com vários exemplos e as indicações dos livros foram muito boas!!! Obrigado ! E parabéns pelo lindo trabalho.
Bom dia, Jéssica. Muito obrigada por suas boas palavras. E boa sorte para você. Um forte abraço, inês
Obrigada por esse post Inês!
Tenho menos de metade da sua idade mas sinto essa profunda anedonia. É triste sentir que estou perdendo bons anos da minha juventude sem vontade de sair de casa, sem vontade falar com ninguém, nao sentir mais prazer em comer, beber, ouvir músicas.
En momentos de depressao mais profunda procuro textos assim na internet, em busca de algo que possa ajudar nessa recuperação; a anos lido c a depressão e fases de altos e baixos. Momentos de levar a vida e dar conta dos compromissos e momentos de nao querer sair da cama, e de chorar sem saber bem o porquê.
Bom dia, Thais. A depressão é uma doença de difícil tratamento, eu sei. Mas, não se pode desistir de controlá-la. É preciso buscar não só medicamentos, terapias, mas também alternativas de vida mais prazerosa, se possível. Penso que no campo da arte, seja escrita, dança, música, culinária, desenho, jardinagem ou até mesmo um trabalho social voluntário podem nos ajudar. Desejo-lhe boa sorte e que encontre a alegria de viver. Um forte abraço, inês
Boa tarde, Sra. Inês.
Suas sugestões foram excelentes. Belas composições e um curta-metragem que retrata quase tudo o que sinto recentemente.
Não posso imaginar o sofrimento que você sentiu pelos traumas vividos em seu passado. Mas acredito que foram dolorosos.
A subjetividade de nossos problemas é extremamente particular, então a empatia não passa de uma ideia. Pois não é possível me colocar em seu lugar. Principalmente pela experiência, porque tenho 25 anos. Mas consigo entender perfeitamente a anedonia (termo que aprendi hoje graças ao seu blog). Confesso que me anestesio de outras formas, assim como o personagem do curta-metragem, como os prazeres momentâneos de um filme ou uma refeição. E tenho consciência de que isso é viver. Mas a palavra usada é exatamente a que se define o que eu faço. Anestesia. Eu faço o que faço na minha rotina simplesmente para passar o tempo até estar exausto a ponto de deitar e dormir. É doloroso deitar e esperar o chamado de Morfeu. Fico sujeito aos pensamentos ruins. E são muitos.
Estou em uma situação extremamente complicada. Sou uma estatística da taxa dos desempregados e sem formação universitária. Isso me impede de encontrar um emprego satisfatório. Recentemente tentei entender o que me levou a isso. Pois eu fui por uns meses um procrastinador. Moro sozinho, portanto não me incomodava com bagunça. A higiêne domicilar foi completamente abandonada. E isso me levou a abandonar a higiêne pessoal. Depois de um tempo simplesmente existindo, percebi que estava perdido. Eu me abandonei. E agora não consigo me encontrar. Eu ainda não procurei ajuda profissional. Estou depositando minha esperança nisso. Não sou religioso, então não tenho com quem conversar intimamente. Meus familiares próximos não entendem… ou não querem entender. Enfim… agradeço pela sua contribuição. Eu leio sobre o tema quase sempre. Mas me identifiquei somente contigo. Obrigado.
Olá, Henrique, bom dia. Muito obrigada por escrever-me palavras tão sinceras e gentis. Procure ajude profissional – psiquiatra, psicólogo (a) ou psicanalista – porque sozinhos acho difícil “sair do buraco” onde estamos. Ao lado disso, também é importante você buscar uma expressão sua na arte, seja música, teatro, escrita, dança, jardinagem etc. O prazer do lazer nos ajuda sempre. Desde já te desejo boa sorte, e que encontre a alegria de viver. Um forte abraço, inês
Nossa! Quantas pessoas a senhora pode ter auxiliado com este texto. As vezes as pessoas têm os sintomas e acham que é normal. Que é o cansaço do dia a dia, do trabalho. Imaginam tudo, menos que seja o cansaço da alma, vamos assim dizer. Parabéns pelo texto!Por explicar tudo de uma forma que as pessoas possam entender, se identificar. Obrigada!
Bom dia, Eliane. Como é bom ouvir suas palavras gentis logo pela manhã! Já iluminou meu dia. Muitíssimo obrigada. Um abraço.
Gostei muito dos texto! Grata!
Bom dia, Carla. Obrigada por sua delicadeza em escrever-me. abs
É muito difícil melhorar depois de traumas. Já fiz dezenas de tratamentos, terapias, o que se pode imaginar. Gosto de pensar que é possível encontrar melhora.
Mas a verdade é que a depressão ainda não tem cura.
Obrigada por compartilhar, e parabéns pela sua força!
Bom dia, Cris. Muito obrigada por suas palavras! Sim, de fato, a depressão parece não ter cura e deve ser uma doença crônica. Mas, tem tratamento médico e psicoterápico. É bastante difícil enfrentar traumas pessoais, mas é possível. Não podemos entregar os pontos ou desanimar da luta. A busca pela alegria é constante. Espero que você encontre um novo caminho que lhe traga prazer e alegria. Torcerei por isso. Receba um forte abraço, inês
Olá ! Gostei muito do seu texto .
Entre as linhas escritas me identifiquei e logo no início percebi que você gosta de escrever .
Eu também gostava de escrever , hoje em dia , não gosto tanto , faço uso de tantos remédios para depressão aguda que ; as vezes esqueço as ordens das palavras e suas ordens gramaticais .
Me isolei dentro de uma bolha e está difícil sair de dentro dela .
As vezes me pergunto para que serve viver ?
Procuro lembrar doa meus 3 filhos que ainda são pequenos e precisam da minha ajuda . E eu … Eu vou tentando segui sem ajuda .Seguindo da forma como consigo, ainda resisto por um tempo .
Estarei acompanhando seu blog.
Parabéns pela coragem e pela vitoria .
Segue meu ctt (31) 98909 -6116
Olá, Alessandra, bom dia. Muito obrigada por escrever-me. Não desista de você. Penso que viver serve para transformar e melhorar o mundo onde estamos. Cada vida importa. E quando se tem filhos pequenos, fato muito importante em uma vida, deveremos proporcionar a eles condições boas de vida. A depressão é uma doença bem difícil, mas o câncer também é. Penso que você precisa buscar ajuda de alguém que a ouça com atenção. Também será preciso buscar alegria de alguma forma: com culinária, jardinagem, música, leitura, escrita, enfim com alguma forma de arte. Não permaneça dentro da bolha, saia dela o quanto antes. Isolar-se é muito ruim para quem tem depressão. Desde já desejo que você recupere suas forças interiores e enfrente a vida. É preciso coragem, e para ter coragem será preciso treino. Um forte abraço para você, inês
Olá Inês, bom dia.
Estou passando pelo que passou no momento, só que penso que deve ter agravado mais pois já faz mais de um ano que sinto isso. Tudo começou com a morte de minha amiga e seu companheiro em um acidente repentino em junho do ano passado, depois disso eu deixei de ver a luz e ter perspectiva para o futuro. No final do ano passado piorou e até a troca de emprego que eu pensei que me beneficiaria nesse problema foi a pior coisa que já fiz, eu saí da minha zona de conforto aonde estava triste mas era o meu lugar e fui para um ambiente cheio de fofocas, um querendo passar em cima do outro e salário baixo. Eu vivi dias horríveis ali aonde até pensei em me jogar na frente de um carro só para não ter de ir trabalhar, por fim não aguentei e pedi minha demissão só que agora não tenho animo de procurar um emprego, não tenho dinheiro pra nada, não tenho família que pode me ajudar (e os poucos que tenho estão morrendo a cada ano) e ainda fui furtada na quarta feira quando voltava de uma entrevista de emprego. Esse sentimento de não saber sobre o futuro e não ter esperanças é horrível e você só sente vontade de se afundar mais e mais até esperar ser puxada de volta para a vida.
Olá, Danyella, bom dia. Muitas vezes, após a morte de pessoas queridas o luto não passa e se transforma em depressão. É mais do que anedonia, pois ela é apenas um sintoma. Penso que você deve procurar ajuda urgente. Se possível, a ajuda de um profissional da área de saúde mental. Alguém que lhe transmita confiança em ouvi-la. Se não puder por falta de dinheiro, procure grupos de ajuda mútua. Busque algum perto de onde more. Não desista de ser feliz e ter alegria no futuro. Respire fundo e vá à luta em busca de uma vida menos triste e frustante. Desejo sorte para você. Receba um forte abraço, inês
oi, tudo bom?
meu nome é Maria e tenho 15 anos. Li seu post e espero que nesses anos que se passaram, você esteja conseguindo lidar melhor com tudo que aconteceu
Também fiquei um pouco curiosa, anedonia refere-se á falta completa de prazer ou apenas a uma diminuição relativamente anormal dele?
eu não sei se é apenas uma impressão minha, mas me identifiquei muito com a maior parte do texto e do vídeo. Mas, eu não me sinto sem nenhum prazer exatamente, digo, eu consigo gostar de ouvir músicas e ás vezes saio com os amigos mas me parece tudo meio agridoce, me canso das músicas rápido demais, mesmo querendo sair normalmente tenho esse sentimento de que seria melhor ficar só em casa e estou constantemente seguindo uma linha de tédio me prendendo à coisas como músicas e pessoas para tentar me sentir mais viva, me livrar desse sentimento ruim que não sai do meu peito (o que não dá certo, claro. Quase como se eu fosse um tipo de buraco negro, em outras palavras), mesmo eu me sentindo estranhamente acostumada com ele. Desculpa se fui muito repentina, mas é que parte de mim sente que tem alguma coisa errada e eu só quero procurar respostas, sabe?
E não me lembro de nenhum evento traumático que tenha me deixado assim nem nada do tipo (apesar de minhas memórias antes dos 12 serem um borrão, acho que me lembraria de algo assim…)
novamente desculpa por incomodar e obrigada por sua atenção
Olá, Maria, bom dia. O tempo ajuda-nos a curar nossas dores. Estou melhor, sim, obrigada. Não, a anedonia não é a falta completa de prazer, mas é um sintoma de cansaço da vida e, talvez, da própria depressão. Muita coisa perde a graça. Por isso sempre é preciso antes de qualquer coisa, descartar a depressão que é uma doença. Por isso é importante consultar sempre um profissional da área da saúde mental. Aprendi na minha caminhada, que o tédio e a solidão, desde que na certa medida, fazem bem a cada um de nós. Precisamos de um tempo para reflexão. Mas, se esse estado passa da medida do razoável, teremos um problema a resolver. Na adolescência é comum essa sensação de insatisfação com a vida. Faz parte de nossa formação psíquica. É o que penso. Mas penso também que você deveria buscar ajuda. Consultar um profissional, seja psiquiatra, psicanalista ou psicólogo, para afastar suas dúvidas. Desejo boa sorte a você. Obrigada por escrever-me. Um forte abraço, inês
Olá dona Inês, primeiramente quero dizer que fico feliz pela senhora estar melhor, apesar que como a senhora mesmo disse, é uma luta eterna, dia após dia (ou pelo menos é como eu penso). Eu tenho 25 anos e desde que me entendo por gente carrego esse fardo comigo, nunca estou satisfeito com nada e quando consigo alcançar tal objetivo eu me auto saboto sabe. É como se eu sentisse que não merecesse tal coisa. Exemplos é quando eu consigo um bom emprego, ganho bem e em dois anos enjoo e peço demissão ou algo do tipo. Sou uma pessoa muito de boa, só trancado no quarto, jogando vídeo games, lendo livros… Talvez além da Anedonia eu sofra de outros transtornos como depressão, síndrome do impostor, enfim… Nasci com defeito. Não tenho prazer em nada sabe, faço tudo no automático, tive que amadurecer precocemente sempre fui bem solitário, independente, as vezes as pessoas me acham arrogante porque realmente estou acostumado com as pessoas entrando e saindo da minha vida que me desapeguei de uma maneira que não faço questão de interagir com ninguém. Já procurei ajuda psicológica mas eu não gostei dos atendimentos, era com pessoas “jovens“ da minha idade e parecia que não estavam nem aí pro que eu falava. Então resolvi não gastar mais dinheiro com isso. Atualmente prefiro ficar na minha e não envolver ninguém. De qualquer forma encontrei o blog da senhora pesquisando pra saber se é era “normal“ esse sentimento de não sentir prazer em viver, falo por mim, poucas coisas me agradam e eu conto nos dedos… Dançar, ler, assistir filmes (preferência terror, suspense, animações), ouvir música, jogar videogame e comer chocolate… De resto só faço por obrigação e sempre pensando no pior pra evitar decepções sabe. Isso foi mais um desabafo, a senhora escreve muito bem, tudo de bom e obrigado pela atenção. 🙂
Bom dia, Eduardo. Obrigada por sua confiança em escrever-me. Todos nós nascemos com algum defeito. Não há seres humanos perfeitos. Você me fez lembrar do nosso poeta Drummond que, no Poema de Sete faces, diz: “Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra, disse: Vai, Carlos ser gauche na vida.” Como você bem sabe, Moisés, a vida é duríssima. Tem horas que cansamos. Daí é preciso parar e descansar. Penso que não seja normal ser feliz ou ser infeliz. O equilíbrio entre a tristeza e a alegria em nossas vidas cotidianas seria o ideal. Sei que é difícil. Vivo isso. Mas tenho por hábito enfrentar as dificuldades que encontro pelo meu caminho. Não sou pessimista e também não sou otimista demais. Não creio na teoria do pensamento positivo. Mas, sempre tento ver a realidade à minha volta e encará-la com esperança. O pessimismo não é bom conselheiro. Nossa vontade tem de ser otimista, penso eu. Viver é um privilégio e desejo contribuir nesta vida com algo que ajude as outras pessoas a serem mais felizes. Por isso escrevo. Faz bem para mim e para os outros. Como você eu também gosto de dançar, ler, ouvir música, comer chocolate, assistir a filmes…mas não os de terror…rsrs. Não sei jogar videogames. Adoro conversar com amigos (as). Espero que você continue vivendo bem e que encontre prazer em alguma arte, tal qual o teatro, a culinária, a jardinagem, a pintura etc. Tudo isso é terapêutico e às vezes nos cai melhor do que a psicoterapia. Boa sorte a você. Receba um forte abraço.
Oi querida
seu texto me salvou hohe e eu sou grato. Amanhã talvez eu queria acordar e ler de novo.
Tenho sofrido bastante por dentro.
Eu não sei como vai ser.
Moisés
Bom dia, Moisés. Muito obrigada por escrever-me. Na minha caminhada aprendi a viver um dia de cada vez. E, também, aprendi a cultivar a esperança sempre. De muito tem me valido essas lições.Buscar um sentido para nossas vidas é uma tarefa permanente, penso eu. O sofrimento faz parte da vida, mas podemos não nos entregar totalmente a ele. Espero que você ultrapasse esse momento de tristeza e encontre alguma alegria em seu caminho. Receba um forte abraço.
Inês, gostei muito desta explicação esclarecedora. A única dúvida é, existe cura p isso?
Bom dia, Sibila. Quanto a sua dúvida, penso que não se pode falar em cura de um sintoma psíquico. Não é propriamente uma doença. Mas há métodos e técnicas psicoterapêuticas para ultrapassar esse sofrimento. Há a prática da meditação que ajuda muito, por exemplo. E a pessoa que sofre com isso, tem de desejar tratar-se. Cabe a ela o esforço de ultrapassar esse obstáculo, frente a alegria de estar viva. É isso o que penso. Um abraço para você.
Olá Inês, procurando no google algo sobre viver triste, desanimada, sem graça pra nada, achei o seu blog, me identifiquei muito, ja tive depressão, já fiz tratamentos com medicamentos psicotrópicos e terapia em grupo há tempos atrás, mas atualmente não me sinto bem, acho que estou num quadro depressivo ainda, já faz uns 2 anos que parei cm os medicamentos, mas sinto muita tristeza, angústia, vontade de chorar, e não tenho vontade de sair, me afastei de todos, só saio pra trabalhar, nem amigos tenho mais, me tornei anti social eu acho. Tenho um filho de 14 anos, moramos só eu e ele, acho que sempre tive tendência à depressão pq já na adolescência apresentava sintomas, mas ai na vida adulta depois de uma separação conjugal na qual sofri muito e sofro ainda, isso me levou à depressão, foram idas e vindas, e acabou não dando certo msm, agora faz 1 ano e meio da ultima separação, ele fala em voltar, tava ameaçando até tirar a própria vida há uns dias atrás e dizendo que a culpa seria minha, mas me sinto sem saber o q fazer em relação à isso, lembro dos momentos bons que passamos e isso me causa muita dor e frustração pelo que minha vida é hj, cm certeza eu tbm errei no meu casamento pq sou cheia de defeitos, ele era uma pessoa boa mas tinha problemas com álcool, e por fim houve traição tbm da parte dele, msm assim anos depois o perdoei e aceitei ele de volta, mas as coisas já não eram iguais devido ao ocorrido anteriormente, e no fim acabou acontecendo novamente, o problema dele cm alcool continuou e eu acabei pegando novamente indícios de traições dele, e com isso veio a separação novamente, foram umas 3 vezes entre idas e vindas, na ultima vez q voltamos ele tinha ficado internado em uma clinica de recuperação devido ao alcoolismo, qdo saiu ficou tempos sem beber e resolvi voltar novamente cm ele, tentando restaurar nossa relação, nosso casamento, nada era como antes por conta de tudo né, separações, desgastes emocionais, mas enfim eu queria meu casamento de volta, ele ja não bebia, voltou a estudar, e estava indo td bem a medida do possível, até que um belo dia peguei ele falando ao celular cm uma pessoa, me falou q era o chefe dele desligou assim q cheguei, como viu q fiquei meio desconfiada ele falou q se eu quisesse ligaria de volta pra eu ver, pedi q fizesse isso, nisso ele ligou e ja foi falando rapidamente como se estivesse falando com o chefe dele, mas eu tomei o celular da mão dele e coloquei no ouvido, ouvi uma voz de mulher perguntando pq ele havia chamado ela por nome de homem, eu fiquei em silencio, desliguei o celular muito nervosa e perguntei quem era, ele falou q era uma conhecida, amiga, sei la, eu muito nervosa voei no pescoço dele, queria saber quem era e pq havia mentido pra mim, mas ele não me falou.
Tomei posse do celular dele e comecei a mandar msg pra pessoa me passando por ele, e pra minha infelicidade descobri q era a msm mulher q ja tinha um caso cm ele no passado e q infernizou muito minha vida, e ela foi entregando através das msgs q os dois continuavam saindo. O mundo desabou na minha cabeça mais uma vez, ele negava dizia q não tinha nada cm ela, q só ligou pra saber quem é q tava mandando msgs pra ele, então pedi q provasse pra mim q não tinha ligações cm ela, q pedisse o histórico de ligações na operadora de telefonia e me mostrasse, mas ele ficou enrrolando enrrolando e eu o pressionando, até q marcamos um dia pra irmos juntos à loja da operadora, ai ele foi pra escola e não voltou no horário combinado, foi aparecer em casa a tarde e embriagado, ou seja, teve uma recaída no vicio, e disse q foi pq fiz muita pressão sobre ele, a partir dai voltou a beber aos poucos e a cada dia mais e por mais que eu adiasse pq ficamos ainda um tempo juntos mas a separação acabou acontecendo novamente, eu me vi muito mal, parecia q estava vivendo de novo o que ja tinha vivido lá atras, vendo meu filho sofrendo tbm pq não queria q o pai dele saisse de casa, foi horrivel, e ainda é, pq hj me sinto muito frustrada, fracassada, e ainda me sinto um tanto culpada por ele voltar pro vicio, ele msm diz que foi por causa de pressão minha, vivo deprimida e não vejo graça em mais nada, faço td q tenho que fazer, saio para trabalhar, cuido da casa, do meu filho , mas td no modo avião como diz vc, no automático,ele quer voltar, mas nem sei mais o q pensar a respeito, sei que sofro cm toda essa situação, nas primeiras separações até q depois de um tempo consegui me envolver cm outras pessoas, tive alguns relacionamentos, assim meio as escondidas, sem me expor, mas não deram certo tbm, mais uma vez me decepcionei, e hj em dia não consigo mais pensar num novo relacionamento, sinto um bloqueio dentro de mim qdo penso nisso, a imagem do meu ex, a nossa vida , o meu casamento ainda é forte dentro de mim, e como disso me sinto muito triste, frustrada, deprimida.
Olá, Lara, boa noite. Obrigada por escrever-me. Penso que você deve retomar seu tratamento médico para controle de depressão, com rapidez. Esse tratamento não deve ser abandonado. Talvez, você esteja sendo manipulada pelo ex-marido alcoólico. É muito comum esse traço de personalidade em dependente químico. Procure um grupo de familiares de alcoólicos chamado Al-ANON. Sei que ajudam muito as pessoas que tem relacionamentos complicados em casa que envolvam abuso de bebidas alcoólicas. Como não sou profissional de saúde mental, não sei te dizer mais nada, exceto que não se acomode na tristeza e busque ajuda. Desejo boa sorte no seu caminho. Um forte abraço
Artigo maravilhoso!!! Ajudou bastante! Obrigada pelo carinho de poder compartilhar um pouco de seus momentos conosco!
Desejo um punhado de felicidade pra voce querida!
Gostei das musicas tambem….parabens
Estarei voltando para minha terapeuta, preciso muito de ajuda ainda…
Um beijo
Olá, Fernanda, boa noite. Muitíssimo obrigada por suas boas palavras! Cuide-se bem. Desejo a você boa sorte na vida. Receba meu forte abraço.
Oi. Me vi no seu artigo. Ainda não achei a solução. E você? Como está?
Bom dia, Valéria. Espero que você encontre ajuda na busca de um bom caminho para achar prazer em viver. Quanto a mim, estou relativamente bem. Após o ano de 2014 quando escrevi esse post, em 2016 descobri metástases do meu tumor ocular, localizadas no fígado. Desde então, luto bravamente para continuar vivendo. E nessa luta para controlar a doença, não cabe a anedonia e muito menos a depressão. Vivo um dia de cada vez, e tento ser feliz nesse dia. Num dia consigo, noutro não. E vou levando. bj
Bom dia! Muito bom o seu artigo! Tem muita gente passando por momentos semelhantes e se identifica com suas palavras e emoções. A mim ajudou a ver que sinto momentos de tristeza, mas acredito que não tenho depressão. Viver é muito bom, mas aos 69 anos com certeza existem certas limitações. Bem, vamos substituindo algumas coisas por outras e vivendo um dia de cada vez, com sabedoria.
Obrigada por compartilhar os seus momento. Hoje me ajudou bastante.
Bom dia, Ana Maria. Obrigada por escrever-me boas palavras. Desejo que você encontre alegria e esperança no seu caminho. Um forte abraço, inês
Olá Inês acabei de descobrir seu blog por acaso, adorei seu artigo! São tantos comentários que você recebe, parabéns! Eu acessei seu artigo porque realmente estou passando por isso. Tenho 28 anos, sou professora e sempre fui alegre e cheia de vida, apaixonada por viajar, sair com os amigos, ouvir música, ler livros assistir filmes, escrever, curtir a família etc. Mas infelizmente o sofrimento bate na porta de todo mundo e um fato que aconteceu me fez perder a alegria e o prazer nas coisas. Estou dofrendo muito com isso e seu texto me consolou. Eu sinto que tudo a minha volta me incomoda e nada é do jeito que eu gostaria que fosse, é um sentimento horrível mas estou lutando muito pra sair disso. Sei que vou sair um dia. Amei seu blog, sempre voltarei aqui. Grande abraço!
Bom dia Larissa. Não desista da luta de voltar a ser feliz. A gente sempre vive momentos mais tormentosos um dia ou outro, mas temos de assimilá-lo e não deixar que nos paralisem. Muito obrigada por tuas palavras. Sempre me dão alento. Receba um forte abraço, inês
Olá, gostaria de dizer que li todo seu texto suas palavras seus momentos que marca cada detalhe senti em minha vida. Minha vida ficou assim chegou a este limite de aceitação de tudo. Perdi toda a alto estima de querer aparentar melhor ou querer me sentir mais jovem. Não tenho mais essa vontade tbm. Hoje tenho medo até de voltar a trabalhar de ser aceita a um novo emprego. Sei la me parece que minha vida passou. Mas não fico triste quando vejo as pessoas conseguindo alguma colocação Boa fico muito feliz por isso. Só não me vejo competindo novamente de novo e de novo. Não tenho mais entusiasmo para isso. Obrigada por seu estudo a este respeito do nada achei aqui e me identifiquei. Acho que foi pra mim mesma. Vou estudar mais sobre isso.
Um abraço!!
Olá, Mari, boa noite. Muito obrigada por escrever-me. Busque ajuda profissional na área da saúde mental. Foi o que fiz primeiro, para descartar problemas mais sérios, tal qual a própria depressão. Fui alertada por uma psicóloga e busquei mais informação. Não é normal ser sempre insatisfeita ou ser indiferente com as coisas do mundo. Não é preciso ser feliz o tempo todo também, porque a vida é dura muitas vezes. Mas precisamos encontrar a alegria de viver. Desejo muita sorte para você nessa caminhada. Um forte abraço, inês
me sinto perdida nas palavras até mesmo em agradecer pela luz que me abriu uma frestinha dos olhos durante essas leituras (relato da Inês e dos comentários aqui postados). sempre fui muito ativa, daquelas ativas em que 24 horas era pouco pra tanta coisa que desejava realizar durante o dia. mas hoje me sinto vazia…como se nada preenchesse minha agenda que pudesse colorir…estranhamente mesmo porque quando olho no espelho procuro vestígios daquela mulher menina alegre e não encontro nada. e esse nada me incomoda muito. pois sei que no fundo minha essência não é essa que esta diante desse texto desconexo e que até pra seguir uma linha de raciocínio claro e definido está muito difícil.
Bom dia, Adriana. Penso que você deve procurar ajuda de um profissional em saúde mental. É muito difícil sair dessa encruzilhada sem algum apoio. Falar sobre si é um desabafo e irá trazer-lhe um pouco de paz. Eu desejo que você reencontre a energia e a alegria de viver. Receba um forte abraço, inês
Adorei a matéria muito esclaredora, e apesar me identificar muito com seu relato, tem alguns pontos divergentes. Sinto esse total desânimo e deixo de fazer muitas coisas do meu cotidiano que vão se acumulando, tipo roupa para lavar, guardar, arrumar e limpar meu quarto, sair para me divertir, etc…. mas essa prostração é super real. Obrigado foi muito bom ler seu texto. Lamento que não tenha as oportunidades de tratar como você. Mas já é um grande estímulo viver um dia de cada vez 🤝🕊
Bom dia, Evellyn. Muito obrigada por suas boas palavras! De fato, todos nós deveríamos ter um bom atendimento quando adoecemos psiquicamente. Sei que isso não é possível para todos no nosso Brasil. Mas, reconhecer que precisamos de ajuda e que temos de controlar nossa ansiedade vivendo um dia de cada vez, é fundamental. Eu desejo sorte para seu caminho. E que encontre forças para enfrentar tuas dificuldades. Receba um forte abraço, inês
Ola nossa me indetifiquei em algumas partes, parece estranho para alguem da minha idade 16 anos passar alguma coisa do tipo. As vezes tenho dias de crise depressiva teve dias que me trancava no quarto e nao queria nada. Mas essa fase ja passei. Eu tenho vivido desse geito que vc descreveu, so o minimo necessario para viver, como uma maquina. Nao tenho muita vontade de sair e fazer as coisas, mas com algum esforço vou sem vontade. As veses tem dias menos piores, a outros em que me pego chorando pensando no sentido das coisas. Mas eu ja decidi que nao vou me suicidar coisa em que eu pensava muito. Enfim mas nos ultimos dias tem sido assim um de cada vez que nem voce comer uma comida sem gosto nenhum. Eu nao me importaria de morrer mas nao vou me matar, se for para eu morrer sera na hora certa. Tem dias que vou na igreja e esqueço tudo, fico alegre alguns minutos, mas ao chegar em casa a monotonia volta. As veses vejo pessoas felizes me pergunto porque eu nao sou feliz e nao consigo ter um sorriso. Nao tenho inveja da vida de ninguem e a minha esta boa ha piores tudo esta bem. Eu sou grato por tudo que eu tenho. Mas aquela vontade de sonhar e descobrir o mundo que todo jovem tem, aquela vida que eu tinha parece que se foi com o tempo.
Boa noite, Jhonn. Primeiro, obrigada por escrever-me. Sabe, aos 16 anos também é difícil viver. Às vezes, a gente não vê sentido na vida. Mas, gostei de ler que você, apesar de tudo, é grato ao que tem. O que posso te dizer é que, primeiro, seria bom saber se você não sofre de depressão. Só um médico poderia avaliar isso. A depressão é um transtorno mental sério e que exige tratamento. Poderá não ser isso, mas uma fase de questionamento normal da vida. Todavia, é sempre importante a gente não sofrer sozinho. Temos de buscar ajuda de um amigo/a, um parente, um psicólogo, enfim, alguém em que possa confiar. Falar sobre nossos problemas é terapêutico. Busque uma expressão artística como canto, música, jardinagem, desenho, dança. Ficarei torcendo para que você encontre a alegria de viver. Desejo desde já um Bom Natal e um Ano Novo bem feliz! Um abraço. inês
Olá, achei sua história de pura superação, te achei uma guerreira pois vc nunca se sentou e se lamentou pelo contrário foi Valente e procura até hj uma maneira de vencer… depressão é horrível, parabéns q Deus te guarde!
Olá, Alex, boa tarde. Muito obrigada por suas palavras. Desejo que você tenha um Bom Natal e um Ano Novo com saúde e esperança! um forte abraço, inês
Eu tinha tantas coisas pra fazer, mas nunca tinha tempo, ao visto que hoje tenho todo tempo do mundo e não faço nada, tinha sempre um sorriso no rosto e uma palavra de conforto e confiança, mas hoje não tenho nada, tinha riso e alegrias e uma imensa esperança, pois hoje não tenho mais, hoje tenho uma tristeza profunda e uma dor que não me permite seguir em frente, não tenho nenhuma doença no corpo, mas a minha alma está se esvaindo em tristeza, não tenho forças para sair do poço em que estou, só consigo me afundar mais e mais, tento buscar um pouco de coragem, mas é tão pouca que logo se acaba. Então não sei o que fazer, sei que não é justo falar disso, mas preciso, pra não perder o pouco de razão que me resta. Sei que pode ser passageiro, mas e se não for?
Bom dia, Helena. Bom ano novo para você! Desculpe-me a demora em te responder, mas eu não estava bem. Agora estou. Vamos lá. Primeiro penso que você precisa pensar e descobrir se há um razão forte para sua tristeza: desemprego, problemas familiares, decepção pessoal ou algo assim. Segundo, é preciso buscar ajuda e desabafar como você fez aqui. Se puder consultar um médico(a) psiquiatra ou um psicólogo(a) acho que seria ótimo. Um terapia cognitiva sempre ajuda, penso eu. Bem, mas se não estiver ao seu alcance, procure ajuda de amigos(as) mesmo. E tente dedicar-se à meditação, aprendendo a fazê-la. Fazer exercícios físicos – por mais que a gente os odeie! – sempre ajuda-nos. Fazer caminhada acompanhada de alguém que você goste. Busque também dedicar-se a algum campo da arte, seja música, canto, pintura, jardinagem, cinema etc. Haverá algum campo desses que você poderá gostar e dedicar-se a ele. Enfim, Helena, ficarei torcendo para que você encontre um caminho que lhe traga alegria de viver. Desejo-lhe um bom ano bom. Receba um forte abraço, inês
Estou exatamente assim! Acredito q foi depois do Alzheimer e morte do meu pai. Parece q meu mundo desabou de uma hora para outra. O seu relato é a minha imagem olhada no espelho. Será q consigo me salvar?
Bom dia. Solange. Bom ano novo para você. Conseguirá superar essa fase triste sim. Acredite nisso. Minha mãe está com Alzheimer há 12 anos. Tem hoje 98 anos. Sei bem como é triste ver a decadência física e mental dos pais da gente. Paciência. Nada a fazer, exceto aceitar e cuidar no que for possível. Seu pai já faleceu, mas você está viva. Busque uma saída para você. É preciso buscar alegria no viver, porque a carga é pesada. Não desanime. Toque a vida em frente. Procure ajuda de alguém, pois sozinha é sempre mais difícil. Faça desabafos e, se puder, cantar ou ouvir boa música, faça-o. São alentos. Vá ao cinema. Desejo que você saia dessa tristeza logo, e que tenha um ano novo com mais alegria. Receba um forte abraço, inês
Oi! Gostei muito do que li me identifiquei com algumas coisinhas. Notei que vc escreve com o coração e isso é muito bom. Um forte abraço!
Bom dia, Lilian. Muito obrigada pelas boas palavra. Receba um forte abraço, inês
Olá me sinto assim , não sei se é depressão ou esse cansaço psíquico originado dos problemas de saúde e familiares que enfrento . Só sinto vontade de ficar deitada , quieta no meu canto , sem energia e sem vontade pra nada . O pouco de alegria que sinto parece como a última coisa que me agarro pra não cair de vez , nem sempre minha alegria é verdadeira . Tenho momento feliz , mas os tristes superam e sufocam meu sorriso.As vezes dá aquele ânimo de mudar , de ser diferente, fazer algo que faça eu sair disso . Logo depois vem o desânimo e falta de coragem pra prosseguir no plano. Estou sozinha nessa batalha , sem amigas, sem família que enxergue que não estou bem , meu marido só diz ” vai no medico”, minha filha diz ” fica dia inteiro em casa coçando e vive cansada ” ou seja , eles não me enxergam ou se vê não estão nem aí pra mim. Eu sempre fui uma pessoa que pensa nos familiares e esquece de si mesma, tenho 51 anos e desde que me conheço por gente sempre os familiares em primeiro lugar, agr estou indo na psicóloga mas sem êxito. Queria poder tirar esse desânimo que me deixa tão mal e conseguir achar um pouco de prazer na vida , parece que estou vivendo os dias esperando Deus vim me buscar. Isso é terrível, dói meu peito, tenho insônia, nem prazer em comer ( coisa que eu mais gostava) eu tô tendo , minha vida é ficar em casa , não dirijo, sou pobre , nós nunca viajamos, não saímos pra lado nenhum, moro onde não tem vizinhos,parentes nem ligam pra gente , meu marido nunca me leva passear em 23 anos de casada nunca viajei, nem em época de Natal pra ver o shopping da cidade de São José do Rio Preto me leva ( meu sonho conhecer o shopping) então essa vida me entristeceu tanto é ainda fiquei doente pra ajudar , daí acredito que é isso que me fez entra nesse quadro sem saída. Tenho religião, sou kardecista e me agarro pra num me esborrachar de vez no chão, mas confesso ando muito muito cansada e sem ânimo. Só Deus pra me ajudar 😔
Olá, Valéria, boa tarde. O que você me relata me faz lembrar de duas coisas: a condição feminina de dependência do marido e da depressão. Quanto à depressão, que é uma doença grave, é preciso primeiro ir a um médico(a)-psiquiatra para saber se é esse o diagnóstico. Se for, não bastará fazer tratamento psicoterapêutico, mas tomar medicamentos também. No caso da condição feminina tão comum num casamento, sempre pronta para cuidar de todos e cansando-se. Penso que a religião pode lhe trazer conforto, mas não mudará sua posição na vida. Você terá de transformar sua vida para melhor. Cuidar de si mesma. Busque ajuda fora da família. Procure aprender algo de arte, tal como escrever, ler, ouvir música, tocar algum instrumento, fazer meditação corretamente e tantas outras coisas. Se você mora numa comunidade isolada é mais difícil, mas não impossível. Veja, você achou meu blog e me escreveu!! Já tomou uma atitude! Busque colocar alegria em sua vida, mesmo que seja pela internet. Não fique parada. Evite reclamar, porque isso poderá se tornar um hábito.Reaja. Vale a pena viver, mas nos dá trabalho ser feliz. Muito obrigada pela confiança. Boa sorte. Receba um forte abraço, inês
Grande admiração por vc (pelo texto informativo, pelo carinho com seus leitores, por sua CORAGEM).
Bom dia, Luciana. Muitíssimo obrigada por suas boas palavras. Paz e alegria para nós todas(os). Receba um forte abraço.
Belíssimo texto, e que seja assim, vivendo mais o agora, aproveitando e realmente dando valor pro momento agora. Obrigado pela mensagem. Paz luz e amor pra todos nós
Bom dia Marcus. Obrigada por suas boas palavras. Como canta Gilberto Gil ” O melhor lugar do mundo é aqui e agora ” . Muita paz, luz e alegria para nós todos! Receba um forte abraço.
Olá Inês, Gostei muito do seu texto, bem informativo e emocionante. Li nos comentários que você está em tratamento, como você está?
Boa tarde, Donizete. Muito obrigada por suas boas palavras. E agradeço também a sua pergunta. De uma maneira geral, estou bem. Respirando e fazendo as coisas do cotidiano. Todavia, luto contra metástases do melanoma. Ainda agora, no mês de janeiro, fiz uma exame detalhado, o PET Scan que indicou novo nódulo no osso ilíaco do lado esquerdo. Foi desolador. Havia dias que sentia dor no local, mas achava que era uma dor ciática. Qual o quê! Bem, mudou meu tratamento, retornei à imunoterapia e também estou fazendo radioterapia no local da dor, para fazê-la sumir. Serão 10 sessões. Hoje fiz a quinta. A dor já quase sumiu de vez! É isso. Seguindo em frente. Receba um forte abraço.
Fantástico, Inês. Obrigada por partilhar essa vivência. Me identifico.
Bom dia, Nevenka. Muito obrigada por suas boas palavras. Desejo muita sorte, paz e alegria para você. Receba um forte abraço.
Amei encontrar seu site e ler esse texto, me sinto mais motivada para continuar a luta pela descoberta do sentido da minha vida! Grande abraço.
Boa noite, Alessandra. Muito obrigada por suas boas palavras. Desejo-lhe muita paz e sorte na vida! Receba um forte abraço.
Obrigada por compartilhar sua experiência e conhecimento. Seu relato é exatamente o que eu pesquisava e o texto está tão bem escrito que a leitura fluiu em segundos. Parabéns pelo seu blog, de coração.
Vish! Eu com 19 anos já to assim, não tenho prazer em nada, me contento com o necessário e levo como filosofia de vida a frase ‘shit happens'(merdas acontecem) porque já aconteceram tantas de uma vez que já me acostumei. Sou um mal agradecido mesmo, vou tentar mudar isso!!! Muito obrigado pelo texto!.
Olá, Mateus, boa noite. Muito obrigada digo eu. É duro ser jovem nesse mundo modernoso mesmo. Mas, não desista de encontrar alegria no seu caminho, apesar dos pesares. Busque ajuda. Eu penso que todo arte, por exemplo, nos ajuda muito. Quem sabe cantar, pintar, dançar, ler, escrever, esculpir, dedicar-se à culinária ou à jardinagem, praticar algum esporte. Aprender a meditar eu acho muito bom. E encontrar um amor na vida é ótimo também! Enfim, pense no que lhe traria paz e alegria e vá em frente. Ficarei torcendo por você. Mande-me notícias quando quiser. Receba um forte abraço.
Matheus, to lendo o livro ” A ARTE DE LIGAR O F*DA-SE” Recomendo. É de um escritor jovem, porém ele escreve com muita sabedoria, e ensina algumas técnicas práticas, que além de funcionar perfeitamente, acabam sendo engraçadas. Vale a pena, e é baratinho. Boa sorte!!!
Nunca ouvi nada a respeito,mas é 1 realidade desse mundo louco em que vivemos….a falta de tempo p falar com amigas,frequentar algum curso q tenhamos afinidades,ou mesmo trabalho q nos dê prazer e…até mesmo lucros,nos levam a ficar desmotivada…mas quem tem uma fé num ser SUPREMO Q JA SE MOSTROU A NOS CONTANDO TODOS OS SEUS FEITOS,SEM INTERESSE ALGUM,MUITO PELO CONTRARIO POR AMOR A NOS…SERÁ DIGNO DE SER SEGUIDO POIS” ELE É A PAZ,”…É SEGURANCA,BUSSOLA P NOSSOS PÉS,P NAO CAMINHARMOS EM LUGARES INCERTOS CAUSANDO NOS PROBLEMAS…E Q SÓ QUER O NOSSO BEM…CREIO Q JAMAIS TERA APATIA PELA VIDA OU OUTROS SINTOMAS…ELE SE CHAMA
“JESUS CRISTO”…SABE ONDE ENCONTRA LO? NOS ENSINAMENTOS BÍBLICOS…APRENDA A HOMOLOGAR C ELE A SÓS,CONTANDO TUDO O Q SE PASSA C VC…,diariamente…ELE É O MAIOR PSICÓLOGO DO MUNDO,ELE É FIEL E TE CONDUZIRÁ P LOCAL PERFEITO E VC SE SENTIRÁ ACOLHIDA C AMOR,TAREFAS A CUMPRIR,ENFIM VC SE TRANSFORMARA mas,NAO DESISTA…Q O SR.JESUS FALE AO SEU CORACAO E VC O BUSQUE.DE MENTE E CORACAO…ABR. carinhoso!!!
Muito bom! Obrigada por compartilhar seu conhecimento!
Bom dia , Rose. Sou eru quem agradece suas palavras! Um forte abraço.
Vc é ótima…escreve super bem…senti prazer ao ler essa matéria. Parabéns pela iniciativa!
Foi muito gratificante, ler esta matéria , eu estou com uma depressão muito forte, devido a vários fatores, meu casamento acabou, perdi o emprego a 01 ano e não consigo outro, minha mãe está muito doente, aconteceu tudo de uma vez , e eu me entreguei a tristeza não consigo levantar da cama, só para tomar banho, faço comida porque tenho 02 filhas mas não consigo comer e nem dormir, tenho vontade de morrer a todo momento .
Bom dia, cara Angela. Tantas perdas importantes provocam muita tristeza. E, de fato, poderá não ser só tristeza, mas depressão. A depressão é uma doença mental grave. Busque ajuda profissional por perto de você. Vá a um posto de saúde e peça orientação. É possível que, perto de onde você mora, exista um grupo de ajuda mútua que troque experiências pessoais sobre depressão. Não fique parada, porque é pior. Se você não se ajudar as suas filhas serão prejudicadas. Pense em você e nelas. Fale com as pessoas mais próximas. Talvez um psiquiatra possa lhe prescrever um antidepressivo que a ajude a reerguer-se e tocar a vida adiante. Ficarei torcendo para que tudo se encaminhe para o melhor. Torço por sua saúde e alegria. Receba um forte abraço.
Muito obrigado pelo relato. E você escreve de maneira deliciosa. Parabéns.
Bom dia, prezado Daniel. Muito obrigada digo eu. Um forte abraço para você.
Bom dia, Inês!
Tenho um filho de 18 anos que há alguns está muito apático e desestimulado. Temos tido muitos desentendimentos e estou ficado exausta em não entender o que se passa. Hoje achei seu artigo. Puxa, que leitura esclarecedora. Seu depoimento me deu novo ânimo para continuar a tarefa. Obrigada.
Bom dia, Lucia. Desejo de todo coração que você consiga ajudar teu filho a animar-se pela vida.Ele precisa encontrar uma motivação que possa lhe trazer alegria. Não é fácil, mas não é impossível. Muita sorte para você e ele. Receba um forte abraço.
Que leitura gostosa. Tenho 24 anos, sou bem jovem fisicamente, e acho que já estou vivendo essa exaustão psíquica. Adorei ter lido suas palavras. Obrigado por ter escrito!
Bom dia, Alexandre. Agradeço a você pelas boas palavras! Desejo muita alegria em seu viver. É preciso lutar contra o desânimo, o cansaço, a exaustão. Sonhar com o futuro é preciso. Receba um forte abraço.
Bom Dia Inês.
Sou Rafael, 29 anos, moro em Porto Alegre.
Obrigado por compartilhar teu relato e pelas tuas recomendações de livros e musicas.
Eu me considero uma pessoa jovem, mas que viveu pouco do mundo em relação a outras de mesma idade, ainda que tenha passado por situações bem significativas me me fizeram amadurecer em alguns aspectos de forma muito abrupta, dessa forma me sinto em descompasso com as pessoas para um possível relacionamento afetivo, logo de cara não sou “descolado” ou legal o suficiente, ou sou muito imaturo aos olhos dos outros, sendo assim encontro-me sozinho depois de tantas tentativas infrutíferas, e cada vez mais com mais desejo de estar sozinho e isolado para não ter que encarar situações que me lembrem o quão bom é estar com alguém e que esse não é o meu caso. Eu não me entrego, mas estou cada vez a me isolar mais e mais, e tentando encontrar prazer nas atividades que faço sem encontrar, talvez seja hora de conversar com algum profissional.
Obrigado novamente.
Bom dia, caro Rafael. Sou eu quem agradece a sua confiança e suas boas palavras. Rafael, faça isso, procure ajuda de um profissional da saúde mental. Poderá ser psiquiatra, psicólogo(a) ou psicanalista. Essa é uma atitude saudável. Esse profissional poderá descartar ou não um quadro depressivo. Talvez você esteja apenas passando por um momento ruim na vida. Não desista de você. A vida vale ser vivida com alegria. E ter um amor é muito importante para cada um de nós. Embora, em alguns momentos da vida a solidão valha ouro.
Por favor, não se isole. A sua cidade é bastante movimentada e você tem ao seu alcance algumas oportunidades de aprendizado, tais como aprender a dançar, fazer teatro, aprender música ou participar de algum grupo de ajuda mútua. Busque apoios coletivos também. Como você bem disse, não se entregue. Ficarei torcendo para que você encontre um bom caminho. Boa sorte. Receba um forte abraço.
Que bom te achar aqui. Passo exatamente o mesmo. tenho 47 anos e vivi meu sonho de ir para o exterior e trabalhar um navio de cruzeiro. Conheci o mundo e trabalhei muito por 15 anos. Mas de repente meu mundo desabou. Minha irmã começou ter complicações de diabete então tenho que voltar para a cidade que moro para ajudar meus pais. O pior que detesto o lugar que vivo é não sei como gostar daqui. Amo o mar e sair em lugares diferentes. É o que fazia no cruzeiro. Agora não tenho aposentadoria e tenho que recomeçar e tenho muito medo do futuro. E estou sem energia. No navio trabalho com gente alegre, lá é uma bolha e um estilo de vida.. Vejo o nascer e o pôr do sol e gente do mundo inteiro. Imagina agora né adaptar com essa rotina morna. Não tenho parentes e só duas amigas. É duro recomeçar. Não tenho vontade de sair nem de ver ninguém. Sinto que a vida roubou meus sonhos. Leio muito mas é muito difícil enfrentar essa realidade. Minhá fé é uma montanha russa. Sua história me dá força.
Bom dia, Andreia. A vida nos põe à prova quando menos esperamos. Temos de desenvolver nossa capacidade de reiniciar nossa caminhada a cada dia. Esse baque que você está sentindo pela brusca mudança de modo de vida, vai passar. Sempre que estou próxima de perder minhas esperanças, lembro-me dos refugiados que vagam por esse mundo pois perderam suas casas, suas vidas cotidianas e seus países. Daí reflito, acalmo-me e vejo que meus problemas são mais fáceis de serem resolvidos. Respire fundo e recomece seu caminho. Dentro do possível, encontre uma maneira de viver bem e ter novas alegrias. Desejo muita sorte para você. Receba meu abraço.
Muito Obrigada de coração. Você tem razão. Temos que olhar para traz e ver que não somos os únicos a sofrer. Fique com Deus 🙏
Muito boa matéria!!!
Boa tarde, Marcos. Muito obrigada!
Eu não sabia o que era que estava acontecendo comigo…agora entendi um.pouco pelo menos… é uma fase terrível e horrível… é como nada mais fizesse sentido e já não importa mais eu estar por aqui… Já faço terapia a mais de 1 ano sem progresso por mais que eu me esforce, a dor inicial e sofrimento após a perda da minha cunhada que era como uma irmã e amiga pra mim agora tornou-se um isolamento de tudo…eu só queria que isso tudo terminasse.
Abri até uma loja on line com o nome dela mas não consigo nem cuidar disso, o nome dela era Laís e o nome da loja é Sial (o nome dela de trás para frente) Peace & Love
Boa noite, Daniela, Desculpe-me demorar para responder, é que meu PC pifou. Claro que entendo o que você está passando. Todavia, sei que muitas vezes o luto prolongado por morte de alguém querido, poderá ser sintoma de depressão. E como se trata de um doença, é preciso tratamento médico psiquiátrico. Não bastará só fazer psicoterapia. Portanto, penso que você deveria consultar um médico. Eu fiz isso e foi descartada a depressão. Daí fiz psicoterapia. Vale tentar. Não desista de voltar a ser uma pessoa alegre. Desejo boa sorte. Receba um forte abraço.
Sinto-me um pouco assim apesar de nunca ter tido nada dessas fatalidades que você descreveu. Não sei se terá a ver com a ansiedade ou com o meu excesso de perfeccionismo que me satura a esse ponto. Por vezes ando em modo robot não me interesso por nada ou seja tento viver no meu mundo mas sem me chatear.. complicado isto. Vou fazer um tratamento de 6 meses para ansiedade/depressão a ver se encaro a vida como antigamente. Obrigado por partilhar
Bom dia, Carlos. Você está certo, deve buscar ajuda para sair desse quadro paralisante. Há de dar certo. Desde já te desejo boa sote e que você reencontre o caminho da alegria na vida. Receba um forte abraço.
Boa noite estou bem assim perdi minha alegria faz tempo,não sinto mas alegria e nem prazer em nada.
Bom dia, Angela. Não se conforme com essa perda da alegria de viver. Vá em busca de ajuda. É possível reencontrar a alegria. Encontre um caminho na arte: cantar, dançar, aprender música, pintura, teatro, jardinagem. Muitas vezes é preciso de psicoterapia, outras vezes será preciso ajuda da psiquiatria. Ficarei torcendo para você. Receba um forte abraço.
Oi, Inês! Escrevi um comentário aqui em 2018 e lembro de ler que você estava tratando uma doença, achei você tão jovial e amei seu jeito de escrever, às vezes lembro do seu texto; sei lá, gostei tanto de você, espero que você esteja melhor. Espero não estar sendo indelicada e intrometida mas gostaria de saber, como você está?
Bom dia Deizy. Pelo contrário, acho delicado de sua parte querer ter notícias minhas. Muito obrigada. Sabe, em meados do ano de 2016 eu fui surpreendida com o aparecimento de nódulos metastáticos no fígado, originários do melanoma de olho diagnosticado em 2005, no meu olho esquerdo. Desde então, faço um tratamento intensivo de imunoterapia (quimioterapia) a cada 15 dias. Alguns nódulos somem, outros ressurgem e assim vou vivendo. Não há saída cirúrgíca para o meu caso. A esperança é que o medicamento combata os nódulos. A cada 6 meses faço um procedimento chamado embolização, que objetiva “entupir” as veias que alimentam os nódulos. É isso. Todavia, em geral, sinto-me bem. Sigo minha vida com mais calma e tocando em frente. Espero que você esteja bem. Receba um forte abraço.
Que maravilhosa!! ❤️
Olá. Monica. Muito obrigada!
Obrigada pelo texto.
A resiliência que é necessária à vida me irrita, me enfurece. Nada faz muito sentido. Tenho 31 anos e sinto essa melancolia por toda minha vida. Nada faz muito sentido. Tenho apreço por quem se doa, assim como você fez aqui.
Mais uma vez, muito além dessas palavras, obrigada.
Bom dia Kelly. Muito obrigada por suas boas palavras. Por favor, não desista de ser uma pessoa mais feliz. Nem sempre estamos bem, mas penso que seja preciso gostar de viver. Vale a pena. Procure encontrar um caminho que te leve ao encontro da alegria. Busque um prazer cotidiano tal como cozinhar bem, cuidar de um jardim, dançar, aprender música, namorar, meditar, ler bons livros, dedicar-se ao estudo de um tema etc. Ficarei aqui de longe torcendo por você. Receba um forte abraço.
Perfeito. Simplesmente perfeito. Obrigado por nos ajudar! Luz!!!!
Boa tarde, Adelmo. Muito obrigada por suas boa palavras. Muita luz para você e para nós todos. Um abraço.
Adorei seu texto. Obrigada pelas palavras.
Bom dia, Monica. Fico contente com seu comentário. Obrigada também digo eu. Temos de nos cuidar, porque viver é sempre perigoso. um abraço.
Inês, sou Cecília e tenho 43 anos, sou casada a 22 anos e tenho 3 filhos (18, 16 e 5 anos), tenho ainda algumas alegrias, como a curiosidade da leitura que me traz conhecimento e que me trouxe até o seu post, rs. Gosto de falar pouco, gosto de silêncios, gosto de amadurecer idéias e gosto de buscar autoconhecimento, creio que essas alegrias devam me excluir de ser uma anedonista. Contudo já fui uma jovem muito divertida e cheia de entusiasmo, uma jovem que gostava de ousar. Hoje já não me atrevo e sinto falta, me esforço para ser uma boa filha, uma boa esposa, uma boa mãe, uma boa funcionária, mas fui me deixando de lado, não me esforcei para ser autêntica, primeiramente pq para sermos autênticos temos que admitir alguns pecados, que nos assolam, rs . Vim em busca de alguns parâmetros pq, a alguns anos deixei de sentir prazer sob alguns aspectos, prazer de me embelezar, malhar, dietar, prazer de sair, de estar com amigos, com família, as pessoas foram ficando para trás e eu fui me tornando apenas esposa, mãe e funcionária… as vezes filha da minha mãe, mas exceto por alguns lapsos eu sou metodicamente a mesma e me parece não funciono para mim mesma. Como quase todas as pessoas, acuso o meu marido pela transformação – fui deixando de ser autentica pq isso de algum modo fere ele, se estou alegre, se sou amada, se quero ver pessoas, acusei, acusei, acusei… por anos, mas como num insight dia desses me vi analisando as circunstâncias e vi que eu deixei que as coisas chegassem a esse ponto. Meus traumas infanto-juvenis me fizeram sentir muito medo de tudo, medo de falhar, medo da agressividade dele, e fui me fechando. Mas ele é divertido, não é sempre mas as vezes quer que minha família nos visite, ele não se incomoda se eu fizer academia, ele não se incomoda se eu convido uma ou outra amiga para me visitar, ele nunca me bateu de jeito nenhum, é um bom pai. Notei que a culpa não é dele, mas dos meus traumas e medo de entornar o caldo quando me sinto feliz, e por essa razão deixei de me sentir assim, adiei encontros com as pessoas que eu amo. Atualmente minha zona de conforto é estar em casa, na rotina, sofro de ansiedade mórbida, tratei (isso eu tinha 27 anos na época) de qualquer modo qualquer situação que me tira dessa rotina é um desafio doloroso que eu enfrento ex. festas de aniversarios, dia das mães, natal, ano novo, viagens, etc… Obrigada por seu texto e obrigada acima de tudo por poder compartilhar contigo um pouco do que me tornei.
Pois é, por acaso me deparei com o blog e com este texto bem interessante, tenho tido aos pouco e vem sendo bem frequente já a 6 anos venho perdido o prazer nas coisas que antes tinha, hoje esta quase insuportável as vezes como hoje, sinto uma vontade muito grande em ir para um lugar onde não sei só sei que bem longe de tudo que tenho hoje, sou casado e acordo todos os dias desejando estar longe de tudo.
Querida, eu amei ler cada parte deste texto, me ajudou, muito obrigada ☺️
Vi que o texto foi escrito a muito tempo e espero que estejas bem. Por minha vez, obrigado pela publicação. A tempos me sinto assim e nao tinha a menor ideia do porque e apos esta leitura vejo que preciso buscar ajuda e que posso sim voltar a me sentir viva. Aplausos a voce pela sua garra. Gratidão pela sua ajuda.
Ela faleceu em julho de 2020😭
Boa noite!
Alguém tem notícias da Sra. Inês?
Que já faz muito tempo que não escreve por aqui.
Que mulher maravilhosa! Linda! Inteligente! Realizada! Parabéns Sra Inês, como gostaria de ser a metade do que você é.
Espero notícias.
Querida, gostaria de poder lhe abraçar
Obrigada pelo seu texto
Obrigada por dividir suas experiências,seus pensamentos,seus aprendizados!Você é uma pessoa forte,e não desistir da sua felicidade nos provou isso.Que Deus te abençoe e que seu copo com liquid pela metade,seja sempre um copo meio cheio com perspectivas de transbordamento!
Que pessoa linda e forte é vc! Inspira no dia de hj, alguém como eu que se vê na situação que vc esteve: a falta em ter prazer nas pequenas coisas… obrigada pelo relato. Espero q esteja bem e continue forte.
Olá,
Encontrei seu Blog por acaso, nem sei se ainda escreve nele, mas queria dizer que amei a leitura, ver o seu processo de recuperação é estimulador.
Muitas vezes, me pego questionando a minha felicidade, se realmente sou feliz (dizem que se você questiona algo, se não tem certeza, é por quê a resposta é não rs) mas, acredito que sou muito autocrítica e acabo analisando demais cada aspecto da minha vida.
Ler o seu relato , me fez entender que eu tenho que curtir cada momento em seu momento, viver o agora e não questionar se realmente o estou vivendo.
Enfim, sinta-se abraçada e obrigada por compartilhar!
Eu também estou passando por isso,devido ter passado por situações em relacionamento abusivos ,hoje estou livre desse relacionamento e posso fazer tudo que eu quiser pra ser feliz ,mas infelizmente não consigo perdi a vontade de cantar,dançar que eu sempre gostei, não consigo emagrecer enfim agora que posso ser feliz não consigo totalmente..